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NOTAS DE GÁLATAS

  CARTA  AOS  GÁLATAS

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Esboço de GÁLATAS


Introdução(1.1-10)


A. Saudações (1.1-5)

B. Surpresa Ante o Desvio dos Gálatas, do Evangelho da Graça (1.6-10)

I. Paulo Defende a Autoridade do Evangelho e sua Chamada Pessoal (1.11—2.21)

A. Cristo Revelou o Evangelho a Paulo (1.11-24)

B. Tiago, Pedro e João Aceitaram e Ratificaram o Evangelho (2.1-10)

C. No Debate com Pedro Foi Vindicado o Evangelho (2.11-21)

II. Paulo Defende a Liberdade do Evangelho (Seção Doutrinária) (3.1—4.31)

A. Recebe-se o Espírito e a Nova Vida em Cristo,Pela Fé e Não Pelas Obras (3.1-14)

B. A Salvação É Pela Promessa Messiânica e Não Pela Lei (3.15-24)

C. Os Que Confiam Em Cristo São Filhos e Não Escravos (3.25—4.7)

D. Um Apelo aos Gálatas a Refletir no Que Fizeram (4.8-20)

E. Os Que Confiam na Lei São Escravos e Não Filhos (4.21-31)

III. Paulo Defende a Liberdade do Evangelho (Seção Prática) (5.1—6.10)

A. A Liberdade Cristã Relaciona-se à Salvação Pela Graça (5.1-12)

1. A Conservação da Liberdade Cristã (5.1)

2. As Conseqüências da Submissão à Circuncisão Segundo a Lei (5.2-12)

B. A Liberdade Cristã Não Deve Ser Desculpa para a Satisfação dos Desejos Carnais (5.13-26)

1. O Mandamento do Amor (5.13-15)

2. Viver Segundo o Espírito; Não Segundo a Carne (5.16-26)

C. A Liberdade Cristã Deve Expressar-se Mediante a Lei de Cristo (6.1-10)

1. Levar as Cargas Uns dos Outros (6.1-5)

2. Ajudar os Ministros da Palavra (6.6)

3. Não se Cansar de Fazer o Bem (6.7-10)

Conclusão (6.11-18)

Autor:
Paulo
Tema:
Salvação Pela Graça Mediante a Fé
Data:
Cerca de 49 d.C.

 

Considerações Preliminares

Paulo escreveu esta epístola (1.1; 5.2; 6.11) “às igrejas da Galácia” (1.2). As autoridades no assunto declaram que os gálatas eram gauleses oriundos do Norte da Galácia e que, mais tarde, parte deles emigrou para o Sul da Europa,
de cujo território a França de hoje faz parte. É muito mais provável que Paulo haja escrito esta epístola às igrejas do Sul da província da Galácia (Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra, Derbe), onde ele e Barnabé evangelizaram e
estabeleceram igrejas durante sua primeira viagem missionária (At 13,14). A data mais provável da carta situa-se logo após o regresso de Paulo à igreja que o enviou – Antioquia da Síria, e pouco antes do Concílio de Jerusalém (At
15). 
O assunto principal de Gálatas é o mesmo debatido e resolvido em Jerusalém (c. de 49 d.C.; cf. At 15). Tal assunto implica uma dupla pergunta: (1) A fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador é o requisito único para a salvação?
(2) É necessário obedecer a certas práticas e leis judaicas do AT para se obter a salvação em Cristo? Talvez Paulo haja escrito Gálatas antes da controvérsia da lei, na Assembléia de Jerusalém (At 15), e antes de a igreja comunicar
a sua posição final. Se assim foi, então Gálatas é a primeira epístola que Paulo escreveu.

Propósito

Paulo tomou conhecimento de que certos mestres judaicos estavam inquietando seus novos convertidos na Galácia, impondo-lhes a circuncisão e o jugo da lei mosaica como requisitos necessários à salvação e ao ingresso na igreja.
Ao saber disso, Paulo escreveu: (1) para demonstrar cabalmente que as exigências da lei, como a circuncisão do velho concerto, nada tem a ver com a operação da graça de Deus em Cristo para a salvação sob o novo concerto; e
(2) para reafirmar claramente que o crente recebe o Espírito Santo e com Ele a nova vida espiritual por meio da fé no Senhor Jesus Cristo e não por meio da lei do AT.

