1 timoteo

NOTAS DE 1 TIMÓTEO

  CARTA  DE  1ª TIMÓTEO

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Esboço de 1ª TIMÓTEO


Introdução (1.1-20)


I. Instruções a Respeito do Ministério Eclesiástico (2.1—4.5)

A. A Proeminência da Oração (2.1-8)

B. A Conduta Apropriada das Mulheres (2.9-15)

C. Qualificações do Pastor (3.1-7)

1. Pessoais
    a. Irrepreensível (3.2)
    b. Vigilante (3.2)
    c. Sóbrio (3.2)
    d. Honesto (3.2)
     e. Hospitaleiro (3.2)
     f. Apto para Ensinar (3.2)
     g. Não Dado ao Vinho (3.3)
     h. Não Espancador (3.3)
      i. Moderado (3.3)
      j. Não Contencioso (3.3)
      k. Não Ambicioso Por Dinheiro (3.3)
      l. Não Novato na Fé (3.6)
      m. Boa Reputação Fora da Igreja (3.7)

2. Família
a. Marido de Uma Mulher (3.2)
b. Que Governe Bem Sua Própria Casa (3.4,5)
c. Que Tenha Filhos Obedientes e Respeitosos (3.4)

D. Qualificações de Diáconos (3.8-13)

1. Pessoais
a. Digno de Respeito (3.8)
b. Sincero (3.8)
c. Não Dado ao Vinho (3.8)
d. Livre de Torpe Ganância (3.8)
e. Guarda o Ministério da Fé com a Consciência Pura (3.9)
f. Provado e Irrepreensível (3.10)

2. Família
a. Marido de Uma Mulher (3.12)
b. Mulher Piedosa e Fidedigna (3.11)
c. Governa Bem os Filhos e a Casa (3.12)

E. Razões da Igreja Exigir de Seus Dirigentes Altas Qualificações (3.14—4.5)

II. Instruções a Respeito do Ministério de Timóteo (4.6—6.19)

A. Sua Vida Pessoal (4.6-16)

B. Seu Tratamento com os Membros da Igreja (5.1—6.19)

1. Homens Idosos e Jovens (5.1)

2. Mulheres Idosas e Jovens (5.2)

3. Viúvas (5.3-16)

4. Presbíteros e Candidatos ao Presbiterato (5.17-25)

5. Servos (6.1,2)

6. Falsos Mestres (6.3-10)
Parêntese: Exortação ao Próprio Timóteo (6.11-16)

7. Os Ricos (6.17-19)

Conclusão (6.20,21)

Autor:
Paulo
Tema:
A Sã Doutrina e as Boas Obras
Data:
Cerca de 65/66 d.C.

 

Considerações Preliminares

1 e 2 Timóteo e Tito — comumente chamadas “epístolas pastorais” — são cartas escritas por Paulo (1.1; 2 Tm 1.1; Tt 1.1) a Timóteo (em Éfeso) e Tito (em Creta) concernente ao cuidado pastoral das igrejas. Alguns críticos
questionam a autoria destas cartas por Paulo, mas a igreja primitiva corroborava sua autoria paulina. Embora haja diferenças de estilo e de vocabulário nas epístolas pastorais ao compará-las com as outras cartas de Paulo, estas
diferenças podem decorrer da avançada idade de Paulo e sua solicitude pessoal com os ministérios de Timóteo e de Tito. 
Paulo escreveu 1 Timóteo depois dos eventos relatados no fim de Atos a primeira prisão de Paulo em Roma (At 28) terminou, segundo parece, com a sua libertação (2 Tm 4.16,17). Posteriormente, segundo Clemente de Roma
(cerca de 96 d.C.) e o Cânon Muratoriano (cerca de 190 d.C.), Paulo viajou de Roma, dirigindo-se para o oeste, até a Espanha, e ministrou a Palavra de Deus ali, como era seu desejo há longo tempo (cf. Rm 15.23,24,28).
Conforme relatam as Epístolas Pastorais, Paulo, a seguir, voltou à região do mar Egeu (especialmente Creta, Macedônia e Grécia) e aí continuou seu ministério. Durante esse período (cerca de 64,65 d.C.), Paulo comissionou
Timóteo como seu representante apostólico para ministrar em Éfeso, e Tito para fazer o mesmo em Creta. Da Macedônia, Paulo escreveu sua primeira carta a Timóteo, e, pouco mais tarde, escreveu a Tito. Posteriormente, Paulo foi
preso de novo em Roma, quando então escreveu uma segunda carta a Timóteo pouco antes do seu martírio em 67/68 (ver 2 Tm 4.6-8; ver também introdução a 2 Timóteo).

