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NOTAS DE JUDAS

  CARTA  DE  JUDAS

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Esboço de JUDAS


Saudações (1,2)


I. A Ocasião da Carta (3,4)

II. Os Falsos Mestres (5-16)

A. Sua Perdição já Prevista (5-7)

1. O Caso de Israel (5)

2. O Caso dos Anjos Rebeldes (6)

3. O Caso de Sodoma e Gomorra (7)

B. Seu Procedimento no Presente (8-16)

1. Linguagem Insolente (8-10)

2. Caráter Ímpio (11)

3. Conduta Condenável (12-16)

III. Conselhos aos Verdadeiros Crentes (17-23)

A. Lembrar-se das Predições dos Apóstolos (17-19)

B. Conservar-se no Amor de Deus (20, 21)

C. Ajudar o Próximo com Misericórdia e Temor (22,23)
     Doxologia (24,25)

 

Autor:
Judas
Tema:
Batalhar pela Fé
Data:
70-80 d.C.

 

Considerações Preliminares

Judas se identifica simplesmente como o “irmão de Tiago” (v. 1). Os únicos irmãos do NT que têm nomes de Judas e Tiago são os dois meio-irmãos de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3). Talvez Judas mencionou Tiago porque a posição de destaque do
seu irmão, sendo dirigente da igreja de Jerusalém serviria para esclarecer sua própria identidade e posição.
Esta curta epístola, porém de linguagem enérgica, foi escrita contra os falsos mestres, que eram abertamente antinominianos (i.e., ensinavam que a salvação pela graça lhes permitia pecar sem haver condenação) e que zombando, rejeitavam a
revelação divina a respeito da Pessoa e da natureza de Jesus Cristo, segundo as Escrituras (v. 4). Dessa maneira, dividiam as igrejas, concernente à fé (vv. 19a, 22) e quanto à conduta (vv. 4, 8, 16). Judas descreve esses homens vis como
“ímpios” (v. 15), que “não têm o Espírito” (v. 19).
O possível relacionamento entre Jd e 2 Pe 2.1—3.4 depende do fator data do primeiro. O mais provável é que Judas tinha conhecimento de 2 Pedro (vv. 17,18) e, daí, sua epístola se situaria posteriormente, i.e., entre 70-80 d.C. Não está
esclarecido sobre os destinatários, mas podem ter sido os mesmos de 2 Pedro (ver introdução de 2 Pedro).

Propósito

Judas escreveu esta carta (1) para, com empenho, advertir os crentes sobre a grave ameaça dos falsos mestres e sua influência destruidora nas igrejas, e (2) para energicamente conclamar todos os verdadeiros crentes a resolutamente “batalhar
pela fé que uma vez foi dada aos santos” (v. 3).

Visão Panorâmica

Seguindo-se à saudação (vv. 1,2), Judas revela que sua primeira intenção era escrever sobre a natureza da salvação (v. 3a). Em vez disso, ele foi movido a escrever sobre o assunto que se segue, por causa dos mestres apóstatas que estavam
pervertendo a graça de Deus e, ao agirem assim, corrompiam a verdade e o caminho da retidão nas igrejas (v. 4). Judas os acusa de impureza sexual (vv. 4, 8, 16, 18), liberais como Caim (v. 11), cobiçosos como Balaão (v. 11), rebeldes como
Coré (v. 11), arrogantes (vv. 8, 16), enganosos (vv. 4a, 12), sensuais (v. 19) e causadores de divisões (v. 19). Afirma a certeza do julgamento divino contra todos que vivem em tais pecados e ilustra esse fato com seis exemplos do AT (vv.
5-11). Os doze fatos descritivos da vida deles revelam que a medida do seu pecado está cheia para o julgamento divino (vv. 12-16). Os crentes são despertados a crescer na fé e a ter compaixão com temor, no tocante àqueles que estão
vacilando na fé (vv. 20-23). Judas termina com palavras de louvor a Deus, de grande inspiração, ao impetrar a sua bênção (vv. 24,25).

Características Especiais

Quatro características principais estão nesta epístola. (1) Contém a incriminação mais vigorosa e direta do NT sobre os falsos mestres. Chama a atenção de todas as gerações para a gravidade do perigo constante da falsa doutrina contra a
genuína fé e a vida santa. (2) Exemplifica o caso de ilustrações tríplices, e.g., três exemplos de julgamento tirados do AT (vv. 5-7), uma descrição tríplice dos falsos mestres (v. 8) e três exemplos de homens ímpios, tirados do AT (v.11). (3) Sob
a plena influência do Espírito Santo, Judas fez menção de vários escritos: (a) as Escrituras do AT (vv. 5-7, 11); (b) as tradições judaicas (vv. 9.14,15); e (c) 2 Pedro, citando diretamente 2 Pe 3.3, que ele confirma como procedente dos apóstolos
(vv. 17,18). (4) Contém a bênção mais sublime do NT.


 

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NOTAS DE JUDAS 1º

1.v.2 MISERICÓRDIA... SEJAM MULTIPLICADAS. A expressão "sejam multiplicadas" é no grego plethuno, que significa literalmente "com abundância". À medida que nos aproximamos de Deus, sua misericórdia, paz e amor podem ser duplicados, triplicados ou até mesmo quadruplicados para nós.

v.3 A FÉ QUE... FOI DADA AOS SANTOS. Os fiéis em Cristo têm o solene encargo de "batalhar" pela fé que Deus entregou aos apóstolos e demais santos (Fp 1.27; cf. 1 Tm 1.18; 6.12).