Visão Panorâmica

Pelo conteúdo desta carta, conclui-se que os oponentes judaicos de Paulo na Galácia o atacavam pessoalmente a fim de solapar sua influência nas igrejas. Sua acusação era de que: (1) Paulo não era um dos apóstolos originais e,
portanto, desprovido de autoridade direta (cf. 1.1,7,12; 2.8,9); (2) sua mensagem diferia do evangelho pregado em Jerusalém (cf. 1.9; 2.2-10); e (3) sua mensagem da graça resultaria numa vida iníqua (cf. 5.1,13,16,19,21).
Paulo deu respostas diretas a todas três acusações. (1) Defendeu energicamente a sua própria autoridade de apóstolo de Jesus Cristo, autoridade esta recebida diretamente de Deus e que foi confirmada por Tiago, Pedro e João
(1,2). (2) Defendeu com ardor o evangelho da salvação pela graça, mediante a fé em Cristo, à parte das obras da lei (3,4). (3) Finalmente, Paulo sustentou com veemência que o verdadeiro evangelho de Cristo abrange a liberdade
da escravidão do legalismo judaico tanto quanto a liberdade do pecado e das obras da carne. A verdadeira liberdade cristã consiste em viver no Espírito e cumprir a lei de Cristo (5,6).
Gálatas contém uma síntese do feitio dos crentes judaicos que se opunham a Paulo na Galácia, em Antioquia e em Jerusalém (At 15.1,2,5) e na maioria dos lugares onde ele trabalhou.

Características Especiais

Quatro fatos singulares caracterizam esta epístola. (1) É a defesa mais veemente no NT da natureza do evangelho. Seu tom é enérgico, intenso e urgente, uma vez que Paulo lida com oponentes em erro (e.g., 1.8,9; 5.12), enquanto
repreende os gálatas por se deixarem iludir tão facilmente (1.6; 3.1; 4.19,20). (2) Quanto ao número de referências autobiográficas, Gálatas é superada somente por 2 Coríntios. (3) Esta é a única epístola de Paulo em que ele
explicitamente se dirige a várias igrejas (ver, no entanto, a introdução a Efésios). (4) Contém a descrição do fruto do Espírito (5.22,23) e a lista mais completa do NT das obras da carne (5.19-21).


 

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NOTAS DE  GÁLATAS 1º

1.4 PARA NOS LIVRAR DO PRESENTE SÉCULO MAU. Este versículo foi provavelmente uma antiga profissão de fé bem conhecida de todas as igrejas do NT. Associa a morte de Cristo ao perdão dos nossos pecados e ao livramento "do presente século [mundo] mau". É parte essencial do propósito salvífico de Cristo livrar os crentes do mal que domina a sociedade deste mundo. A primeira mensagem evangelística pregada em seguida ao do derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecoste, contém as palavras: "Salvai-vos desta geração perversa" (At 2.40). Os crentes devem viver para Deus e não serem controlados pelos valores, sabedoria, opiniões, desejos corruptos, ambições e prazeres que prevalecem entre o povo deste mundo (Rm 12.2 nota; Tt 2.14; ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO)

1.6 OUTRO EVANGELHO. Falsos mestres foram aos gálatas, procurando persuadi-los a rejeitar os ensinos de Paulo e aceitar "outro evangelho". Este evangelho diferente consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se à fé judaica mediante a circuncisão (5.2), as obras da lei (3.5) e a guarda dos dias santos judaicos (4.10).

(1) A Bíblia afirma claramente que há um só evangelho, "o evangelho de Cristo" (v. 7). Este evangelho nos veio "pela revelação de Jesus Cristo" (v. 12) e pela inspiração do Espírito Santo (ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). O evangelho é definido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus.

 (2) Quaisquer ensinos, doutrinas, ou idéias que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que não estejam expressos ou subentendidos na Palavra de Deus, não podem ser incluídos no evangelho de Cristo (v. 11). Misturá-los com o conteúdo original do evangelho é "transtornar o evangelho de Cristo" (v. 7)

1.9 SEJA ANÁTEMA. A palavra "anátema" (gr. anathema) significa alguém que está sob maldição divina, condenado à destruição e que será alvo da ira divina e da condenação eterna.