Propósito

Paulo teve um tríplice propósito ao escrever 1 Tm: (1) exortar o próprio Timóteo a respeito do seu ministério e da sua vida pessoal; (2) exortar Timóteo a defender a pureza do evangelho e seus santos padrões da corrupção causada
por falsos mestres; e (3) dar a Timóteo instruções a respeito de vários assuntos e problemas de Éfeso.

Visão Panorâmica

Um dos cuidados principais que Paulo transmite ao seu jovem auxiliar é que Timóteo lute com denodo pela fé e refute os falsos ensinos que estavam comprometendo o poder salvífico do evangelho (1.3-7; 4.1-8; 6.3-5,20,21). Paulo
também instrui Timóteo a respeito das qualificações espirituais e pessoais dos dirigentes da igreja, e oferece um quadro geral das qualidades de um obreiro candidato a futuro pastor de igreja (ver a lista detalhada das qualidades de
ministros e diáconos no esboço supra).
Entre outras coisas, Paulo ensina a Timóteo sobre o relacionamento pastoral com os vários grupos dentro da igreja, como as mulheres em geral (2.9-15; 5.2), as viúvas (5.3-16), os homens mais idosos e os mais jovens (5.1), os
presbíteros (5.17-25), os escravos (6.1,2), os falsos mestres (6.3-6) e os ricos (6.7-10,17-19). Paulo confia a Timóteo cinco tarefas distintas para ele cumprir (1.18-20; 3.14-16; 4.11-16; 5.21-25; 6.20-21). Nesta epístola, Paulo
exprime sua afeição a Timóteo como seu convertido e filho na fé, e estabelece um elevado padrão de piedade para a vida dele e da igreja. 

Características Especiais

Quatro características se projetam nesta epístola. (1) É dirigida diretamente a Timóteo como representante de Paulo na igreja de Éfeso, daí a carta ser muito pessoal e escrita com profunda emoção e sentimento. (2) Juntamente com
2 Tm, ressalta mais do que qualquer outra epístola do NT a responsabilidade pastoral de manter o evangelho puro e livre de falsos ensinos que enfraqueçam o seu poder salvífico. (3) Enfatiza o valor supremo do evangelho, a
influência demoníaca corruptora do evangelho, a santa vocação da igreja e as altas qualificações que Deus requer para os seus obreiros. (4) Fornece a orientação mais específica do NT sobre o correto relacionamento do pastor com
os grupos sociais da igreja segundo a idade e sexo deles.


 

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NOTAS DE 1ª TIMÓTEO 1º

1.3 OUTRA DOUTRINA. Sete anos antes de Paulo escrever esta epístola, advertira os presbíteros de Éfeso de que os falsos mestres procurariam distorcer a verdadeira mensagem de Cristo (ver At 20.29 nota). Agora que isso já estava acontecendo, Paulo exorta Timóteo a confrontá-los com coragem. Este jovem pastor não devia transigir com esses falsos ensinos que corrompiam tanto a lei quanto o evangelho. Ele devia travar contra eles o bom combate (v. 18) mediante a proclamação da fé original, conforme o ensino de Cristo e dos apóstolos (2 Tm 1.13,14). A expressão "outra doutrina" vem do grego heteros e significa "estranha", "falsificada", "diferente".

1.5 O FIM DO MANDAMENTO. O alvo supremo de toda a instrução da Palavra de Deus não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na pureza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia (ver At 24.16, nota sobre uma boa consciência; ver o estudo ENSINO BÍBLICO PARA O CRENTE). No tocante a essa verdade, dois fatos importantes devem ser conservados em mente.

(1) O conceito bíblico de ensino e aprendizagem não é primeiramente transmitir conhecimentos ou preparar-se academicamente. É produzir santidade e uma vida piedosa que se conforme com os caminhos de Deus (cf. 2 Tm 1.13).

(2) O mestre na Palavra de Deus deve ser uma pessoa cuja vida seja uma demonstração de perseverança na verdade, na fé e na santidade (3.1-13)

1.8 A LEI É BOA. Ver Mt 5.17, nota sobre a lei e o cristão; cf. Rm 7.12; ver o estudo A LEI DO ANTIGO TESTAMENTO

1.13 BLASFEMO... PERSEGUIDOR. Antes da sua conversão, Paulo era um violento perseguidor dos crentes em Cristo (cf. At 8.3; 9.1,2,4,5; 22.4,5; 26.9-11; Gl 1.13). Seus crimes terríveis contra o povo de Deus eram motivo suficiente para ele se classificar como o principal dos pecadores (vv. 14,15; cf. 1 Co 15.9; Ef 3.8). Mas porque cria com sinceridade que assim estava servindo a Deus (At 23.1; 26.9), foi-lhe concedida misericórdia e grande paciência, tendo a oportunidade de se arrepender e de aceitar Cristo como Senhor (At 9.1-19). A misericórdia que Deus mostrou a Paulo deve nos encorajar a apresentar o evangelho aos pecadores, confiantes de que o poder e a graça de Deus podem redimir e transformar as suas vidas.

