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NOTAS DE MARCOS

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Esboço de MARCOS


I. A Preparação para o Ministério de Jesus (1.1-13)

A. O Ministério de João Batista (1.2-8)

B. O Batismo de Jesus (1.9-11)

C. A Tentação de Jesus (1.12,13)

II. O  Ministério Inicial na Galiléia (1.14–3.6)

A. Os Quatro Primeiros Discípulos (1.14-20)

B. Um Sábado em Cafarnaum (1.21-34)

C. A Primeira Viagem de Pregação (1.35-45)

D. Conflito com os Fariseus (2.1—3.6)

III. O Ministério Posterior na Galiléia (3.7—7.23)

A. Retirada à Beira-Mar (3.7-12)

B. A Escolha dos Doze Discípulos (3.13-19)

C. Amigos e Inimigos (3.20-35)

D. Ensinando Através de Parábolas (4.1-34)

E. Ensinando Através de Obras Poderosas (4.35—5.43)

F. Jesus em Nazaré (6.1-6)

G. A Missão dos Doze (6.7-13)

H. Herodes e João Batista (6.14-29)

I. Milagres e Ensinos Junto ao Mar da Galiléia (6.30-56)

J. Conflito com as Tradições (7.1-23)

IV. O Ministério Além da Galiléia (7.24—9.29)

A. Duas Curas de Gentios (7.24-37)

B. Mais Milagres (8.1-26)

C. O Episódio de Cesaréia de Filipo (8.27—9.1)

D.A Cena da Transfiguração (9.2-29)

V. A  Caminho de Jerusalém (9.30—10.52)

A. Caminhando Através da Galiléia (9.30-50)

B. O Ministério na Peréia (10.1-52)

VI.A Semana da Paixão (11.1—15.47)

A.Domingo: Entrada Triunfal em Jerusalém (11.1-11)

B.Segunda-Feira

1. Amaldiçoando a Figueira (11.12-14)

2. Purificando o Templo (11.15-19)

C. Terça-Feira

1. Fé e Medo Quanto aos Discípulos (11.20-33)

2. Parábolas e Controvérsias (12.1-44)

3. O Sermão Profético (13.1-37)

4. Jesus é Ungido em Betânia (14.1-11)

D. Quinta-Feira: A Última Ceia (14.12-25)

E. Sexta-Feira

1. Jesus em Getsêmani (14.26-52)

2. Jesus Perante o Sinédrio (14.53-72)

3. Jesus Perante Pilatos (15.1-20)

4. Jesus Crucificado e Sepultado (15.21-47)

VII. A Ressurreição de Jesus (16.1-20)

A .A Ressurreição Anunciada (16.1-8)

B. Aparições Pós-Ressurreição (16.9-18)

C. A Ascensão e a Missão Apostólica (16.19,20)

 

Autor:
Marcos
Tema:
Jesus, o Filho-Servo
Data:
55-65 d.C.

 

Considerações Preliminares

Dentre os quatro Evangelhos, Marcos é o relato mais conciso do “princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (1.1). Embora o autor não se identifique pelo nome no livro (o mesmo ocorre nos demais Evangelhos), o
testemunho primitivo e unânime da igreja é que João Marcos foi quem o escreveu. Ele foi criado em Jerusalém e pertenceu à primeira geração de cristãos (At 12.12). Teve a oportunidade ímpar de colaborar no ministério de três
apóstolos: Paulo (At 13.1-13; Cl 4.10; Fm 24), Barnabé (At 15.39) e Pedro (1 Pe 5.13). Segundo Papias (c. de 130 d.C.) e outros pais eclesiásticos do século II, Marcos obteve o conteúdo do seu Evangelho através da sua
associação com Pedro, escreveu-o em Roma e destinou-o aos crentes de Roma. Embora seja incerta a data específica da escrita do Evangelho segundo Marcos, a maioria dos estudiosos o coloca nos fins da década de 50 d.C., ou
na década de 60; é possível que seja o primeiro dos quatro Evangelhos a ser escrito.

Propósito

Na década 60-70 d.C., os crentes de Roma eram tratados cruelmente pelo povo e muitos foram torturados e mortos pelo imperador romano, Nero. Segundo a tradição, entre os mártires cristãos de Roma, nessa década, estão os
apóstolos Pedro e Paulo. Como um dos líderes eclesiásticos em Roma, João Marcos foi inspirado pelo Espírito Santo a escrever este Evangelho, como uma antevisão profética desse período da perseguição, ou como uma resposta
pastoral à perseguição. Sua intenção era fortalecer os alicerces da fé dos crentes romanos e, se necessário fosse, inspirá-los a sofrer fielmente em prol do evangelho, oferecendo-lhes como modelo a vida, o sofrimento, a morte e a
ressurreição de Jesus seu Senhor.

Visão Panorâmica

Numa narrativa de cenas rápidas, Marcos apresenta Jesus como o Filho de Deus e o Messias, o Servo Sofredor. O momento culminante do livro é o episódio de Cesaréia de Filipo, seguido da transfiguração (8.27—9.10), onde
tanto a identidade de Jesus, quanto a sua dolorosa missão plenamente reveladas aos seus doze discípulos. A primeira metade de Marcos focaliza em primeiro plano os estupendos milagres de Jesus e a sua autoridade sobre doenças e
demônios, como sinais de que o reino de Deus está próximo. Em Cesaréia de Filipo, no entanto, Jesus declara abertamente aos seus discípulos que “importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos
anciãos, e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria” (8.31). Há numerosas referências em todo o livro de Marcos ao sofrimento como o preço do discipulado (e.g.,
3.21,22, 30; 8.34-38; 10.30, 33,34, 45; 13.8, 11-13).
Apesar disso, a vindicação da parte de Deus vem após o sofrimento, por amor à justiça, conforme demonstrou a ressurreição de Jesus.

Características Especiais

Quatro características distinguem o Evangelho segundo Marcos: (1) Sendo um Evangelho de ação, ele enfatiza mais aquilo que Jesus fez, do que suas palavras. Daí, Marcos registrar dezoito milagres de Jesus, mas somente quatro das
suas parábolas. (2) Como um Evangelho aos romanos, ele explica os costumes judaicos, omite todas as genealogias judaicas, a narrativa do nascimento de Jesus, traduz as palavras aramaicas e emprega termos latinos. (3) Marcos
inicia seu Evangelho de modo repentino, e descreve os eventos da vida de Jesus de modo sucinto e rápido, introduzindo os episódios mediante o advérbio grego que corresponde a “imediatamente” (42 vezes no original). (4) Como
um Evangelho vigoroso, Marcos descreve os eventos da vida de Jesus, de modo sucinto e vívido, com a perícia pitoresca de um gênio literário.

 

 

 

 

 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS 1º

1.4 ARREPENDIMENTO. Ver Mt 3.2 nota.
1.5 TODA A PROVÍNCIA DA JUDÉIA. Durante o ministério de João Batista, houve um despertamento espiritual geral. Como resultado disso, o clima espiritual do povo de Israel mudou, contribuindo para a pregação do caminho da plena revelação de Deus por seu Filho encarnado, Jesus Cristo.