(1) O apóstolo Paulo revela a atitude, inspirada pelo Espírito Santo, de julgamento e indignação para com aqueles que procuram perverter o evangelho original de Cristo (v. 7) e mudar a verdade do testemunho apostólico. Igual atitude evidenciava-se em Jesus Cristo (ver Mt 23.13 nota), em Pedro (2 Pe 2), em João (2 Jo 7-11) e em Judas (Jd 3,4,12-19), e se achará no coração de todo seguidor de Cristo que ama o seu evangelho, conforme é revelado na Palavra de Deus, e crê que o evangelho é a imprescindível boa nova da salvação para o mundo perdido no pecado (Rm 10.14,15).

(2) Malditos ("anátema") são todos que pregam um evangelho contrário à mensagem que Paulo pregava de acordo com a revelação que Cristo lhe dera (vv. 11,12; ver v. 6 nota). Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de Cristo e dos apóstolos, fica sujeito à maldição divina: "Deus tirará a sua parte do livro da vida" (Ap 22.18,19). (3) Deus ordena aos crentes a defenderem a fé (ver Jd 3 nota), a corrigirem os errados com amor (2 Tm 2.25,26) e a se separarem dos mestres, pastores e outros que na igreja negam as verdades bíblicas fundamentais, ensinadas por Jesus e os apóstolos (vv. 8,9; Rm 16.17,18; 2 Co 6.17).

Essas verdades incluem:

(a) a deidade de Cristo e seu nascimento virginal (Mt 1.23; ver Jo 20.28 nota);

(b) a plena inspiração e autoridade da Palavra de Deus em tudo quanto ela ensina (ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS);

(c) a historicidade da queda de Adão (Rm 5.12-19);

(d) a corrupção inerente na natureza humana (Gn 6.5; 8.21; Rm 1.21-32; 3.10-18; 7.14,21);

(e) a condição perdida da raça humana sem Cristo (ver At 4.12 nota; Rm 1.16-32; 10.13-15);

(f) a salvação pela graça mediante a fé em Cristo como Senhor e Salvador efetuada pela expiação através de sua morte e do seu sangue (Rm 3.24,25; 5.10; ver o estudo FÉ E GRAÇA);

(g) a ressurreição corporal de Cristo (ver Mt 28.6 nota; 1 Co 15.3,4);

(h) a realidade histórica dos milagres, tanto do AT como do NT (1 Co 10.1);

(i) a realidade da existência de Satanás e dos demônios como seres de ordem espiritual (Mt 4.1; 8.28; 2 Co 4.4; Ef 2.2; 6.11-18; 1 Pe 5.8);

(j) o ensino bíblico a respeito do inferno (ver Mt 10.28 nota);

(l) a volta literal de Jesus Cristo à terra (Jo 14.3 nota; At 1.11; 1 Co 1.7 nota; Ap 19.11 nota).

(4) Trechos bíblicos semelhantes que advertem contra os falsos mestres: Rm 16.17; 2 Pe 2.17-22; 2 Jo 9,11; Jd 12,13; ver 2 Co 11.13 nota; ver o estudo FALSOS MESTRES

1.10 SE ESTIVESSE AINDA AGRADANDO AOS HOMENS. Ninguém pode ser um autêntico ministro do evangelho e, ao mesmo tempo, procurar agradar aos outros transigindo nas verdades do evangelho (cf. 1 Co 4.3-6). Paulo considerava que era seu dever falar "não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração" (1 Ts 2.4 nota). Todos os crentes no evangelho de Cristo devem ter como alvo, assim como Paulo o tinha, agradar a Deus, mesmo que isso importe em desagradar a alguém (cf. At 5.29; Ef 6.6; Cl 3.22).