1.18 SEGUNDO AS PROFECIAS. Conforme está dito aqui, houve profecias concernente à vontade de Deus para o ministério de Timóteo na igreja (ver 1 Co 14.29 nota; ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE). Paulo exorta Timóteo a permanecer fiel àquela vontade revelada para a sua vida. Como pastor e dirigente da igreja, Timóteo devia permanecer leal à verdadeira fé apostólica e combater as falsas doutrinas que estavam penetrando insidiosamente na igreja

1.19 FIZERAM NAUFRÁGIO NA FÉ. Paulo adverte Timóteo várias vezes a respeito da terrível possibilidade da apostasia, i.e., o abandono da fé (4.1; 5.11-15; 6.9,10; ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL)

1.20 ENTREGUEI A SATANÁS. A ação de Paulo provavelmente significa que esses dois homens foram excluídos do rol de membros da igreja. A salvação e a união com o corpo de Cristo (a igreja) nos protegem do poder de Satanás. Ser desligado da igreja, por outro lado, deixa a vida da pessoa aberta aos ataques destrutivos e satânicos (cf. Jó 2.6-7; 1 Co 5.5; Ap 2.22). A disciplina eclesiástica visa trazer a pessoa de volta ao arrependimento, à fé verdadeira e à salvação em Cristo (ver 1 Co 5.5 nota).

 

 

 

 

 

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NOTAS DE 1ª TIMÓTEO 2º

2.4 QUER QUE TODOS OS HOMENS SE SALVEM. A Bíblia revela dois aspectos da vontade de Deus para a humanidade no tocante à salvação: (1) a sua perfeita vontade, pela qual Ele deseja "que todos os homens se salvem"; e (2) sua vontade permissiva, pela qual Ele permite e tolera que muitos o rejeitem e à sua salvação (ver Mt 7.21; Lc 7.30; 13.34; Jo 7.17; At 7.51; ver o estudo A VONTADE DE DEUS)

2.5 UM SÓ MEDIADOR... JESUS CRISTO. É somente através de Jesus Cristo que podemos aproximar-nos de Deus (Hb 7.25), confiando na sua morte expiatória para nos remir dos nossos pecados, e orando com fé, pedindo forças e misericórdia divinas para nos ajudar em todas as nossas necessidades (Hb 4.14-16). Não devemos permitir que criatura alguma usurpe o lugar de Cristo em nossa vida, dirigindo-se-lhe orações (ver Hb 8.6; 9.15; 12.24).

2.6 EM PREÇO DE REDENÇÃO POR TODOS. Ver Mt 20.28 nota.

2.8 OS HOMENS OREM... LEVANTANDO MÃOS SANTAS. No culto público das igrejas no NT, parece que era costume todos os adoradores fazerem suas orações em voz alta (ver At 4.24-31; cf. Ed 3.12,13). Para ser aceitável, a oração devia ser oferecida por pessoas que viviam uma vida santa e justa, i.e., com "mãos santas".

2.9 AS MULHERES SE ATAVIEM EM TRAJE HONESTO, COM PUDOR E MODÉSTIA. A vontade de Deus é que as mulheres cristãs cuidem de se vestir com modéstia e discreção.

(1) A palavra "pudor" (gr. aidos) subentende vergonha em exibir o corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal maneira que atraia atenção para o seu corpo e ultrapasse os limites da devida moderação. A fonte originária da modéstia acha-se no coração da pessoa, no seu âmago. Noutras palavras, modéstia é a manifestação externa de uma pureza interna.

(2) Vestir-se de modo imodesto para despertar desejos impuros nos outros é tão errado como o desejo imoral que isso provoca. Nenhuma atividade ou condição, justifica o uso de roupas imodestas que exponham o corpo de tal maneira que provoquem desejo imoral ou concupiscência em alguém (cf. Gl 5.13; Ef 4.27; Tt 2.11,12; ver Mt 5.28 nota).

(3) É vergonhosa a situação de qualquer igreja que desconsidere o padrão bíblico para o modo modesto do vestir-se, e que adota passivamente os costumes do mundo. Nestes dias de liberação sexual, a igreja deve comportar-se e vestir-se de modo diferente da sociedade corrupta que repudia e ridiculariza a vontade do Espírito Santo, i.e., que haja modéstia, pureza e moderação piedosa (cf. Rm 12.1,2).

2.9 NÃO COM TRANÇAS, OU COM OURO. Estas palavras devem se referir à prática da época de trançar os cabelos com fios de ouro, ou com outros artigos de luxo, inclusive como prática idolátrica.