1.8 ELE... VOS BATIZARÁ COM O ESPÍRITO SANTO. João Batista foi o primeiro a pregar as boas-novas a respeito de Jesus; sua pregação é condensada por Marcos em um único tema: a proclamação de Jesus Cristo que viria, a fim de batizar seus seguidores no Espírito Santo. Todos aqueles que aceitarem Cristo como Senhor e Salvador devem proclamar que Jesus continua sendo o que batiza no Espírito Santo (ver At 1.8; 2.4; 38,39; ver Mt 3.11, nota sobre o prometido batismo no Espírito Santo; At 1.5 nota).
1.9 JESUS ... BATIZADO. Ver Mt 3.13 nota.
1.10 O ESPÍRITO... DESCIA SOBRE ELE. Ver Mt 3.16 nota.
1.11 TU ÉS O MEU FILHO AMADO. As três divinas pessoas da Trindade estão presentes no batismo de Jesus. Deus é revelado nas Escrituras como um só Deus, existente como Pai, Filho e Espírito Santo (cf. Mt 3.16,17; 28.19; Mc 1.9-11; 2 Co 13.14; Ef 4.4-6; 1 Pe 1.2; Jd 20,21). Esta é a doutrina da Trindade, expressando a verdade de que dentro da essência una de Deus, subsistem três Pessoas distintas, compartilhando uma só natureza divina comum. Assim, segundo as Escrituras, Deus é singular (i.e., uma unidade) num sentido, e plural (i.e., trina), noutro (ver o estudo OS ATRIBUTOS DE DEUS).

(1) As Escrituras declaram que Deus é um só uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência (Dt 6.4; Mc 12.29; Gl 3.20). Das pessoas da deidade, nenhuma é Deus sem as outras, e cada uma, juntamente com as outras, é Deus.

(2) O Deus único existe numa pluralidade de três pessoas identificáveis, distintas; mas não separadas. As três não são três deuses, nem três partes ou expressões de Deus, mas são três pessoas tão perfeitamente unidas que constituem o único Deus verdadeiro e eterno. O Filho e também o Espírito Santo possuem atributos que somente Deus possui (ver Jo 20.28 nota; 1.1,14 nota; 5.18 nota; 14.16; 16.8,13; Gn 1.2; Is 61.1; At 5.3,4; 1 Co 2.10,11; Rm 8.2,26,27; 2 Ts 2.13; Hb 9.14). Nem o Pai, nem o Filho, nem o Espírito Santo, foram feitos ou criados em tempo algum, mas cada um é igual ao outro em essência, atributos, poder e glória.

(3) O Deus único, existente em três pessoas, torna possível desde toda a eternidade o amor recíproco, a comunhão, o exercício dos atributos divinos, a mútua comunhão no conhecimento e o inter-relacionamento dentro da deidade (cf. Jo 10.15; 11.27; 17.24; 1 Co 2.10)

1.13 TENTADO POR SATANÁS. Ver Mt 4.1 nota.

1.14 O EVANGELHO. Ver Mc 14.9 nota.

1.15 O REINO DE DEUS A proclamação e a concretização do reino de Deus foi o propósito da obra de Cristo. Foi o tema de sua mensagem na terra (Mt 4.17). Quanto à forma de manifestação do reino, existem:

(1) O reino de Deus em Israel. No AT, o reino visava preparar o caminho da salvação da humanidade (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ). Devido à rejeição de Jesus, o Messias de Israel, o reino foi tirado desta nação (ver Mt 21.43 nota);

(2) O reino de Deus em Cristo. O reino esteve presente na pessoa e na obra de Jesus, o Rei (Lc 11.20);

(3) O reino de Deus na igreja. Trata-se da manifestação atual do reino de Deus nos corações e nas vidas de todos aqueles que se arrependem e crêem no evangelho (Jo 3.3,5; Rm 14.17; Cl 1.13). Sua presença manifesta-se com grande poder contra o império de Satanás. Não se trata de um reino político, material, mas de uma poderosa e eficaz presença e operação de Deus entre o seu povo (ver 1.27, 9.1; ver o estudo O REINO DE DEUS, para uma exposição detalhada do reino de Deus durante a época da igreja);

(4) O reino de Deus na consumação da História. Trata-se do Reino Messiânico, predito pelos profetas (Sl 89.36,37; Is 11.1-9; Dn 7.13,14). Cristo reinará na terra durante mil anos (Ap 20.4-6). A igreja reinará juntamente com Ele, sobre as nações (2 Tm 2.12; 1 Co 6.2,3; Ap 2.26,27; ver Ap 20.4 nota);

(5) O reino de Deus na eternidade. O reino messiânico durará mil anos, dando lugar ao reino eterno de Deus, que será estabelecido na nova terra (Ap 21.1-4). O centro da nova terra é a Cidade Santa, a Nova Jerusalém (Ap 21.9-11). Os habitantes são os redimidos do AT (Ap 21.12) e do NT (Ap 21.14). Sua maior bênção é "verão o seu rosto" (Ap 22.4; ver Ap 21.1 nota)

1.17 VINDE APÓS MIM. Os discípulos são chamados para, primeiramente, seguirem a Jesus e conhecê-lo (Fp 3.8,10). Partindo desse relacionamento com Jesus, seus discípulos podem levar outros à salvação (cf. Pv 11.30; Dn 12.3; 1 Co 9.22).

1.27 ESPÍRITOS IMUNDOS... LHE OBEDECEM. Ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

1.34 EXPULSOU MUITOS DEMÔNIOS. Ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS 2º

2.10 O FILHO DO HOMEM. Ver Lc 5.24 nota.
2.11 LEVANTA-TE... TOMA O TEU LEITO. Nunca foi propósito de Deus que a humanidade tivesse enfermidades e doenças. Estas coisas resultam da pecaminosidade da raça humana e da atividade de Satanás no mundo. Conseqüentemente, toda cura através de Cristo é a obra de Deus invadindo a esfera de Satanás e destruindo a sua obra (1 Jo 3.8; ver o estudo A CURA DIVINA)

2.17 VIM CHAMAR... OS PECADORES. Ver Mt 9.11 nota.

2.20 JEJUARÃO NAQUELES DIAS. Ver Mt 9.15 nota.

2.22 VINHO NOVO EM ODRES VELHOS. Ver Mt 9.17 nota.

2.23 SÁBADO. Ver Mt 12.1 nota.

2.27 O SÁBADO FEITO POR CAUSA DO HOMEM. O sábado, instituído por Deus, traz implícita a idéia de descanso, uma bênção para o ser humano (ver Ex 20.8 nota). O propósito é que todos se abstenham um dia na semana do trabalho diário, a fim de adorar a Deus e buscar comunhão com Ele, para permanecerem fisicamente saudáveis e espiritualmente fortes (Is 58.13,14). Com o advento do Cristianismo, o dia do SENHOR passou a preencher este objetivo. Aqueles que desprezam o princípio do dia semanal de descanso provocam sua própria ruína (ver Mt 12.1 nota).

