ageu

Notas de Ageu

  LIVRO DE AGEU

 

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01 02                
             

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Esboço de Sofonias

I. A Primeira Mensagem: Concluir a Construção do Templo (1.1-15)

A.Data: 1º de Elul (29 de agosto) de 520 a.C. (1.1)

B.O Profeta Repreende o Povo por Não Ter Concluído a Construção do Templo   (1.2-11)

C.A Reação do Povo (1.12-15)

II.A Segunda Mensagem: A Promessa de Maior Glória (2.1-9)

A.Data: 21 de Tisri (17 de outubro) de 520 a.C. (2.1)

B.O Último Templo Comparado ao Anterior (2.2-4)

C.A Glória do Último Templo Será Maior (2.5-9)

III.A Terceira Mensagem: A Chamada à Santidade com Bênçãos (2.10-19)

A.Data: 24 de Quisleu (18 de dezembro) de 520 a.C. (2.10)

B.O Efeito Corruptor do Pecado (2.11-14)

C.A Bênção da Obediência (2.15-19)

IV.A Quarta Mensagem: Uma Promessa Profética (2.20-23)

A.Data: 24 de Quisleu (18 de dezembro) de 520 a.C. (2.20)

B.A Ruína Futura das Nações (2.21,22)

C.O Significado Profético de Zorobabel (2.23)

 

Autor:
Ageu
Tema:
Reedificação do Templo
Data:
520 a.C.

 

Considerações Preliminares
Ageu é o primeiro de três livros pós-exílicos no AT (os outros dois são Zacarias e Malaquias). É mencionado nominalmente duas vezes em Esdras (5.1; 6.14), e nove neste livro. É chamado “o profeta” (1.1; 2.1,10; Ed 6.14) e
“embaixador do Senhor” (1.13). Pode ter sido um daqueles poucos exilados que, ao voltarem para repovoar Jerusalém, ainda se lembravam do templo de Salomão antes que fosse destruído pelos exércitos de Nabucodonosor em
586 a.C. (2.3). Sendo assim, Ageu devia ter entre setenta e oitenta anos de idade ao profetizar. O livro tem uma data exata para sua composição: o segundo ano do rei Dario da Pérsia (520 a.C.; 1.1).
O contexto histórico do livro é importante para compreendermos sua mensagem. Em 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia, promulgara um decreto, permitindo aos judeus exilados voltarem à pátria para reconstruir Jerusalém e o templo,
cumprindo, assim, as profecias de Isaías e Jeremias (Is 45.1-3; Jr 25.11,12; 29.10-14), e a intercessão de Daniel (Dn 9). O primeiro grupo de judeus a voltar para Jerusalém, havia deitado os alicerces do novo templo em 536 a.C.,
em meio a muita emoção e expectativa (Ed 3.8-10). No entanto, os samaritanos e outros vizinhos opuseram-se fisicamente ao empreendimento, desanimando os trabalhadores de tal maneira, que a obra acabou por ser interrompida
em 534 a.C.. A letargia espiritual generalizou-se, induzindo o povo a voltar à reconstrução de suas próprias casas. Em 520 a.C., Ageu, acompanhado por um profeta mais jovem — Zacarias (ver a introdução de Zacarias), conclama
Zorobabel e o povo a retomar a construção da casa de Deus. Quatro anos mais tarde, o templo foi completado e dedicado ao Senhor (cf. Ed 4—6).

Propósito
Durante um período de quatro meses, em 520 a.C., Ageu entregou quatro concisas mensagens registradas neste livro (ver o esboço). As mensagens tinham duplo propósito: (1) exortar Zorobabel (o governador) e Josué (o sumo
sacerdote) a mobilizarem o povo para a reedificação do templo; e (2) motivar o povo a reordenar suas vidas e prioridades para que a obra da Casa de Deus fosse recomeçada com as bênçãos divinas.