2.12 NÃO PERMITO...QUE A MULHER ENSINE. O homem e a mulher são igualmente amados e preciosos à vista de Deus (Gl 3.27,28). Porém, foi ao homem que Deus entregou a responsabilidade de direção da família e da igreja. Ef 5.23 nota

(1) 2.12-15 mostra que não é permitido na igreja a mulher ensinar de modo normativo, diretivo e terminante, como faz o dirigente da congregação (cf. 1 Co 14.34). Entretanto, isto não quer dizer que é proibido a mulher cristã ensinar a homens individualmente (como em At 18.26); profetizar no culto da igreja, sob o impulso direto do Espírito Santo (1 Co 11.5,6; 12.10 nota 2;14.3; At 21.9); ensinar na igreja a outras mulheres, inclusive as jovens (Tt 2.3,5; 2 Tm 1.5; 3.14,15); evangelizar em sua casa, instruindo homens e mulheres nos caminhos do Senhor (At 16.14,40).

(2) O ensino de Paulo quanto à mulher não ensinar como dirigente da igreja, vem dos princípios estabelecidos pelo Criador para o homem e a mulher, quando da sua criação original (Gn 2.18; 1 Co 11.8,9; 1 Tm 2.13 nota), e dos efeitos da entrada do pecado na raça humana (1 Tm 2.14).

2.13 PRIMEIRO FOI FORMADO ADÃO. O argumento bíblico sobre a responsabilidade do homem como chefe e líder espiritual no lar e na igreja (ver Ef 5.23 nota; ver o estudo PAIS E FILHOS), tem duas bases.

(1) Baseia-se no propósito de Deus na criação. Deus criou primeiro o homem, e assim revelou seu propósito do homem orientar e liderar a mulher e a família. A mulher foi criada depois do homem para ser companheira e adjutora dele, no cumprimento do plano de Deus para a vida do casal (Gn 2.18; 1 Co 11.8,9; 14.34).

(2) Baseia-se, também, nas conseqüências desastrosas suscitadas quando o homem e a mulher abandonaram as atribuições que Deus lhes dera no Jardim do Éden. Eva, ao agir como chefe, independente do seu marido, comeu do fruto proibido. Adão, ao negligenciar sua responsabilidade de liderança, sob a orientação de Deus, consentiu na transgressão de Eva. Como resultado, ele também caiu, e trouxe pecado e morte à raça humana (v. 14; Gn 3.6,12; Rm 5.12)

2.15 SALVAR-SE-Á, PORÉM, DANDO À LUZ FILHOS. A mulher é salva pela fé em Deus, aceitando também o que lhe foi atribuído pelo seu Criador.

(1) A mais alta posição da mulher, e sua verdadeira dignidade, está no lar como esposa e mãe piedosa. Ela não poderá ter maior alegria, realização interior, bênção ou honra, do que a de tornar-se esposa e mãe cristã, dar à luz a filhos (5.14), amá-los (Tt 2.4) e criá-los para viverem para a glória de Deus (cf. 2 Tm 1.5; 3.14,15; ver o estudo PAIS E FILHOS), e continuar sempre fiel ao seu Salvador (v. 15b).

(2) A honra e a dignidade de ter filhos não deve ser desprezada pelos cristãos. Foi pelo ato de dar à luz a um Filho que Maria trouxe a salvação ao mundo (Gn 3.15; Mt 1.18-25).

(3) As sociedades, culturas e igrejas que comprometem ou rejeitam o propósito de Deus para a mulher, rebaixando assim a família, o lar e a maternidade cristãos, sofrerão cada vez mais a desintegração dos seus casamentos, famílias e sociedades (ver 2 Tm 3.3 nota).

(4) Essas palavras, dirigidas às mulheres cristãs, não visam rebaixar as solteiras, nem as estéreis. A fé, o amor e a santidade de tais mulheres podem ser tão grandes como entre aquelas que têm filhos (ver 1 Co 7.14 nota)

 

 

 

 

 

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NOTAS DE 1ª TIMÓTEO 3º

3.1-7 SE ALGUÉM DESEJA O EPISCOPADO. Para comentários sobre as elevadas qualificações do obreiro para o ministério, ver o estudo QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR.

3.2 SEJA IRREPREENSÍVEL. O candidato ao ministério deve ser "irrepreensível" (gr. anepilemptos, que significa literalmente "que não se pode atingi-lo"). Isso tem a ver com conduta manifesta e aprovada, inculpável e irrepreensível, desde sua conversão na vida conjugal, na vida doméstica, na vida social e no trabalho. Ninguém deve ser cogitado para o ministério se houver contra ele acusações procedentes de imoralidade ou de transgressões graves. Pelo contrário, deve ser homem de reputação irrepreensível entre os membros da igreja e os de fora (ver v. 7 nota) por ter uma vida cristã exemplar, sem problemas morais, habituais ou incidentais. Este, portanto, pode servir de modelo para todos seguirem (ver 4.12 nota).