 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  3º

3.5 COM INDIGNAÇÃO. A indignação de Jesus revela seu repúdio contra toda iniquidade e injustiça (ver Hb 1.9 nota). O cristão não deve abrigar ira carnal e injusta (Gl 5.20; Cl 3.8); ele ira-se contra a maldade, à semelhança de Cristo (1 Sm 11.6; Ne 5.6; Ex 32.19). O crente que sentir indignação contra os pecados da sua geração mostra que está ao lado de Deus contra o mal (Sl 94.16; Ex 32.19; 1 Sm 11.6; Jr 6.11; At 17.16).

3.10 TINHA CURADO A MUITOS. Ver o estudo A CURA DIVINA

3.15 PODER DE... EXPULSAR OS DEMÔNIOS. O propósito de Jesus ao vir à terra foi destruir as obras do diabo (1.27; 1 Jo 3.8) e libertar os oprimidos por Satanás e pelo pecado (Lc 4.18; ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS). Parte inerente a esse propósito foi o poder e a autoridade que Ele deu aos seus seguidores para continuarem a sua batalha contra as forças das trevas. Essa verdade é comprovada pelas observações abaixo.

(1) Está dito que depois de Jesus ter nomeado seus doze discípulos, deu-lhes poder de expulsar os demônios (vv. 14-15; cf. Mt 10.1). Depois de nomear os Setenta, Ele lhes deu poder sobre toda a força do inimigo (Lc 10.1,17-19; cf. Mt 10.1-8; Mc 6.7,13).

(2) Os discípulos não foram somente enviados a pregar (v.14; Mt 10.7), mas também para manifestar o domínio, o poder e a autoridade do reino de Deus, ao batalharem contra Satanás, expulsando demônios e curando todos os tipos de doenças e enfermidades (Mt 10.1,7,8 notas).

(3) Marcos ensina que Jesus, depois da sua ressurreição, reenfatizou aos seus seguidores a missão de pregarem o evangelho, e terem autoridade sobre Satanás e os demônios (ver o estudo SINAIS DOS CRENTES)

3.27 MANIETAR O VALENTE. Ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS

3.29 BLASFEMAR CONTRA O ESPÍRITO SANTO. Ver Mt 12.31 nota.
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  4º

4.2 PARÁBOLAS. Jesus ensinava freqüentemente por parábolas. Parábola é uma ilustração da vida cotidiana, revelando verdades aos que estão com o coração disposto a ouvir, e, ao mesmo tempo, ocultando estas mesmas verdades àqueles cujo coração não está preparado (cf. Is 6.9,10; ver Mt 13.3 nota).

4.3 SAIU O SEMEADOR A SEMEAR. Esta parábola conta como o evangelho será recebido no mundo. Três verdades podem ser aprendidas nesta parábola:

(1) A conversão e a frutificação espiritual dependem de como a pessoa se porta ante a Palavra de Deus (v. 14; cf. Jo 15.1-10).

(2) Haverá diferentes reações ante o evangelho, da parte do mundo. Uns ouvirão, mas não entenderão (v. 15; Mt 13.19). Uns crerão, mas depois se desviarão (vv. 16-19). Uns perseverarão e frutificarão em diferentes proporções (v. 20).

(3) Os inimigos da Palavra de Deus são: Satanás, os cuidados deste mundo, as riquezas e os prazeres pecaminosos desta vida (vv. 15,19; Lc 8.14).


4.15 TIRA A PALAVRA. Cristo fala aqui a respeito da conversão incompleta, em que o indivíduo busca o perdão dos seus pecados, mas não chega ao arrependimento pelo Espírito Santo (ver o estudo A REGENERAÇÃO). O tal não recebe a salvação, pois não nasceu de novo, e nunca entra em comunhão com os crentes; ou, se realmente torna-se membro de uma igreja, não demonstra uma genuína entrega a Cristo, nem separação do mundo. Conversões incompletas resultam destas causas:

(1) A igreja trata rapidamente com o interessado sem lhe comunicar a compreensão correta do evangelho e das suas exigências.

(2) A igreja deixa de lidar com a possessão demoníaca do interessado quando for o caso (16.15-17; Mt 10.1,8; 12.22-29).

(3) O interessado crê em Cristo com a mente apenas, e não de todo o coração (i.e., o mais íntimo do seu ser, a totalidade de sua personalidade; cf. At 2.37; 2 Co 4.6).

(4) O interessado não se arrepende com genuína sinceridade, nem se afasta do pecado (cf. Mt 3.2; At 8.18-23).

(5) O interessado quer aceitar Cristo como Salvador, mas não como Senhor (Mt 13.20,21).

(6) A fé do interessado baseia-se no poder de persuasão das palavras humanas mais do que na demonstração do Espírito e do poder de Deus (1 Co 2.4,5)

4.15 SATANÁS OPÕE-SE À PALAVRA. A conversão a Cristo é incompleta quando o indivíduo busca o perdão dos seus pecados mas não experimenta a real regeneração pelo Espírito Santo (ver o estudo A REGENERAÇÃO).
Tal pessoa deixa de obter a salvação e o novo nascimento; nunca tem comunhão com os crentes, ou se permanece na igreja, não manifesta uma total entrega a Cristo, nem separação do mundanismo. Conversão pela metade é resultado de:

(1) Pressa da igreja ao tratar com o interessado sobre o evangelho, não lhe explicando devidamente o que é seguir a Cristo e o que isso requer da pessoa.

(2) A igreja deixar de lidar com a opressão demoníaca do interessado (16.15-17; Mt 10.1,18; 12.22-29).

(3) O indivíduo crer em Cristo somente com o seu intelecto e não de todo seu coração (i.e., o seu íntimo, todo seu ser, sua total personalidade; cf. At 2.37; 2 Co 4.6); (4) Ausência de verdadeiro arrependimento ou abandono do pecado (cf. Mt 3.2; At 8.18-23);

(5) Um desejo da parte do interessado de aceitar a Cristo como Salvador, mas não como Senhor (Mt 13.20,21);

(6) O interessado basear sua fé mais na persuasão da palavra humana do que na demonstração do Espírito e do poder de Deus (1 Co 2.4,5).

4.25 ATÉ O QUE TEM LHE SERÁ TIRADO. Jesus declara aqui um princípio do seu reino. O crente deve sempre continuar a obter a verdade e a graça divinas, senão perderá até mesmo o que já tem. Crescimento na graça ou declínio espiritual pode ser quase imperceptível na vida de muitas pessoas. Daí, o cristão que não cresce, degenera-se (2 Pe 3.17,18). O perigo de abandono total da fé aumenta na proporção direta do declínio espiritual da pessoa (Hb 3.12-15; 4.11; 6.11,12; 10.23-39; 12.15; ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL)

4.31 GRÃO DE MOSTARDA. Ver Lc 13.19 nota.
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  5º

5.2 COM ESPÍRITO IMUNDO. Endemoninhado é a pessoa que sofre opressão satânica (At 10.38), ou influência da mesma origem (Mt 12.45; At 16.16-18), devido a um espírito maligno habitar nela (ver Lc 13.11 nota). As Escrituras registram muitas ocasiões em que Jesus expulsou demônios (um exame pormenorizado da questão dos demônios e do poder do cristão sobre eles acha-se no estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS)

5.28 SE TÃO SOMENTE TOCAR. Freqüentemente, os Evangelhos falam dos enfermos tocando em Jesus (3.10; 5.27-34; 6.56), ou Jesus tocando nos enfermos (1.41,42; 7.33-35; Mt 8.3,15; 9.29,30; 20.34; Lc 5.13; 7.14,15; 22.51). O que importava era o contato com Jesus e a sua presença. Há poder sanador no toque de Jesus, porque Ele se compadece das nossas enfermidades, e porque Ele é a fonte da vida e da graça (Hb 4.16). Nossa atitude ao buscarmos a cura é aproximar-nos de Jesus e permanecer na sua presença (ver Mt 17.20, nota sobre a fé verdadeira).