Visão Panorâmica
O livro contém quatro mensagens, cada uma delas introduzida pela frase: “a palavra do Senhor” (1.1; 2.1; 2.10; 2.20). (1) Primeiro, Ageu repreende os repatriados por estarem tão interessados em suas próprias casas, revestidas de
cedro por dentro, enquanto a Casa de Deus permanecia em desolação (1.4). O profeta exorta-os por duas vezes a considerar seus caminhos (1.5,7), revelando-lhes ter o Senhor Deus retirado a bênção sobre eles em conseqüência
de seus maus caminhos (1.6,9-11). Zorobabel e Josué, juntamente com o restante do povo, reagindo à palavra do profeta, demonstram reverência a Deus, e recomeçam a obra (1.12-15).
(2) Poucas semanas depois, a reação dos repatriados, que haviam visto a glória do primeiro templo e que consideravam como nada o segundo, começava a desanimar o povo (2.3). Ageu, então, exorta os líderes a se mostrarem
corajosos, porque (a) seus esforços faziam parte de um quadro profético mais amplo (2.4-7), e (b) “a glória desta última casa será maior do que a da primeira” (2.9). (3) A terceira mensagem de Ageu, que conclama o povo a viver
uma vida de santa obediência (2.10-19), (4) e sua quarta mensagem (2.20-23), foram entregues no mesmo dia. A última mensagem prediz que Zorobabel representaria a continuação da linhagem e da promessa messiânica (2.23).

Características Especiais
Quatro aspectos básicos caracterizam o livro de Ageu. (1) Foi a primeira palavra profética nítida ouvida por Judá depois do exílio babilônico. (2) É o segundo menor livro do AT (apenas trinta e oito versículos); Obadias é o menor.
(3) A frase “assim diz o Senhor” (e suas variações) ocorre vinte e nove vezes, ressaltando a urgência de sua mensagem aos repatriados. (4) Contém uma das profecias mais arrojadas do AT a respeito da visitação futura de Deus
(2.6-9).

O Livro de Ageu ante o NT
Vários versículos do capítulo 2 falam da vinda do Messias (vv. 6-9, 21-23). O abalo futuro dos céus, da terra, das nações e dos reinos é referido pelo autor de Hebreus (Hb 12.26-28). Além disso, Ageu profetiza que Zorobabel
será como o “anel de selar”, ou selo oficial. Em ambas as genealogias de Jesus Cristo, no NT (Mt 1.12,13; Lc 3.27), Zorobabel é o ponto que liga as ramificações da linhagem messiânica: de Salomão (filho de Davi) até Zorobabel, e
daí até Maria; e de Natã (filho de Davi) até Zorobabel, e daí até José.

 
 

*

 

NOTAS DE AGEU  1º

1.1 VEIO A PALAVRA DO SENHOR, PELO... PROFETA AGEU. Ciro, rei da Pérsia, havia permitido que 50.000 judeus exilados voltassem a Jerusalém sob a liderança do governador Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (ver Ed 1.2-4;
2.64, 65; 3.2; 5.1). Durante o segundo ano de seu retorno (536-535 a.C), foram lançados os alicerces do templo (ver Ed 3.8-10). A oposição dos samaritanos, porém, fez cessar a obra (ver Ed 4.1-5,24). Conseqüentemente, os judeus
tornaram-se espiritualmente apáticos. Passar-se-iam dezesseis anos até que retomassem à construção da Casa do Senhor. Deus, então, envia-lhes os profetas Ageu e Zacarias para encorajá-los a recomeçar a obra (ver a introdução do
livro de Ageu).
1.4 CASAS ESTUCADAS. Os judeus que haviam voltado do cativeiro, estavam tão ocupados com os próprios interesses, que passaram a negligenciar a construção da Casa de Deus. Suas casas achavam-se revestidas de madeira de
cedro, ao passo que o templo permanecia em ruínas. Ageu, então, mostra-lhes que a obra de Deus tem de ter toda a primazia. Da mesma forma, o reino de Deus e os interesses da causa do Mestre devem ser a suprema prioridade em
nossa vida (Mt 6.33). Note como o Senhor Jesus era zeloso pela casa e obra de Deus (Jo 2.17; 4.34; 6.38; 9.4). O que estabelecemos como prioridade, indica o amor que devotamos ao nosso Senhor.
1.6-11 SEMEAIS MUITO E RECOLHEIS POUCO. O povo de Deus perdera a sua bênção, pois estava vivendo apenas em função das próprias vantagens. Eles revelavam um mínimo interesse pelos alvos e propósitos divinos. De igual
modo, poderemos esperar um declínio das bênçãos e da ajuda de Deus em nossa vida, se não estivermos vitalmente interessados pela sua obra, tanto no lar quanto entre as nações.
1.12 OUVIU... A VOZ DO SENHOR. Os líderes e o povo reagiram positivamente à mensagem de Ageu, obedeceram e temeram ao Senhor. Levando a sério a palavra de Deus, recomeçaram de imediato os trabalhos de construção da
Casa de Deus.
1.13 EU SOU CONVOSCO. Deus responde à obediência de seu povo, prometendo-lhe que estaria ao seu lado. Fortaleceu-lhes a resolução, e ajudou-os a levar a efeito a obra (cf. Zc 4.6). Estar "contigo" é a mais grandiosa promessa
que o Senhor pode fazer-nos (ver Gn 26.24; 28.15; 39.2,3,21,23; Ex 3.12; Mt 28.20).
 