1.15 DEUS, QUE... ME SEPAROU. Embora Paulo se referisse principalmente ao seu ministério apostólico, todo crente, em certo sentido, foi separado pela graça a fim de que Deus revelasse nele o seu Filho. Fomos separados do pecado e do presente mundo mau (ver v. 4 nota), a fim de vivermos em comunhão com Deus e testemunhar de Jesus Cristo diante do mundo. Ser uma pessoa separada significa ser uma pessoa de Deus, por Deus e perto de Deus vivendo na fé e na obediência para a sua glória e a manifestação do seu Filho (ver o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE)

 

 

 

 

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NOTAS DE GÁLATAS 2º

2.5 NEM AINDA POR UMA HORA CEDEMOS. Paulo era tolerante e paciente para com muitas outras coisas (Cf. 1 Co 13.4-7), mas inflexível quando se tratava da "verdade do evangelho". A revelação que ele recebeu de Cristo (1.12) é o único evangelho que tem poder para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). Paulo sabia que nunca deveria transigir com o evangelho, por causa da paz, da união ou de correntes teológicas. Estavam em jogo tanto a glória de Cristo, quanto a salvação dos perdidos. Hoje, se abrirmos mão dalguma parte do evangelho que temos, conforme o NT, começaremos a destruir a única mensagem que nos salva da destruição eterna (cf. Mt 18.6).

2.6 DEUS NÃO ACEITA A APARÊNCIA DO HOMEM. Deus não usa de favoritismo com ninguém por causa de tradição, reputação, posição ou sucesso (cf. Lv 19.15; Jó 34.19; cf. Dt 10.17; At 10.34; Ef 6.9).

(1) Deus vê e avalia o coração, i.e., o ser interior, e seu favor permanece sobre aqueles que se voltam sinceramente para Ele com amor, fé e pureza (cf. 1 Sm 16.7; Mt 23.28; Lc 16.15; Jo 7.24; 2 Co 10.7; 1 Co 13.1 nota).

(2) Essa verdade fundamental do evangelho significa que Deus não prefere o amor, a comunhão e as orações dos doutos aos dos incultos, dos ricos aos dos pobres; ou dos poderosos aos dos fracos; o princípio eterno de Deus é que "lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz obra o que é justo" (At 10.35).

2.10 NOS LEMBRÁSSEMOS DOS POBRES. Um tema muito repetido nas Escrituras é a grandeza do ato de ajudar os pobres (Ex 23.10,11; Dt 15.7-11; Jr 22.16; Am 2.6,7; Mt 6.2-4; Jo 13.29). Sempre haverá ao nosso redor aqueles que precisam de ajuda. Os pobres, especialmente os da família da fé (6.10), precisam tanto da nossa ajuda material, quanto das nossas orações (ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS)

2.11 RESISTI-LHE NA CARA. Qualquer pastor ou outro obreiro que se torna culpado de erro e hipocrisia (v. 13), deve ser confrontado e repreendido (cf. 1 Tm 5.19). Isso, sem favoritismo; até mesmo uma pessoa de destaque como o apóstolo Pedro, que foi grandemente usado por Deus, necessitou de uma repreensão corretiva (vv. 11-17; cf. 1 Tm 5.20,21). As Escrituras indicam que Pedro reconheceu a sua falta e aceitou a repreensão de Paulo, de modo humilde e arrependido. Posteriormente, ele refere-se a Paulo como "nosso amado irmão Paulo" (2 Pe 3.15).

2.12 TEMENDO OS... DA CIRCUNCISÃO. Os "da circuncisão" eram cristãos judeus, principalmente da igreja de Jerusalém, que criam que o sinal da circuncisão do AT era necessário a todos os crentes da Nova Aliança. Ensinavam, ainda, que os crentes judaicos não deviam comer com crentes gentios não circuncidados e que não observassem os costumes e as restrições sobre os alimentos dos judeus. Pedro, embora soubesse que Deus aceitava os crentes gentios sem parcialidade (At 10.34,35), opôs-se a suas próprias convicções por medo das críticas e da possível perda de autoridade na igreja judaica-cristã em Jerusalém. Seu afastamento da comunhão com os crentes gentios, nas refeições, favoreceu a doutrina errônea de que havia dois corpos de Cristo, o judaico e o gentio.