5.36 CRÊ SOMENTE. Morrera a filha do principal da sinagoga (v. 35). Diante disso, Jesus encorajou a fé desse pai, mesmo no meio da situação aparentemente desesperadora. No decurso de toda a história da redenção, os fiéis sempre confiavam em Deus mesmo quando parecia que tudo estava perdido. Em tais ocasiões, Deus concedia a fé necessária e livrava seu povo de conformidade com sua vontade e propósito (cf. Sl 22.4; Is 26.3,4; 43.2). Assim sucedeu nos casos de Abraão (Gn 22.2; Tg 2.21,22), de Moisés (Ex 14.10-22; 32.10-14), de Davi (1 Sm 17.44-47), de Josafá (2 Cr 20.1,2,12), e de Jairo (Mc 5.21-23, 35-42).
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  6º

6.4 JESUS... PROFETA. Os Evangelhos retratam Jesus como profeta (vv.4,15; Mt 21.11; Lc 4.24; cf. At 3.20-23), conforme a chamada profética no AT (ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO). Estas características o identificam como profeta:

(1) Era um homem do Espírito e da Palavra (Mt 21.42; 22.29; Lc 4.1,18; 24.27; Jo 3.34).

(2) Tinha íntima comunhão com Deus (ver Lc 5.16 nota).

(3) Fazia predições proféticas (Mt 24; Lc 19.43,44).

(4) Realizava  atos simbólicos que expressavam zelo pela honra de Deus (Mt 21.12,13; Jo 2.13-17).

(5) Desmascarava a hipocrisia dos líderes religiosos e os criticava por seguirem mais as tradições do que a Palavra de Deus (Mc 7.7-9,13).

(6) Compartilhava do sentimento e do sofrimento de Deus por causa da perdição dos que se recusavam a arrepender-se (Lc 13.34; 19.41).

(7) Destacava o ensino moral da Palavra de Deus (a santidade, a justiça, a retidão, o amor, a misericórdia) em contraste com a observância de rituais (12.38-40; Mt 23.1-36).

(8) Proclamava o reino iminente de Deus e o juízo divino sobre todo o mal (Mt 11.22,24; 10.15; Lc 10.12,14).

(9) Pregava o arrependimento, chamando o povo a voltar-se para Deus e deixar o pecado e o mundo (v. 12; Mt 4.17)

6.6 INCREDULIDADE. Assim como a falta de fé impedia a operação de milagres na cidade onde Jesus morava, assim também a incredulidade dentro da igreja continua estorvando a operação do seu poder. A falta de fé nas verdades bíblicas, a negação da possibilidade dos dons do Espírito para hoje, ou a rejeição dos padrões retos de Deus, impedirão nosso Senhor de manifestar o poder do seu reino entre o seu povo. Os crentes devem continuar tendo fome pela Palavra, e orar: "Senhor: Acrescenta-nos a fé" (Lc 17.5).

6.7 ESPÍRITOS IMUNDOS. Ver 3.15 nota.

6.13 UNGIAM... COM ÓLEO. A cura relacionada à unção com óleo é mencionada somente aqui e em Tg 5.14. O óleo provavelmente era usado como símbolo da presença e do poder do Espírito Santo (ver Zc 4.3-6 notas) e como ponto de contato para encorajar a fé do doente.

6.17 JOÃO... NO CÁRCERE. Ver Mt 11.7 nota.

6.22 DANÇOU. Ver Mt 14.6 nota.

6.34 COMPAIXÃO. O termo original é splagchnizomai, o qual descreve uma emoção que comove a pessoa até o íntimo do seu ser. Fala da tristeza que alguém sente pelo sofrimento e infortúnio do próximo, juntamente com o desejo de ajudá-lo. É uma característica de Deus (Dt 30.3; 2 Rs 13.23; Sl 78.38; 111.4) e do seu Filho Jesus Cristo (1.41; 6.34; 8.2 nota; Mt 9.36; 14.14; 15.32; Lc 7.13). Em todas as épocas, e particularmente nestes dias de indiferença ante o sofrimento dos outros, Jesus espera que semelhante atitude motive atos compassivos dos seus seguidores (Mt 18.33; Lc 10.33).

6.41 CINCO PÃES... DOIS PEIXES. Ver Mt 14.19 nota.


6.41 AÇÕES DE GRAÇAS ÀS REFEIÇÕES. Antes de comer, Cristo dava graças ao seu Pai celestial. O crente deve seguir o seu exemplo e render graças cada vez que se alimentar. Comer, dando antes graças a Deus, é reconhecer sua solicitude e provisão em nosso favor. Cada refeição deve ser um ato de adoração para a glória de Deus. Sobre a oração de agradecimento antes das refeições, ver 1 Sm 9.13; Mt 14.19; 15.36; 26.26; Lc 24.30; Rm 14.6; 1 Co 10.31; 1 Tm 4.4,5.
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  7º

7.6 SEU CORAÇÃO ESTÁ LONGE DE MIM. Os fariseus e os escribas cometiam o pecado do legalismo. O legalista substitui com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus, oriundas do novo nascimento, operado por Deus e pelo Espírito (ver Mt 5.20 nota; 5.27,28; 6.1-7; Jo 1.13; 3.3-6; ver Is 1.11 nota; Am 4.4,5 nota). Tais pessoas honram a Deus com seus lábios, enquanto de coração estão longe dEle; externamente parecem justos, mas no seu íntimo não o amam de verdade.

(1) Legalismo não é simplesmente a existência de leis, regulamentos, ou regras na comunidade cristã. Pelo contrário, legalismo tem a ver com os motivos pelos quais o cristão considera a
vontade de Deus à luz da sua Palavra. Qualquer motivo para se cumprir mandamentos e regras que não parta de uma fé viva em Cristo, do poder regenerador do Espírito Santo e do desejo sincero do crente de obedecer e de agradar a Deus, é legalismo (Mt 6.1-7; Jo 14.21).

(2) O cristão, neste tempo da graça, continua sujeito à instrução, à disciplina e ao dever da obediência à lei de Cristo e à sua Palavra. O NT fala da "lei perfeita da liberdade" (Tg 1.25), da "lei real" (Tg 2.8), da "lei de Cristo" (Gl 6.2) e da "lei do Espírito" (Rm 8.2). Na Palavra de Deus, há para o cristão:

(a) mandamentos positivos (1 Ts 5.16-18);

(b) mandamentos negativos (Rm 12.2);

(c) princípios básicos (1 Co 8.13); e

(d) regras prescritas por líderes espirituais dotados de autoridade para legislar em assuntos espirituais (Ef 4.11,12; 1 Tm 3.5; Hb 13.7,17).