 

 

*

 

NOTAS DE AGEU  2º

2.3 ESTA CASA NA SUA PRIMEIRA GLÓRIA. Depois de concluída a obra do templo pós-exílico, algumas pessoas viram-se desanimadas e desiludidas por considerarem o novo templo como "nada" em comparação à magnificência do templo construído por Salomão. Sendo assim, Deus encoraja o povo com três promessas: (1) o próprio Deus estará com eles para garantir o cumprimento de todas as suas promessas segundo o concerto (v. 4; ver nota anterior); (2) o Espírito de Deus permanecerá entre o povo (v. 5); e (3) a glória do último templo seria maior que a do primeiro por causa da demonstração do poder de Deus que nele haverá (v. 9; cf. o ministério de Jesus e dos apóstolos, conforme registrado nos Evangelhos e em Atos, dar-se-ia na época do segundo templo). Não é a beleza das estruturas eclesiásticas que, em última análise, dá frutos ao reino de Deus. O que mais importa é a presença dos dons, ministérios e poder do Espírito Santo em nosso meio (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE). Perguntemo-nos a nós mesmos: O Espírito Santo manifesta-se em grande medida em nossas reuniões, ou há pouca, ou nenhuma evidência, de sua presença e poder entre nós

2.6-9 FAREI TREMER OS CÉUS, E A TERRA. Estes versículos referem-se ao juízo divino contra o mundo antes e durante a volta de Jesus Cristo (cf. Hb 12.26,27): "Os céus e a terra tremerão" (Jl 3.16; cf. Mt 24.29,30). A glória de Deus, então, encherá o templo como nunca dantes aconteceu. Ele habitará entre o seu povo, em paz, como o Salvador glorioso.

2.10-14 PERGUNTA, AGORA, AOS SACERDOTES. Deus mostra ao povo que, embora a santidade não possa ser transmitida mediante o contato, as influências corruptíveis do pecado não deixam de ser contagiosas. Noutras palavras:  morar na terra santa não torna ninguém santo, ao passo que o pecado profana tudo quanto o povo faz, inclusive os atos de adoração.

2.15-19 APLICAI O VOSSO CORAÇÃO A ISSO, DESDE ESTE DIA EM DIANTE. Deus ordena ao povo que considere por que não fora ainda abençoado. A causa era a desobediência (ver 1.9-11). Agora, porém, dispunham-se a edificar o templo. Por sua vez, Deus faz com que tudo quanto eles empreendam tenha êxito. Tal princípio é expresso também no NT. O favor de Deus, seu amor e comunhão, vêm-nos somente à medida que continuamos a buscá-lo, e a observar-lhe os mandamentos (ver Jo 14.21-23).

2.21 FAREI TREMER OS CÉUS E A TERRA. O profeta encoraja Zorobabel, governador do povo de Deus, garantindo-lhe que, um dia, o Senhor destruirá o poder dos reinos e nações em toda a terra. Este dia dar-se-á quando Jesus Cristo estiver reinando sobre todos os habitantes do mundo (ver Ap 19.11-21).

2.23 ZOROBABEL... COMO UM ANEL DE SELAR. Quando chegasse o momento de abalar os céus e a terra, Ele faria de Zorobabel um anel de selar. Constituía-se este na marca oficial da autoridade suprema; era uma garantia do favor de Deus para com o seu povo. É possível que Ageu estivesse profetizando acerca de Jesus Cristo que, como descendente de Zorobabel (ver Mt 1.12-13), será, "naquele dia", o governante supremo, cujo reino há de ser absoluto e universal.
 

 

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