3.3 NÃO DADO AO VINHO. Esta expressão (gr. me paroinon, formada de me, que significa "não", e parainon, palavra composta que significa literalmente "ao lado do vinho", "perto de vinho" ou "com vinho"). Aqui, a Bíblia requer que nenhum pastor ou presbítero fique "sentado ao lado do vinho" ou "esteja com vinho". Noutras palavras, não deve beber vinho embriagante, nem ser tentado ou atraído por ele, nem comer e beber com os ébrios (Mt 24.49).

(1) A abstinência total de vinho fermentado era a regra para reis, príncipes e juízes, no AT (Pv 31.4-7). Era, também, a regra para todos que buscavam o mais alto nível de consagração a Deus (Lv 10.8-11; Nm 6.1-5; Jz 13.4-7; 1 Sm 01.14,15; Jr 35.2-6; cf. Pv 23.31 nota; ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO).

(2) Aqueles que dirigem a igreja de Jesus Cristo certamente não devem adotar um padrão aquém do que vai aqui. Além disso, todos os crentes da igreja são chamados sacerdotes e reis (1 Pe 2.9; Ap 1.6) e, como tais, devem viver à altura do mais alto padrão de Deus (Jo 2.3 nota; Ef 5.18 nota; 1 Ts 5.6 nota; Tt 2.2 nota; ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1)e (2))

3.4 GOVERNE BEM A SUA PRÓPRIA CASA. Uma qualificação de destaque para o candidato que aspira ao pastorado é fidelidade no casamento e nos relacionamentos familiares. Para mais matéria sobre o assunto, ver o estudo QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR

3.7 QUE TENHA BOM TESTEMUNHO. O pastor ou candidato ao pastorado deve ter "bom testemunho" de dois grupos:

(a) dos de dentro, i.e., os membros da igreja (vv. 1-6); e

(b) dos de fora, i.e., os que não pertencem à igreja (v. 7). Deve sempre ter tido uma vida justa de acordo com o evangelho de Cristo.

3.8 OS DIÁCONOS. Diácono (gr. diakonos) significa "servo". Uma das funções deles na igreja do NT é vista em At 6.1-6. Deviam ajudar os pastores, cuidando dos assuntos temporais e materiais da igreja de tal maneira que os pastores pudessem dedicar-se à oração e ao ministério da Palavra (At 6.4). As qualificações espirituais dos diáconos são essencialmente as mesmas dos pastores (cf. vv. 1-7 com vv. 8-13; ver At 6.3).

3.8 NÃO DADOS A MUITO VINHO. A respeito dessa qualificação, deve notar-se o seguinte (ver também v. 3 nota):

(1) É moralmente inconcebível que o apóstolo estivesse aprovando o uso moderado de todos os tipos de vinho existentes nos dias dele. Muitos vinhos eram compostos e perigosos (cf. Pv 23.29-35).

(2) Alguns interpretam as palavras de Paulo no sentido que os diáconos não deviam ser beberrões habituais, e que assim ele tolerava o uso moderado de bebidas alcoólicas. Paulo, no entanto, declara que a embriaguez é um pecado tão terrível que exclui a pessoa do reino de Deus (1 Co 6.10). É absurdo, portanto, dizer que Paulo exigiu como um dos altos padrões para os diáconos (cf.v. 2), que eles não fossem beberrões habituais (i.e., incrédulos). Logo, Paulo deve ter em mente um sentido diferente de "vinho", que não era o embriagante.

(3) Longe de tolerar o uso "moderado" de bebidas alcoólicas, Paulo estava certamente advertindo contra o excessivo desejo e uso de vinhos não-fermentados, em meio a uma sociedade pagã (ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1)). O apego até mesmo ao vinho não embriagante era um vício comum nas sociedades pagãs, e correspondia à glutonaria (ver Plínio, História Natural, 14.28.139). Paulo estava enfatizando o autocontrole em todas as áreas da vida, inclusive nas coisas boas (ver Pv 25.27, onde está dito que não é bom comer "muito mel").