(1) "A fé", aqui, significa o evangelho proclamado por Cristo e os apóstolos. É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no NT. Todavia, "a fé" é mais do que a verdade objetiva. É, também, um modo de vida a ser vivido em amor e pureza (Cl 1.9-11; 1 Tm 1.5). É um reino que se manifesta com poder para batizar no Espírito Santo a todos os crentes (ver o estudo O REINO DE DEUS), a fim de proclamarem o evangelho a todas as nações (Mc 16.15-17; ver 1 Ts 1.5 nota) com sinais, milagres e dons do Espírito Santo (ver At 2.22; 14.3; Rm 15.19; Hb 2.4 nota; ver o estudo SINAIS DOS CRENTES).

(2) A palavra "batalhar" (gr. epagonizomai) descreve a luta que o crente fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", "estar sob muita pressão", ou "travar uma luta". Devemos esforçar-nos ao máximo na defesa da Palavra de Deus e da fé segundo o NT, mesmo se isso nos for custoso e agonizante. Devemos negar-nos a nós mesmos e, se necessário for, sofrer o martírio em prol do evangelho (cf. 2 Tm 4.7). (3) Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível, negam a autoridade da Bíblia ou distorcem a fé original anunciada por Cristo e pelos apóstolos; significa também pregar essa fé como verdade redentora a todos os povos (ver Jo 5.47 nota; ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). Quem é leal a Cristo e à fé integral do NT, nunca deve permitir que sua mensagem seja enfraquecida, caso a sua autoridade seja comprometida, sua verdade distorcida e seu poder e suas promessas enfraquecidas mediante explicações forjadas

v.4 CONVERTEM EM DISSOLUÇÃO A GRAÇA DE DEUS. Dissolução significa orgia sexual sem refreio. Judas condena aqueles que ensinam que a salvação pela graça permite que crentes professos vivam na prática de pecados graves sem sofrerem juízo divino. Talvez ensinassem que, seja como for, Deus perdoará aqueles que continuamente entregam-se às concupiscências carnais, ou, que os que agora vivem na imoralidade sexual estão eternamente seguros se, no passado, eles creram em Cristo (cf. Rm 5.20; 6.1). Pregavam o perdão do pecado, mas não o imperativo da santidade.

v.6 AOS ANJOS. Judas refere-se a anjos que não permaneceram na sua posição original de autoridade, mas que se rebelaram contra Deus, violaram a sua lei, e agora estão aprisionados, aguardando o juízo. Nem todos os anjos caídos, porém, estão encarcerados, pois Satanás e muitos demônios estão na terra atualmente (ver 2 Pe 2.4 nota; 1 Jo 5.19 nota).

v.8 REJEITAM A DOMINAÇÃO. Ver 2 Pe 2.10 nota.

v.9 MIGUEL... CONTENDIA COM O DIABO. Se o poderoso arcanjo Miguel recusou-se a insultar Satanás, mas confiou no poder de Deus, quanto mais nós, seres humanos, devemos refrear-nos de desafiar e falar abusivamente contra tudo, inclusive os espíritos malignos (ver 2 Pe 2.11).

v.12 DUAS VEZES MORTAS. Os mestres apóstatas da época de Judas estavam "duas vezes mortos". Anteriormente, esses falsos mestres foram crentes em Cristo, tendo então passado "da morte para a vida" (Jo 5.24), mas, depois, deixaram Cristo, ficaram sem vida e retornaram à morte (ver Ef 2.1; Rm 8.13 nota). O versículo anterior explica a razão da morte espiritual deles.

v.14 PROFETIZOU... ENOQUE. É possível que Judas esteja citando, ou o livro apócrifo de Enoque, escrito antes de 110 a.C., ou simplesmente relatos da tradição judaica. A alusão a Enoque, por Judas, nesta passagem, confirma apenas a veracidade da profecia de Enoque; não significa a sua aprovação ao livro apócrifo de Enoque.

v.18 NO ÚLTIMO TEMPO. Ver 1 Tm 4.1 nota; 2 Tm 3.1 nota.

vv.20,21 EDIFICANDO-VOS. Os crentes devem defender e propagar a fé e resistir aos falsos ensinos, de quatro maneiras.

(1) Edificando-se na santíssima fé. A santa fé é a revelação divina do NT, transmitida por Cristo e pelos apóstolos (v. 3). Isso requer o estudo da Palavra de Deus e um esforço resoluto para conhecer a verdade e os ensinos das Escrituras (cf. At 2.42; 20.27; Hb 5.12; 2 Tm 2.15).

(2) Orando no Espírito. Devemos orar no poder eficaz do Espírito Santo, i.e., confiando no Espírito Santo para inspirar, orientar, energizar, sustentar e nos ajudar a lutar em oração (ver Rm 8.26 nota; cf. Gl 4.6; Ef 6.18). Orar no Espírito inclui, tanto orar com a mente, quanto orar com o nosso espírito (ver 1 Co 14.15 nota).

(3) Permanecendo na esfera do amor de Deus por nós. Isso envolve obediência leal a Deus e à sua Palavra (Jo 15.9,10).

(4) Almejando e aguardando a volta de nosso Senhor e a glória eterna que acompanhará a sua volta (ver Jo 14.2 nota).

 

 

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