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NOTAS DE 2 TESSALONICENSES

  CARTA  DE  2ª TESSALONICENSES

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Esboço de 2ª TESSALONICENSES


Saudações (1.1,2)


I. Paulo Encoraja os Tessalonicenses na Perseguição (1.3-12)

A. A Gratidão de Paulo pelo Crescimento Espiritual dos Tessalonicenses (1.3)

B. Paulo Elogia Outras Igrejas pela Sua Perseverança (1.4)

C. A Certeza de um Final Ditoso (1.5-10)

D. As Orações de Paulo em Favor dos Tessalonicenses (1.11,12)

II. Paulo Corrige Crenças Erradas dos Tessalonicenses (2.1-17)

A. O Dia do Senhor Ainda Não Ocorreu (2.1,2)

B. O Homem do Pecado se Manifestará Antes (2.3-12)

C. Os Tessalonicenses Devem Ficar Firmes na Solidez da Verdade e da Graça  (2.13-17)

III. Paulo Admoesta os Tessalonicenses Sobre a Vida Prática Cristã (3.1-15)

A. Orando por Ele (3.1,2)

B. Permanecendo Firmes no Senhor (3.3-5)

C. Separando-se dos Desordeiros e Vivendo Exemplarmente (3.6-15)

Saudação Final e Bênção (3.16-18)

Autor:
Paulo
Tema:
A Volta de Cristo
Data:
Cerca de 51 ou 52 d.C.

 

Considerações Preliminares
Ao escrever Paulo esta epístola, a situação na igreja de Tessalônica era quase a mesma da ocasião em que ele escreveu a primeira carta (ver introdução a 1 Tessalonicenses). É provável, pois, que esta carta tenha sido escrita apenas
poucos meses depois de 1 Tessalonicenses, quando Paulo ainda se encontrava trabalhando em Corinto com Silas e Timóteo (1.1; cf. At 18.5). Tudo indica que Paulo, ao ser informado do acolhimento da sua primeira carta e do
progresso dos crentes tessalonicenses, foi movido a escrever esta segunda carta.

Propósito

O propósito de Paulo nesta epístola é semelhante ao de 1 Tessalonicenses: (1) animar seus novos convertidos perseguidos; (2) exortá-los a dar bom testemunho cristão e a trabalhar cada um pelo seu sustento; e (3) corrigir certos
erros doutrinários sobre eventos dos tempos do fim, ligados ao Dia do Senhor (“Dia de Cristo’’) (2.2).

Visão Panorâmica

O tom da primeira carta de Paulo aos tessalonicenses é o de uma ama que cria os seus filhos (1 Ts 2.7). Na segunda, o tom é primeiramente o de um pai que disciplina os filhos desobedientes para corrigir seus caminhos (3.7-12; cf. 1
Ts 2.11). Elogia-os, porém, pela sua fé perseverante e volta a encorajá-los a permanecer fiéis em todas as perseguições (1.3-7).
A seção principal da carta trata do Dia do Senhor, no seu aspecto escatológico (2.1-12; cf. 1.7-10). Afigura-se de 2.2 que alguns em Tessalônica afirmavam por “espírito” (suposta revelação profética), por “palavra” (mensagem
verbal) ou “epístola” (supostamente escrita por Paulo), que o tempo da grande tribulação e o Dia do Senhor já haviam começado. Paulo corrige tal erro, declarando que três eventos notáveis assinalarão e precederão a chegada do
Dia do Senhor (2.2): (1) ocorrerá uma grande apostasia e rebelião (2.3); (2) a restrição determinada por Deus para resistir à injustiça, será removida (2.6,7); e (3) “o homem do pecado” se revelará (2.3,4,8-11). Paulo repreende
aqueles que, na igreja, estavam se aproveitando da expectativa da iminente volta de Cristo como desculpa para a ociosidade. Exorta os crentes a serem diligentes e disciplinados no seu viver (3.6-12).