(4) O apóstolo Paulo não ficou sozinho nesse tipo de admoestação. A literatura rabínica contém advertências a respeito do uso excessivo do suco doce de uva, sem fermentação. Essa literatura refere-se a tirosh, uma bebida de uva que inclui "todos os tipos de sucos doces e mosto, mas não o vinho fermentado" (Tosef., Ned. IV.3); que "se for bebido com moderação, contribui para a liderança... se for bebido excessivamente, leva à pobreza" (Yoma, 76b). "Quem a bebe habitualmente, empobrecerá com certeza" ( Enciclopédia Judaica, 12.533; ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1))

3.15 IGREJA... COLUNA E FIRMEZA DA VERDADE. A igreja deve ser o fundamento da verdade do evangelho. Ela sustenta e preserva a verdade revelada por Cristo e pelos apóstolos. Ela recebeu esta verdade para obedecê-la (Mt 28.20), escondê-la no coração (Sl 119.11), proclamá-la como "a palavra da vida" (Fp 2.16), defendê-la (Fp 1.17) e demonstrar seu poder no Espírito Santo (Mc 16.15-20; At 1.8; 4.29-33; 6.8).

 

 

 

 

 

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NOTAS DE 1ª TIMÓTEO 4º

4.1 APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ. O Espírito Santo revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo (ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL) e da verdade bíblica (cf. 2 Ts 2.3; Jd 3,4).

(1) Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por Deus. Alguns realizarão grandes coisas por Deus, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e do zelo por Deus que tinham antes, desviarão a muitas pessoas (ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO).

(2) Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2 Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias (cf. Mt 24.5,10-12; ver 2 Tm 3.2,3, notas). Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas (4.1; 2 Tm 3.5; 4.3; ver 2 Co 11.13 nota).

(3) A popularidade dos ensinos antibíblicos vem sobretudo pela ação de Satanás, conduzindo suas hostes numa oposição cerrada à obra de Deus. A segunda vinda de Cristo será precedida de uma maior atividade de satanismo, espiritismo, ocultismo, possessão e engano demoníacos, no mundo e na igreja (Ef 6.11,12; ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS e O PERÍODO DO ANTICRISTO).

(4) A proteção do crente contra tais enganos e ilusões consiste na lealdade total a Deus e à sua Palavra inspirada, e a conscientização de que homens de grandes dons e unção espirituais podem enganar-se, e enganar os outros com sua mistura de verdade e falsidade. Essa conscientização deve estar aliada a um desejo sincero do crente praticar a vontade de Deus (Jo 7.17) e de andar na justiça e no temor de Deus (Sl 25.4,5,12-15).

(5) Os crentes fiéis não devem pensar que pelo fato da apostasia predominar dentro do cristianismo nesses últimos dias, não poderá ocorrer reavivamento autêntico, nem que o evangelismo segundo o padrão do NT não será bem-sucedido. Deus prometeu que nos "últimos dias" salvará todos quantos invocarem o seu nome e que se separarem dessa geração perversa, e que Ele derramará sobre eles o seu Espírito Santo (At 2.16-21,33,38-40; 3.19)

4.12 SÊ O EXEMPLO. Uma das qualificações mais importantes para o dirigente eclesiástico é que ele seja um exemplo para os demais crentes. A palavra grega traduzida "exemplo" é tupos, que significa "modelo", "imagem", "ideal" ou "padrão". O pastor, antes de mais nada, deve ser um modelo de fidelidade, de pureza e de perseverança no viver religioso. Somente deve ocupar o cargo de pastor da igreja o homem do qual a igreja possa dizer aos seus membros: "este obreiro tem uma vida cristã digna de ser imitada". Sobre o assunto ver o estudo QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR

4.16 FAZENDO ISTO, TE SALVARÁS. Alguns deveres pastorais de Timóteo eram: viver uma vida santa (v. 12), permanecer receptivo à operação e dons do Espírito (v. 14), ensinar a sã doutrina (vv. 13,15,16), guardar a fé (6.20; 2 Tm 1.13,14; ver o estudo OS PASTORES E SEUS DEVERES) e vigiar sua própria vida espiritual (v. 16). Essas coisas eram essenciais à própria salvação (presente e futura) de Timóteo, e para aqueles a quem ele pastoreava(cf. 2 Tm 3.13-15; ver o estudo TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO)


 

 

 

 

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NOTAS DE 1ª TIMÓTEO 5º

5.5 DE NOITE E DE DIA EM... ORAÇÕES. As viúvas que se dedicarem à grandiosa obra da oração, devem receber honra, reconhecimento e ajuda (se necessário for) da igreja (v. 3). Vem à memória a viúva Ana, que "não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia" (Lc 2.37). O cristianismo primitivo chamava a viúva desse tipo "a intercessora da igreja", "a vigilante da porta" e "o altar de Deus".