7.8 TRADIÇÃO DOS HOMENS. Os fariseus e os escribas pecavam por colocar a tradição humana acima da revelação divina, como vemos neste versículo. Aqui, Jesus não está condenando toda e qualquer tradição, mas as que entram em conflito com a Palavra de Deus. Tradição ou regra deve ter base nas verdades correlatas das Escrituras (cf. 2 Ts 2.15). As igrejas têm de resistir à tendência de exaltar tradições religiosas, sabedoria humana ou costumes contemporâneos que se sobreponham à Bíblia. As Escrituras Sagradas são a única regra infalível de fé e conduta; jamais ela deve ser anulada por idéias humanas (v. 13, ver Mt 15.6 nota).

7.18 NÃO O PODE CONTAMINAR. Jesus está falando de alimentos normais, cuja ingestão não afeta o nosso espírito (v. 19). Este versículo jamais pode ser usado como justificativa para o uso de drogas ou de bebidas alcoólicas. O uso de tais drogas e bebidas alcoólicas levam a todos os pecados relacionados nos vv. 21,22 (ver Pv 23.31 nota).
7.21 DO CORAÇÃO DOS HOMENS. Neste trecho, "contamina" (v.20) significa estar separado da vida, salvação e comunhão de Cristo por causa dos pecados que provêm do coração. Nas Escrituras, "coração" é a totalidade do intelecto, da emoção, do desejo e da volição do ser humano (ver o estudo O CORAÇÃO). O coração impuro corrompe nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações (Pv 4.23; Mt 12.34; 15.19). O que necessitamos é um novo coração, transformado, feito segundo a imagem de Cristo (ver Lc 6.45; ver o estudo A REGENERAÇÃO)

7.27 O PÃO DOS FILHOS. A palavra "filhos" refere-se a Israel. Jesus expressa o pensamento que é necessário, primeiramente, levar o evangelho a Israel. A mulher compreende o fato, mas se volta para Cristo com sabedoria, perseverança e fé. Argumenta que o propósito de Deus é que os gentios recebam indiretamente as bênçãos quando Ele abençoa Israel. Cristo recompensa essa mulher de acordo com a sua fé diligente, e cura a sua filha (vv. 28-30). O crente deve perseverar em oração por si mesmo, ou pelos outros, e, em certas ocasiões, até mesmo arrazoar com Deus (ver Mt 15.28 nota).
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  8º

8.2 TENHO COMPAIXÃO. Jesus sentia compaixão pelas necessidades e sofrimentos da humanidade (ver 1.41). Jesus continua sendo o mesmo hoje. Ele sente profunda e sincera compaixão pelas necessidades e aflições de todo filho de Deus. Assim, temos a certeza de que, em meio às nossas aflições, podemos aproximar-nos dEle em oração a fim de receber graça, misericórdia e ajuda (Mt 6.31,32; Hb 4.14-16; 7.25).

8.15 FERMENTO. No NT, "fermento" geralmente simboliza o mal ou a corrupção (ver Mt 13.33; 16.6,11; Lc 12.1; 1 Co 5.6-8; Gl 5.9; Ex 13.7 nota). Uma quantidade mínima de fermento afetará a massa inteira. (1) O "fermento" dos fariseus são as suas tradições religiosas pelas quais descartam os mandamentos e a justiça de Deus (7.5-8 notas). (2) O "fermento" de Herodes é idêntico ao dos saduceus; é o espírito de secularismo e de mundanismo (ver Mt 3.7 nota). Os seguidores de Cristo devem sempre guardar-se contra os ensinamentos dos que pregam idéias humanas, tradições sem base bíblica ou um evangelho secular e humanista. Aceitar o "fermento de Herodes" levaria a igreja a voltar-se contra Cristo e a sua Palavra.

8.25 FICOU RESTABELECIDO. Esta cura em Betsaida é o único caso de uma cura gradual efetuada por Jesus. Foi registrada para que saibamos que nem toda cura divina é instantânea. Nalguns casos, o poder divino aniquila a enfermidade devagar.

8.34 TOME A SUA CRUZ, E SIGA-ME. A cruz de Cristo é símbolo de sofrimento (1 Pe 2.21; 4.13), morte (At 10.39), vergonha (Hb 12.2), zombaria (Mt 27.39), rejeição (1 Pe 2.4) e renúncia pessoal (Mt 16.24). Quando o crente toma sua cruz e segue a Cristo, ele nega-se a si mesmo (Lc 14.26,27) e decide abraçar quatro classes de lutas e sofrimentos: (1) Lutar até o fim contra o pecado (1 Pe 4.1,2; Rm 6), crucificando suas próprias concupiscências (1 Pe 2.11, 21-24; Gl 2.20; 6.14; Rm 6; 8.13; Tt 2.12); (2) Lutar contra Satanás e os poderes das trevas, para estender o reino de Deus (2 Co 10.4,5; 6.7; Ef 6.12; 1 Tm 6.12), e enfrentar a hostilidade do adversário e das hostes infernais (2 Co 6.3-7;
11.23-29; 1 Pe 5.8-10), bem como a perseguição que surge por resistirmos aos falsos mestres que distorcem o verdadeiro evangelho (Mt 23.1-36; Gl 1.9; Fp 1.15-17); (3) Sofrer o opróbrio, o ódio e o escárnio do mundo (Hb 11.25,26; Jo 15.18-25) por testificarmos, com amor, que suas obras são más (Jo 7.7), por separarmo-nos dele moral e espiritualmente (ver o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE) e por rejeitarmos seus padrões e suas filosofias (1 Co 1.21-27)

8.38 SE ENVERGONHAR DE MIM E DAS MINHAS PALAVRAS. Jesus considera o mundo e a sociedade em que vivemos como "geração adúltera e pecadora". Todos os que procuram popularidade ou boa aceitação nesta geração má, ao invés de seguirem a Cristo e seus padrões de justiça, serão rejeitados por Ele na sua vinda (cf. Mt 7.23; 25.41-46; Lc 9.26 nota; 13.27).

 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  9º

9.1 O REINO DE DEUS COM PODER. Ver Mt 16.28 nota
9.2 TRANSFIGUROU-SE. Ver Lc 9.29 nota.
9.19 GERAÇÃO INCRÉDULA. Deixar de guerrear de modo eficaz contra os demônios é considerado fraqueza espiritual da parte dos discípulos de Cristo (ver Mt 17.17 nota).
9.23 TUDO É POSSÍVEL AO QUE CRÊ. Esta declaração de Jesus não deve ser entendida como promessa incondicional.

(1) "Tudo" não se refere a tudo o que possamos imaginar. A oração da fé deve basear-se na vontade de Deus. Tal oração nunca pedirá algo que seja insensato ou errado (Tg 4.3).

(2) A fé, aqui em apreço, obtém-se como um dom de Deus. Ele a põe no coração de quem o busca sinceramente e também vive fielmente conforme a sua vontade (ver Mt 17.20 nota).

9.24 AJUDA A MINHA INCREDULIDADE. Nesta vida, nossa fé é freqüentemente associada a dúvidas. Nem por isso Cristo deixará de atender às nossas petições, porque Ele compreende as nossas fraquezas e se compadece de nós (Hb 4.15). Devemos confessar-lhe a nossa falta de fé e orar, pedindo-lhe a fé necessária (ver Mt 17.20 nota).