Características Especiais

Três são as características especiais desta epístola. (1) Ela contém um dos trechos mais completos do NT a respeito da iniqüidade e da impostura desenfreadas, no final dos tempos (2.3-12). (2) O justo juízo de Deus, vinculado à
segunda vinda de Cristo é descrito aqui em termos apocalípticos, como no livro de Apocalipse (1.6-10; 2.8). (3) Emprega termos descritivos do Anticristo que não se acham noutras partes da Bíblia (2.3,8).


 

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NOTAS DE  2ª TESSALONICENSES 1º

1.5 O JUSTO JUÍZO DE DEUS. Os tessalonicenses estavam perseverando na fé, em meio a perseguições e aflições (v. 4). Sua atitude era uma "prova" do justo juízo de Deus, significando que Ele considerava os tessalonicenses dignos da sua graça e do seu reino, pelos quais sofriam. Tais sofrimentos injustos também eram prova de que os perseguidores se opunham ao próprio povo de Deus e que, portanto, receberiam a devida retribuição da parte de Deus (vv. 5-9).

1.7 DESCANSO CONOSCO. Embora Deus vá retribuir aos ímpios (v. 6) no começo da tribulação (Ap 6; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO), a retribuição completa (vv.6-9) ocorrerá somente no fim da presente era, quando o Senhor Jesus voltar à terra para julgar os ímpios (vv. 7-10; Ap 19.11-21). Semelhantemente, alívio parcial virá ao povo de Deus quando forem removidos da terra para estarem com Ele para sempre (ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA).

Mas o descanso completo ocorrerá somente quando Jesus voltar à terra (vv. 7-10) com seus santos para julgar o mal e governar a raça humana (cf. Ap 6.9-11; 19.14,15). O descanso completo haverá quando Jesus for "em vós glorificado, e vós nele", no dia final (v. 12). Essa é a vitória total, quando a justiça reinar, o pecado for derrotado e os fiéis seguidores de Cristo forem vindicados (Ap 6.9-11; 19.14)

1.9 ETERNA PERDIÇÃO. Esta é a declaração mais clara nas epístolas de Paulo, no tocante ao castigo eterno dos ímpios (ver Mt 10.28 nota sobre o inferno).

1.10 QUANDO VIER PARA SER GLORIFICADO. Este trecho não trata do momento em que os crentes serão arrebatados para encontrar-se com Cristo (Jo 14.2,3; 1 Ts 4.17). Fala, sim, da revelação de Jesus Cristo em poder e grande glória para destruir o presente sistema mundial e inaugurar seu reino milenar na terra (Ap 19.11-20.4).
 

 

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NOTAS DE 2ª TESSALONICENSES 2º

2.1 A VINDA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Na sua primeira epístola aos Tessalonicenses, Paulo garantiu que todos os crentes verdadeiros serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim ficarão para sempre com Ele (1 Ts 4.13-18). Esse evento os livraria da ira futura de Deus sobre a terra (1 Ts 1.10; 5.9,10). Agora, porém, os falsos mestres ensinavam que o Dia de Senhor ("Dia de Cristo") já havia começado, e que a ira final de Deus estava sendo derramada sobre a terra (ver a nota seguinte).

2.2 NÃO VOS MOVAIS FACILMENTE... NEM VOS PERTURBEIS. Os tessalonicenses estavam perturbados por causa do que os falsos mestres estavam ensinando sobre o Dia do Senhor (ver nota anterior). Paulo lhes para não se alarmarem, porque o dia da ira de Deus ainda não era chegado. Duas coisas assinalarão essa chegada:

(1) Haverá uma "apostasia" específica; e

(2) manifestar-se-á "o homem do pecado" (v. 3). Paulo declara, em seguida, que esses dois eventos não se cumprirão enquanto "um que, agora, resiste... seja tirado" (v.7). As palavras de Paulo: "quer por espírito, quer por palavra", talvez indiquem que os falsos ensinos eram transmitidos através de línguas, com interpretação, ou através de profecia (ver 1 Co 14.29, nota sobre julgar línguas e profecias).