5.9 NUNCA SEJA INSCRITA VIÚVA COM MENOS DE SESSENTA ANOS. Segundo parece, a igreja em Éfeso tinha uma lista oficial de viúvas com direito a sustento material por parte da igreja (ver Dt 24.17 nota). A igreja prestava essa assistência porque, nos tempos do NT, não havia assistência social do governo, nem aposentadoria para viúvas que não tinham família, nem filhos para ajudá-las. Exigia-se para isso que as viúvas demonstrassem possuir certas qualificações espirituais (vv. 9,10), inclusive a perseverança nas boas obras (v. 10) e na oração (v. 5).

5.17-19 PRESBÍTEROS QUE GOVERNAM BEM. Estes versículos dizem respeito à honra apropriada aos presbíteros (aqui significa pastores) que governam bem a igreja local e que vigiam cuidadosamente o rebanho (ver o estudo OS PASTORES E SEUS DEVERES). Aqueles que, com toda sinceridade, trabalham deligentemente na pregação e no ensino (cf. 1 Co 15.10; 1 Ts 5.12,13) devem receber duplicada honra (v. 17). Trata-se aqui de

(1) ajudá-los com auxílio financeiro (cf. 1 Co 9.7-14), e

(2) ser-lhes submisso nas questões de conduta da igreja e ensino bíblico (Hb 13.7; 1 Pe 5.5)

5.20 REPREENDE-OS NA PRESENÇA DE TODOS. A Palavra de Deus oferece princípios e diretrizes no tocante à disciplina dos presbíteros ou pastores (vv. 20-22). Uma coisa essencial à igreja é pastores de vida piedosa. Daí as seguintes providências devem ser postas em prática, quando um pastor ou obreiro da igreja pecar, e esse pecado for confirmado (v. 19).

(1) Os presbíteros não devem encobrir pecados doutros presbíteros, nem guardar silêncio a respeito dos seus pecados. O presbítero que pecou deve receber "repreensão" e ser disciplinado (v. 20). Seu pecado deve ser declarado "diante de todos" (i.e., tornado público) a fim de que os demais presbíteros venham a ter "temor" de Deus, i.e., o medo santo de pecar (v. 20).

(2) Paulo os adverte de que a disciplina supra deve ser exercida sem parcialidade, nem favoritismo, porque todos eles estarão um dia na presença de Deus, de Jesus Cristo e dos santos anjos (v. 21).

5.22 A NINGUÉM IMPONHAS PRECIPITADAMENTE AS MÃOS. No tocante à ordenação de um presbítero (cf. 4.14; At 6.6), Paulo estabelece várias coisas:

(1) Ninguém deve ser ordenado para essa posição "precipitadamente". Isto é, a devida cautela e as diretrizes bíblicas devem ser observadas (ver Tt 1.5 nota).

(2) Ordenar um homem a presbítero é um ato público diante da igreja, afirmando que a vida desse homem satisfaz o padrão divino da perseverança na piedade, segundo está escrito em 3.1-7. Noutras palavras, aqueles que serão ordenados para um cargo de direção espiritual devem ter um passado de fidelidade ao Senhor, desde a sua profissão de fé em Cristo.

(3) Se uma igreja ordena ou separa alguém, precipitadamente, i.e., sem as qualificações para o ministério, está contrariando as diretrizes divinas, e torna-se participante dos pecados desse homem (v. 22). A admoestação de Paulo: "conserva-te a ti mesmo puro" (v. 22), significa recusar-se a envolver-se na escolha ou ordenação de qualquer pessoa indigna de ser ministro.

5.23 USA DE UM POUCO DE VINHO.

(1) Este texto deixa claro que Timóteo não bebia nenhum dos tipos de vinho usados pelos judeus dos tempos do NT (ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1)). Se Timóteo tivesse o costume de beber vinho, não teria sido necessário Paulo aconselhá-lo a tomar um pouco de vinho com propósitos medicinais (ver 3.3 nota).

(2) Timóteo começara a ter distúrbios gástricos, provavelmente devido ao teor de álcali na água em Éfeso. Paulo, portanto, declara que ele devia usar um pouco de vinho com aquela água para neutralizar os efeitos daninhos da alcalinidade. O vinho usado para o estômago, de conformidade com os antigos escritos gregos sobre medicina, costumava ser do tipo não-embriagante. O escritor Ateneu, declara: "Que tome vinho doce, ou misturado com água, ou aquecido, especialmente do tipo chamado protropos (o suco de uva antes de espremê-las), por ser bom para o estômago, porque o vinho doce (oinos) não deixa a cabeça pesada" (Ateneu, Banquete, 2.24; ver também Plínio, História Natural, 14.18).

(3) Timóteo, por respeito ao apóstolo Paulo, tomaria "um pouco de vinho", quando necessário, e exclusivamente com fins medicinais. Citar o conselho de Paulo a Timóteo para justificar o uso de vinho embriagante, em apoio a bebedores de vinho, é distorcer o significado desse trecho bíblico.