9.29 ORAÇÃO E JEJUM. Jesus não está dizendo aqui que, para a expulsão de certo tipo de espírito imundo, era necessário um período de oração e jejum. O princípio aqui é outro: onde há pouca fé, há pouca oração e jejum (Mt 17.19,20). Onde há muita oração e jejum resultante da dedicação genuína a Deus e à sua Palavra, há abundância de fé. Se os discípulos tivessem uma vida de oração e jejum como Jesus, poderiam ter resolvido esse caso.

9.34 O MAIOR. Ver Lc 22.24-30 nota.

9.42 ESCANDALIZAR... PEQUENINOS. Uma das prioridades máximas do crente é dar um santo exemplo para seus filhos através da sua vida e dos seus ensinos. Fazendo assim, ele demonstra amor sincero por eles. Da mesma forma, os pais cristãos devem esforçar-se com diligência para afastar seus filhos das influências ímpias do mundo (ver Mt 18.6 nota; ver o estudo PAIS E FILHOS)

9.43 INFERNO. O "inferno", o lugar onde o fogo nunca se apaga, é tão terrível que necessário é resistirmos e rejeitarmos aqui a todas as influências do pecado, custe o que custar. O pecado precisa ser mortificado (Cl 3.5); nunca devemos cessar de guerrear contra ele no poder do Espírito (Rm 8.13; Ef 6.10).

9.49 SALGADO COM FOGO. Esta expressão provavelmente significa que os que aqui resistem vitoriosamente ao pecado, fa-lo-ão como prova ardente durante a vida inteira, incluindo sacrifício e abnegação. Vencer o pecado em meio à geração perversa deste mundo não é tarefa fácil; requer um esforço sincero e irrestrito para resistir à tentação de conformar-se com este mundo (Rm 12.1,2).

9.50 SAL. Ver Mt 5.13 nota.


 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  10º

10.11 ADULTERA. Jesus ensina aqui que quem se divorcia por razões não bíblicas e se casa de novo, peca contra Deus, cometendo adultério (ver Ml 2.14 nota; Mt 19.9 nota; 1 Co 7.15). Noutras palavras, Deus não tem obrigação de considerar um divórcio correto ou legítimo, simplesmente porque o Estado (ou qualquer outra instituição humana) o legaliza.

10.14 REINO DE DEUS. Marcos emprega o termo "reino de Deus", ao passo que Mateus geralmente emprega "reino dos céus". O significado é o mesmo; compare estas passagens paralelas: Mt 4.17 com Mc 1.15; Mt 5.3 com Lc 6.20; Mt 11.11 com Lc 7.28; Mt 10.7 com Lc 10.9 (ver o estudo O REINO DE DEUS)

10.15 COMO UMA CRIANÇA. Receber o reino de Deus como criança significa recebê-lo de maneira tão singela, humilde, confiante e sincera, que nos voltamos contra o pecado e aceitamos Cristo como nosso Senhor e Salvador, e Deus como nosso Pai celestial (ver Mt 18.3 nota).

10.16 E... AS ABENÇOOU. Cristo se interessa profundamente pela salvação das crianças e pelo seu crescimento espiritual. Os pais cristãos devem empregar todos os meios da graça ao seu alcance para levar seus filhos a Cristo, porque Ele anseia recebê-los, amá-los e abençoá-los (vv. 13-16; ver o estudo PAIS E FILHOS)
10.23 OS QUE TÊM RIQUEZAS. Ver o estudo RIQUEZA E POBREZA

10.30 RECEBA CEM VEZES TANTO. As recompensas prometidas neste versículo não devem ser entendidas literalmente. Pelo contrário, as bênçãos e a alegria inerentes nos relacionamentos citados aqui serão experimentadas pelo discípulo genuíno, que se nega a si mesmo por amor a Cristo.

10.31 MUITOS PRIMEIROS SERÃO DERRADEIROS. Ver Mt 19.30 nota.

10.43 QUALQUER QUE... QUISER SER GRANDE. A verdadeira grandeza não é questão de liderança, de autoridade, nem de grandes realizações pessoais (v. 42), mas, sim, uma atitude do coração, de sinceramente viver para Deus e para o próximo. Devemos nos dedicar a Deus de tal modo que nos identifiquemos com sua vontade e propósitos na terra, sem desejarmos honrarias, posições de destaque ou recompensas materiais. Cumprir a vontade de Deus, levar os outros à salvação em Cristo, e agradar-lhe são as recompensas dos que são realmente grandes (ver Lc 22.24-30, nota sobre a grandeza).

10.45 EM RESGATE. Ver Mt 20.28 nota; Rm 3.25, nota sobre o significado da morte de Cristo em prol da humanidade.

 

 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  11º

11.1 A SEMANA DA PAIXÃO. A esta altura, no Evangelho segundo Marcos, começam os eventos da semana da paixão de Cristo (caps. 11-15), seguidos por sua ressurreição (cap. 16).
11.9 BENDITO O QUE VEM. A multidão presumia que o Messias restauraria Israel como nação e governaria politicamente as nações. Eles não compreendiam o propósito expresso por Jesus concernente à sua vinda ao mundo. Posteriormente, a mesma multidão gritou: "Crucifica-o", ao perceber que Ele não era o Messias do tipo que eles esperavam (15.13).

11.15 JESUS, ENTRANDO NO TEMPLO. Cristo, ao expulsar aqueles que compravam e vendiam no templo, manifesta seu zelo pela genuína santidade entre os que dizem adorar a Deus (ver Lc 19.45 nota).

11.17 CASA DE ORAÇÃO. Jesus deixa claro que a casa de Deus existia para ser"casa de oração", um lugar onde o povo de Deus pudesse ter um encontro com Ele na devoção espiritual, na oração e na adoração (ver Lc 19.45 nota). Portanto, ela não deve ser profanada como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Sempre que a casa de Deus é assim usada por pessoas de mentalidade mundana, ela torna-se um "covil de ladrões".

11.24 ORANDO, CREDE QUE O RECEBEREIS. O crer que resulta em receber não é algo humanamente produzido; é uma fé persistente comunicada ao coração do crente pelo próprio Deus (ver Mt 9.23 nota). Às vezes, o recebimento daquilo que a verdadeira fé almeja ocorre imediatamente. Às vezes não; mas Deus dá a fé para a pessoa crer que a sua oração foi ouvida e que o seu pedido será concedido. O que é incerto é o exato momento do cumprimento daquilo que se pede, e não o atendimento do pedido (ver Mt 17.20 nota; 21.21 nota).

11.25 QUANDO ESTIVERDES ORANDO, PERDOAI. Se o crente secretamente abrigar no seu coração animosidade ou amargura contra quem quer que seja, sua fé jamais será suficiente para a resposta às suas orações. Que nenhum cristão iluda-se neste particular (ver Mt 18.35 nota).