2.3 SEM QUE ANTES... Paulo explica os eventos que assinalarão o início do Dia do Senhor, e passa a considerar a destruição do "homem do pecado" e dos ímpios no fim desta era. A seqüência dos eventos será assim:

(1) No decurso de toda a época da igreja, um "mistério da injustiça" (v. 7) está em ação, o que nos faz lembrar que o fim está chegando; o mal se tornará cada vez mais desenfreado à medida que a história chega ao fim.

(2) À medida que o "mistério da injustiça" predomina, a apostasia na igreja atingirá proporções cada vez maiores (v. 3; cf. Mt 24.12; 2 Tm 4.3,4).

(3) O detentor, i.e., o que restringe o "mistério da injustiça", é então tirado do meio (vv. 6,7).

(4) Em seguida, manifesta-se "o homem do pecado" (vv. 3,4,7,9,10).

(5) A apostasia chega ao auge, na sua rebelião total contra Deus e sua Palavra; Deus envia uma influência enganadora sobre aqueles que não amam a verdade (vv. 9-11). (6) Mais tarde, "o homem do pecado" é destruído com todos aqueles que tiveram prazer na iniqüidade (v. 12). Isso ocorre à vinda de Cristo, depois da tribulação, i.e., no fim desta era (v. 8; Ap 19.20,21).

2.3 SEM QUE ANTES VENHA A APOSTASIA, E SE MANIFESTE O HOMEM DO PECADO. Ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO

2.6 O QUE O DETÉM. Algo está detendo "o homem do pecado". Quando aquele que o detém for tirado do meio, começará o Dia do Senhor (v. 7; ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO para um estudo sobre o restringidor do Anticristo)

2.7 JÁ O MISTÉRIO DA INJUSTIÇA OPERA. O "mistério da injustiça" é uma atividade secreta dos poderes malignos no decurso da história da humanidade, preparando o caminho para a apostasia e o "homem do pecado".

(1) É um processo enganoso, que ilude os incrédulos, e induzirá muitos crentes a se desviarem da verdadeira fé e aceitar a mentira personificada na igreja apóstata. Implica um espírito ou movimento contra a verdadeira fé bíblica e a lei divina; procura liberar-se das restrições morais, e deleita-se no pecado (vv. 10-12; ver v.12 nota).

(2) Embora essa tendência maligna já operasse nos dias de Paulo, ela será comum e geral no mundo e no cristianismo, perto do fim da presente era (ver Mt 24.11 nota; 2 Tm 4.3,4 nota; ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO)

2.8 A QUEM O SENHOR DESFARÁ. Depois que Satanás e "o homem do pecado" realizarem sua obra de engano e maldade (vv. 9,10), serão aniquilados quando da vinda de Cristo à terra, no fim da tribulação (ver Ap 19.20 nota).

2.9 COM TODO O PODER E SINAIS E PRODÍGIOS DE MENTIRA. Para um estudo das atividades do "homem do pecado", ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO

2.10 O AMOR DA VERDADE. Desde o início da criação, o ponto principal no relacionamento entre o homem e Deus tem sido ou a rejeição da Palavra e da verdade de Deus pelo homem ou o seu amor por elas. Esse assunto será também decisivo nos últimos dias desta era. Somente se salvarão aqueles que, pela sua fé em Cristo, tiverem fervente e sincero "amor à verdade" e que creiam na Palavra de Deus e rejeitem toda nova revelação ou doutrina que conflite com a verdade divina (ver Mt 24.5,11 notas; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO)

2.11 A OPERAÇÃO DO ERRO. Depois da retirada daquele que restringe (ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO) e da manifestação do "homem do pecado", não haverá mais oportunidade de salvação para um determinado grupo de pessoas.

(1) Esse grupo consiste de todos aqueles, dentro ou fora da igreja, que, depois de terem ouvido a Palavra de Deus, deliberada e intencionalmente se recusaram a amar a dita verdade e, ao invés disso, optaram pelo prazer na iniqüidade (ver vv. 10,12 notas).