 

 

 

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NOTAS DE 1ª TIMÓTEO 6º

6.1 SERVOS. Ver Cl 3.22 nota.

6.3 DOUTRINA QUE É SEGUNDO A PIEDADE. Qualquer mensagem que não provém do Senhor Jesus Cristo e que não contém em si um veemente apelo à piedade e à santidade, é um evangelho diferente daquele que é apresentado no NT.

6.5 HOMENS CORRUPTOS DE ENTENDIMENTO. Paulo volta ao assunto dos falsos mestres (cf. 1.3 ss), e informa a Timóteo qual deve ser seu conceito de tais homens. A indiferença atual ante as doutrinas antibíblicas é um flagrante desvio da atitude apostólica e desprezo às admoestações claras dadas nesta epístola e nas demais do NT (cf. Gl 1.9).

6.6 É GRANDE GANHO A PIEDADE. Os falsos mestres em Éfeso praticavam exteriormente a "piedade" a fim de obterem grandes lucros. Eram impulsionados por uma motivação oculta de cobiça, e ensinavam que suas riquezas eram um sinal de que Deus aprovava seus ensinos.

6.8 ESTEJAMOS... CONTENTES. Os crentes devem estar satisfeitos, tendo as coisas essenciais desta vida, como alimento, vestuário e teto. Caso surjam necessidades financeiras específicas, devemos confiar na providência de Deus (Sl 50.15), enquanto continuamos a trabalhar (2 Ts 3.7,8), a ajudar os necessitados (2 Co 8.2,3), e servir a Deus com contribuições generosas (2 Co 8.3; 9.6,7). Não devemos querer ficar ricos (vv. 9-11).

6.9 OS.. RICOS CAEM EM TENTAÇÃO. Ver o estudo RIQUEZA E POBREZA

6.12 MILITA A BOA MILÍCIA DA FÉ. Os termos "milita" e "milícia" provém da palavra grega que significa "agonizar". Paulo vê a vida cristã como uma guerra; uma luta intensa que requer permanecer leal a Cristo e enfrentar os adversários do evangelho. Todos nós somos conclamados a defender o evangelho em qualquer ocupação em que Deus nos colocou (ver Ef 6.11,12 notas).

6.14 ATÉ À APARIÇÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. A admoestação de Paulo a Timóteo revela claramente que ele crê que a volta de Cristo podia ocorrer durante os dias do próprio Paulo. Os apóstolos do NT estimulavam repetidas vezes os crentes de sua geração a esperarem a volta do Senhor durante a vida deles (Fp 3.20; 1 Ts 1.9,10; Tt 2.13; Hb 9.28). Amar o Senhor e almejar a sua volta e a sua presença imediata deve ser uma motivação principal da nossa vida (ver Ap 21.1-22.15).

6.16 AQUELE QUE TEM, ELE SÓ, A IMORTALIDADE. Estas palavras expressam a transcendência de Deus; que Deus é diferente e independente da sua criação homens, anjos, espíritos ou coisas físicas ou materiais (Ex 24.9-18; Is 6.1-3; 40.12-26; 55.8,9; Ez 1).

(1) Deus não deve jamais ser nivelado aos seres humanos, ou qualquer outro ser que Ele criou. Seu ser e sua existência pertencem a uma dimensão totalmente diferente. Ele habita numa esfera de vida perfeita e pura, em tudo acima da sua criação. Ele não é parte da sua criação, nem sua criação é parte dEle. Além disso, os crentes não são Deus e nunca serão "deuses" como afirma a Nova Era. Sempre seremos seres limitados e dependentes de Deus, mesmo na era do porvir.

(2) Embora exista uma distinção extrema entre Deus e toda criação, Deus também está presente e ativo em todo o mundo. Ele vive e se manifesta entre seus fiéis, que se arrependem dos seus pecados e que vivem pela fé em Cristo (Êx 33.17-23; Is 57.15; ver Mt 10.31 nota; Rm 8.28 nota; Sl 2.20 nota; ver o estudo OS ATRIBUTOS DE DEUS)

6.20 GUARDA O DEPÓSITO. Pela quarta vez, Paulo exorta Timóteo a guardar a fé que lhe foi confiada (1.18,19; 4.6-11; 6.13-16; 6.20). O grego diz literalmente: "guarda o depósito", e refere-se à obrigação solene e sagrada de conservar em segurança um objeto de máxima estima, entregue aos nosso cuidados. Trata-se aqui do evangelho de Cristo que nos foi confiado pelo Espírito Santo (2 Tm 1.14; 3.16). Devemos proclamar o evangelho puro e pleno, no poder do Espírito Santo (At 2.4), sempre prontos para defender as verdades preciosas quando atacadas, falsificadas ou negadas.

 

 

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