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  12º

12.1 A PARÁBOLA DOS LAVRADORES MALVADOS. Esta parábola refere-se à culpa da nação judaica. Os judeus haviam transformado o reino de Deus em propriedade particular, demonstraram desprezo por sua Palavra e se recusaram a obedecer ao seu Filho Jesus Cristo. As igrejas atuais demonstram a mesma atitude dos lavradores malvados, quando rejeitam a Palavra de Cristo, os seus autênticos mensageiros e criam uma igreja conforme sua mentalidade.

12.10 CABEÇA DA ESQUINA. Cristo é a Pedra "rejeitada", repudiada por Israel, mas prestes a tornar-se a pedra angular do novo povo de Deus, a igreja (At 4.11,12; ver Sl 118.22 nota). É a pedra mais importante dessa nova estrutura que Deus está edificando.

12.25 NEM CASARÃO. Este ensino de Jesus não significa que o esposo ou a esposa perderão sua identidade específica, de modo a não se reconhecerem. Pelo contrário, o relacionamento com nosso cônjuge será mais profundo e espiritual, porém não regido pelos laços conjugais como acontece na terra.

12.30 AMARÁS... AO SENHOR. Ver Mt 22.37 nota.

12.31 AMARÁS O TEU PRÓXIMO. Ver Mt 22.39 nota.

12.38,39 GOSTAM... DAS PRIMEIRAS CADEIRAS. Jesus adverte seus seguidores para que se acautelem dos líderes religiosos que procuram reconhecimento e honra humanos. Ele os chama de hipócritas (Mt 23.13-15,23,25,29) e diz que são fraudulentos e enganadores na esfera da retidão externalizada (cf. Mt 23.25-28). Tais pessoas não têm o Espírito Santo habitando nelas com sua graça regeneradora (cf. Rm 8.5-14). Enquanto permanecerem nessa condição, não poderão escapar da condenação do inferno (Mt 23.33; ver 22.13 nota; ver o estudo FALSOS MESTRES)

12.40 DEVORAM AS CASAS DAS VIÚVAS. Alguns dos líderes religiosos judaicos tiravam proveito das viúvas ingênuas e solitárias. Pediam e recebiam delas ofertas exorbitantes, explorando a boa vontade dessas viúvas que queriam ajudar a esses tais, que elas criam serem homens de Deus. Por meio de logros e fraudes, persuadiam as viúvas a ofertarem além das suas condições financeiras. Assim, esses líderes viviam no luxo com essas ofertas fraudulosamente obtidas. Esse mesmo procedimento tem se repetido no decurso da história da igreja até os dias de hoje; cada período tem seus enganadores na arte da extorsão religiosa.

12.42 POBRE VIÚVA. Ver Lc 7.13, nota sobre a solicitude e amor especiais de Deus para com as mulheres solitárias, abandonadas ou viúvas.

12.42 DUAS PEQUENAS MOEDAS. Deus mede a contribuição do crente, não segundo o montante, mas segundo o amor, a devoção e a abnegação representados pela oferta que ele dá (ver Lc 21.1-4 nota).

 


 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  13º

13.5 OLHAI. O sermão de Jesus, no monte das Oliveiras, contém repetidas advertências indicando que à medida que o fim se aproxima, seu povo precisa estar alerta ante o perigo do engano na esfera religiosa. Jesus admoesta: "Olhai" (v. 5), "olhai por vós mesmos" (v. 9), "mas vós vede" (v. 23), "olhai, vigiai e orai" (v.33), "Vigiai, pois" (v. 35), e "Vigiai" (v. 37). Essas advertências indicam que será muito difundido o ensino antibíblico nas igrejas. O crente, mais do que nunca, deve conhecer a Palavra de Deus e manter-se fiel exclusivamente a ela (ver Mt 24.5 nota).

13.6 MUITOS... ENGANARÃO A MUITOS. Ver Mt 24.11 nota.

13.10 EVANGELHO... PREGADO ENTRE TODAS AS NAÇÕES. Ver Mt 24.14 notas.

13.13 PERSEVERAR ATÉ AO FIM. Nossa perseverança na fé e na lealdade a Cristo é uma condição bíblica para a salvação final (cf. Hb 3.14; 6.11,12; 10.36). A glória da salvação final é descrita em Ap 2.7,17,26-28; 3.5,12,20,21; 7.9-17; 14.13; 21.1-7.

13.14 ABOMINAÇÃO DO ASSOLAMENTO. Trata-se da abominação que contamina ou polui aquilo que é santo (ver Dn 9.25-27). (1) A declaração de Cristo pode referir-se profeticamente tanto à invasão de Jerusalém pelos romanos, quando, então, o templo foi destruído (70 d.C.), bem como à colocação da imagem do Anticristo em Jerusalém, logo antes de Cristo voltar para julgar os ímpios (ver 2 Ts 2.2,3; Ap 13.14,15; 19.11-21). (2) Isso é, às vezes, chamado "prefiguração profética", expressão esta empregada para designar dois ou mais eventos vistos como se fossem um só. Exemplos disso é a associação entre a primeira vinda de Cristo para pregar evangelho; e sua segunda vinda para trazer julgamento; ambos prefigurados em Is 11.1-4 notas; 61.1,2 notas: Zc 9.9,10 notas (ver Mt 24.44 nota). Da mesma maneira, o derramamento do Espírito e "o grande e terrível dia do Senhor" estão associados entre si e referidos como um só evento em Jl 2.28-31 e At 2.16-20.

13.19-22 AFLIÇÃO. Ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO para a interpretação destes versículos

13.22 FALSOS PROFETAS. Ver o estudo FALSOS MESTRES

13.24 O SOL SE ESCURECERÁ. Ver Mt 24.29 nota.

13.26 VERÃO VIR O FILHO DO HOMEM. Ver Mt 24.30 nota.

13.28 A FIGUEIRA. Ver Mt 24.32 nota.

13.29 ESSAS COISAS. Ver Mt 24.33 nota.

13.30 ESTA GERAÇÃO. Ver Mt 24.34 nota.

13.32 DAQUELE DIA E HORA NINGUÉM SABE. Ver Mt 24.36 nota.

13.33 VIGIAI E ORAI. Ver Mt 24.42 notas.

13.35 SE À TARDE, SE À MEIA-NOITE, SE AO CANTAR O GALO, SE PELA MANHÃ. Cristo afirma que a sua volta para buscar os seus santos pode ocorrer em quatro ocasiões possíveis. Isso mostra que sua volta para os salvos pode se dar a qualquer momento. A ênfase aqui está na ocasião repentina e secreta da primeira fase da vinda de Cristo, i.e., o arrebatamento dos fiéis, que os tirará da terra (ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA). Sua vinda será inesperada e iminente. Por isso, todos os salvos devem sempre vigiar e ser fiéis (ver Mt 24.42 notas; 24.44 nota; Lc 12.35,36, 38-40, 46; 21.34-36)
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  14º

14.9 EVANGELHO. Evangelho (gr. euaggelion) significa "boas novas". São as boas-novas de que Deus proveu à salvação dos perdidos, e isto através da encarnação, morte e ressurreição de Jesus Cristo (Jo 3.16; Lc 4.18-21; 7.22).
Sempre que as boas-novas são proclamadas no poder do Espírito (1 Co 2.4; Gl 1.11), elas:

(1) têm autoridade de Cristo (Mt 28.18-20);

(2) revelam a justiça de Deus (Rm 1.16,17);

(3) demandam arrependimento (1.15; Mt 3.2; 4.17);

(4) convencem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8; cf. At 24.25);

(5) originam fé (Fp 1.27; Rm 10.17);

(6) trazem salvação, vida e o dom do Espírito Santo (Rm 1.16; 1 Co 15.22; 1 Pe 1.23; At 2.33, 38,39);

(7) libertam do domínio do pecado e de Satanás (Mt 12.28; At 26.18; Rm 6);

(8) trazem esperança (Cl 1.5,23), paz (Ef 2.17; 6.15) e imortalidade (2 Tm 1.10);

(9) advertem sobre o juízo (Rm 2.16); e (10) trazem condenação e morte eterna quando rejeitadas (Jo 3.18).