 (2) Deus enviará àqueles indivíduos uma forte ilusão (v. 11), de modo que nunca mais tenham a oportunidade de crer na verdade que se recusaram a amar (v. 12). Estão eternamente condenados a crerem numa "mentira" (i.e., as prerrogativas do "homem do pecado??).

(3) O propósito de Deus ao enviar "a operação do erro", ou forte ilusão, é para que sejam condenados (v. 12). Logo, para aqueles que tiverem ouvido e compreendido a Palavra de Deus, sem, porém,ter amado a verdade, preferindo os prazeres do pecado, "já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo" (Hb 10.26,27; ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL)

2.12 TIVERAM PRAZER NA INIQÜIDADE. Ter prazer no pecado quando se deveria amar a verdade (v. 10) será o fator decisório do julgamento da parte de Deus nos últimos dias.

(1) Experimentarão a ira e a tribulação divinas aqueles que não amaram a verdade, e sim se deleitaram no mal e na imoralidade (ver 2 Tm 3.1 nota). Serão entregues ao engano demoníaco, ao poder das trevas e à justiça divina (ver Lc 23.35 nota; Rm 1.32 nota; 1 Tm 4.1 nota).

(2) Sofrerão julgamento no Dia do Senhor (ver 2.2 nota) não somente incrédulos, mas também os culpados de apostasia da verdadeira fé. Os tais preferiram o pecado ao prazer em Deus, e recusaram-se a resistir à imoralidade dos últimos dias (ver vv. 3,7 notas; 2 Tm 4.3,4 nota).


 

 

 

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NOTAS DE 2ª TESSALONICENSES 3º

3.1 ROGAI POR NÓS. O que Paulo conseguiu fazer por Cristo foi devido, em parte, às orações do povo de Deus. Daí, ele freqüentemente pedir orações àqueles a quem ministrava, certo de que a vontade de Deus para a sua vida e ministério não seria plenamente cumprida sem as orações e intercessões dos irmãos na fé (cf. Rm 15.30-32; 2 Co 1.11; Fp 1.19; Cl 4.2; 1 Ts 5.25). Esse princípio espiritual continua válido. Precisamos das orações dos outros crentes, e eles precisam das nossas. Se houver contínua intercessão nas igrejas, a vontade de Deus será realizada, e os propósitos de Satanás, frustrados (v. 3) e o pleno poder do Espírito Santo será manifestado (At 4.24-33).

3.3 VOS... GUARDARÁ DO MALIGNO. Quando os crentes oram, com fervor, podem ter certeza de que Deus os protege contra Satanás. Deus os fortalece para enfrentarem qualquer tentação que os assaltar (1 Co 10.13; Hb 2.18), e os protegerá contra as forças poderosas do mal (ver Ef 6.12 nota).

3.6 TODO IRMÃO QUE ANDAR DESORDENADAMENTE. Esses que andavam desordenadamente eram desocupados e inimigos do trabalho. Tiravam proveito da generosidade da igreja (cf. 1 Ts 4.9,10) e dependiam, também, dos irmãos que ganhavam a vida trabalhando normalmente (vv. 6-15).

(1) Paulo diz que tais pessoas devem ser disciplinadas mediante a recusa de lhes dar sustento e o privá-los da comunhão da igreja (vv. 6,14).

(2) Embora Paulo ensine que se ajude aos verdadeiramente necessitados, ele não ensina, em parte alguma, que se deva dar comida ou dinheiro às pessoas em perfeitas condições físicas de trabalho, que não querem emprego fixo para ganhar a vida (cf. v. 10).

3.12 TRABALHANDO COM SOSSEGO. Os cristãos não devem ser ociosos, mas trabalhar com afinco e constância para ganhar o próprio sustento e o da família, além de ter com que ajudar os necessitados ( 1 Co 16.1; 2 Co 8.1-15; Ef 4.28).

 

 

 

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