14.9 PARA SUA MEMÓRIA. Ver Mt 26.13 nota.

14.14 A PÁSCOA Ver Mt 26.2 nota

14.21 NÃO HAVER NASCIDO. Jesus sempre julga e avalia a vida de uma perspectiva espiritual e eterna. Ele afirma que seria melhor a pessoa nunca ter nascido do que entrar neste mundo e não aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador, e, por conseguinte, padecer eternamente no inferno (ver Jo 6.64 nota).

14.22 PÃO... MEU CORPO. Ver Lc 22.20 notas; 1 Co 11.24,25,27 notas.

14.24 SANGUE DO NOVO TESTAMENTO. Cristo derramou o seu sangue em nosso favor para prover o perdão dos nossos pecados e a salvação. A sua morte na cruz estabeleceu um novo concerto entre Deus Pai e todos quantos recebem a seu Filho Jesus Cristo como Senhor e Salvador (ver Jr 31.31-34 notas). Aqueles que se arrependem dos seus pecados e se voltam para Deus mediante a fé em Cristo serão perdoados, libertos do poder de Satanás, receberão nova vida espiritual, serão feitos filhos de Deus, serão batizados no Espírito Santo, e terão acesso a Deus em todos os momentos, para receberem misericórdia, graça, força e ajuda (ver Mt 26.28 nota; ver Hb 4.16; 7.25).

14.32 GETSÊMANI... ENQUANTO EU ORO. As medidas aqui tomadas por Jesus nos oferecem um exemplo do que o crente deve fazer em tempos de grande angústia ou pesar.

(1) Voltar-se para Deus em oração (vv. 32,35,36,39).

(2) Buscar o apoio dos amigos (vv. 33,34,42).

(3) Afirmar de coração que Deus é o Pai celestial que cuida de nós (v. 36).

(4) Confiar em Deus e entregar-se à sua vontade (v. 36). Ver Mt 26.37ss., notas sobre as dez etapas do sofrimento de Cristo.


14.35 PASSASSE DELE AQUELA HORA. Ver Mt 26.39 nota.

14.37 VIGIAR UMA HORA. Pedro e os demais apóstolos negligenciaram a única coisa que poderia livrá-los do fracasso na hora da provação (v. 50): vigilância constante e oração. Nossa vida cristã fracassará com certeza se não orarmos (ver At 10.9, nota sobre a importância de orar por uma hora).

14.46 O PRENDERAM. Ver Mt 26.57 nota, para a ordem dos eventos da prisão de Cristo à sua crucificação.

14.50 DEIXANDO-O, TODOS FUGIRAM. Nunca devemos comparar o fracasso de Pedro e dos outros discípulos quando Jesus foi preso com os fracassos espirituais e morais de pastores ou líderes depois da morte e ressurreição de Cristo. Isto se baseia nas seguintes razões:

(1) Pedro e os discípulos, na ocasião do seu fracasso, ainda não pertenciam ao Novo Concerto, que só entrou em vigor quando Cristo derramou o seu sangue na cruz (Hb 9.15-20).

(2) Pedro e os discípulos ainda não tinham experimentado o novo nascimento, a regeneração no Espírito Santo no sentido pleno do NT. O Espírito Santo lhes foi concedido com sua presença santificadora habitando neles a partir do dia da ressurreição de Cristo, quando, então, Ele "assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo" (Jo 20.22). O fracasso dos discípulos foi mais um ato de fraqueza do que de iniqüidade.

(3) Quando Pedro e os outros discípulos abandonaram a Cristo, não tinham a vantagem de quem está consciente do significado moral da morte expiatória de Cristo na cruz (ver Rm 6), nem tinham o suporte da fé inspirada pela sua ressurreição dentre os mortos. Noutras palavras, esse trecho bíblico não deve ser usado como justificativa para restaurar ao ministério um líder que, por causa dos seus próprios pecados e relaxamento moral, deliberadamente repudiou, na sua vida particular e espiritual, as qualificações necessárias para o ministério pastoral (ver o estudo QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR)

14.65 A DAR-LHES PUNHADAS. Ver Mt 26.67 nota.

14.71 IMPRECAR E A JURAR. Pedro afirmou com juramento aquilo que estava dizendo, e invocou contra si mesmo a maldição divina, caso suas declarações fossem falsas.
 

 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  15º

15.1 O... ENTREGARAM A PILATOS. Ver Mt 27.2 nota.

15.15 AÇOITADO JESUS. Ver Mt 27.26 nota.

15.17 COROA DE ESPINHOS. Ver Mt 27.28,29 nota.

15.20 O LEVARAM PARA FORA A FIM DE O CRUCIFICAREM. Ver Mt 27.31 nota.

15.24 HAVENDO-O CRUCIFICADO. Ver Mt 27.35 nota.

15.29 BLASFEMAVAM DELE. Ver Mt 27.39 nota.

15.34 POR QUE ME DESAMPARASTE? Ver Mt 27.46 nota.

15.36 VINAGRE. Ver Jo 19.29 nota.

15.37 EXPIROU. Ver Mt 27.50 nota.
 

 

 

 

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NOTAS DE MARCOS  16º

16.6 RESSUSCITOU. Ver Mt 28.6 nota.

16.9-20 APARIÇÕES DE JESUS DEPOIS DA SUA RESSURREIÇÃO. Embora os versículos 9-20 faltem em dois dos manuscritos gregos mais antigos, eles constam de outros manuscritos antigos, bem como da vasta maioria dos manuscritos gregos provenientes de todas as partes do mundo antigo. Daí, muitos doutores da Bíblia concluírem que um texto atestado pela maioria dos manuscritos antigos é sem dúvida parte do texto original do escritor bíblico. Noutras palavras, devemos ter Mc 16.9-20 como parte integrante da Palavra inspirada de Deus.

16.17 ESTES SINAIS SEGUIRÃO. Ver o estudo SINAIS DOS CRENTES

16.18 PEGARÃO NAS SERPENTES. Pegar em serpentes ou beber veneno não deve se transformar em ritual de ordálio (i.e., prova judicial para se decidir se um acusado é culpado ou inocente), a fim de comprovar nossa espiritualidade. São promessas para crentes que enfrentam semelhantes perigos a serviço de Cristo. É pecado "testar" a Deus, arriscando-se sem necessidade, expondo-se a perigos e perseguições (Mt 4.5-7; 10.23; 24.16-18).
 

 

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