2.16 JUSTIFICADO... PELA FÉ. Paulo lida aqui com a questão de como o pecador poderá ser justificado, i.e., perdoado dos seus pecados, aceito por Deus e ter um justo relacionamento com Ele. Isso acontece, não "pelas obras da lei", mas mediante a fé viva em Cristo Jesus (ver o estudo TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO).

2.19 MORTO PARA A LEI. Ver Rm 7.4, nota sobre o significado de "morto para a lei"; Mt 5.17, nota sobre o relacionamento entre o crente e a Lei.

2.20 ESTOU CRUCIFICADO COM CRISTO. Paulo descreve seu relacionamento com Cristo em termos de união pessoal profunda com seu Senhor e de sua dependência dEle. Aqueles que têm fé em Cristo, vivem uma vida em comunhão íntima com Ele tanto na sua morte, como na sua ressurreição.

(1) Todos os crentes foram crucificados com Cristo na cruz. Morreram para a Lei como meio de salvação, e agora vivem para Deus por meio de Cristo (v. 19). Por causa da salvação em Cristo, o pecado já não tem domínio sobre eles (ver Rm 6.11, nota; cf. Rm 6.4,8,14; Gl 5.24; 6.14; Cl 2.12, 20).

(2) Nós, que fomos crucificados com Cristo, agora vivemos com Ele mediante sua vida ressurreta. Cristo e a sua força habitam em nós, e se tornam o manancial de toda a nossa vida e o centro de todos os nossos pensamentos, palavras e ações (Jo 15.1-6; Ef 3.17). É mediante o Espírito Santo que a vida ressurreta de Cristo continuamente nos é comunicada (Jo 16.13,14; Rm 8.10,11).

(3) Participamos da morte e ressurreição de Cristo pela fé, i.e., a crença, a confiança, o amor, a devoção e a lealdade que temos no Filho de Deus que nos amou e se entregou por nós (cf. Jo 3.16; ver o estudo FÉ E GRAÇA). Esse viver pela fé pode ser considerado como o viver pelo Espírito (3.3; 5.5; cf. Rm 8.9-11).

2.21 A JUSTICA. O ensino de Paulo sobre a justificação (vv. 16,17) e sobre a justiça (v. 21) vai além de uma mera declaração jurídica da parte de Deus. A justiça que vem pela fé envolve uma transformação moral da pessoa (v. 19), a graça de Deus (v. 21) e um relacionamento com Cristo, mediante o qual compartilhamos da sua vida ressurreta (v. 20). Esse conceito é confirmado em 3.21, onde Paulo deixa claro que a justiça que é pela fé em Cristo, dá vida; vida esta que significa o recebimento do Espírito (3.2,3,14; ver o estudo TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO).

 

 

 

 

 

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NOTAS DE GÁLATAS 3º

3.2 RECEBESTES O ESPÍRITO PELA... FÉ? Paulo demonstra a superioridade da salvação pela graça mediante a fé em Cristo sobre a tentativa de se obter a salvação mediante a obediência à lei. Mediante a fé em Cristo recebemos o Espírito Santo e todas as suas bênçãos, inclusive o dom da vida eterna (vv. 2,3,5,14,21; 4.6). Porém, a pessoa que depende da lei para obter a salvação não recebe o Espírito, nem a vida, porque a lei em si mesma não pode outorgar a vida (v. 21).

3.5 O ESPÍRITO. As referências que Paulo faz ao Espírito Santo (vv.2,5,14; 4.6) incluem tanto o batismo no Espírito Santo, quanto as operações especiais subsequentes do Espírito (cf. At 1.4,5; 2.4; 8.14-17; 10.44-47; 11.16,17; 19.1-6; 1 Co 12.4-11). Isso é indicado:

(1) pelo uso do termo "milagres" (gr. dunamis), denotando que o apóstolo tem em mente as manifestações carismáticas do Espírito e da sua vinda com "poder" (gr. dunamis) no Pentecoste (At 1.8; cf. 2.1-4);

(2) pelo emprego dos gerúndios no original (verbos "dar" e "operar"), indicando a manifestação contínua dos dons do Espírito;

(3) pelo uso da expressão "a promessa do Espírito" (v. 14), que é idêntica às palavras de Pedro em At 2.33 (cf. Lc 24.49; At 1.4); e

(4) pela afirmação em 4.6, de que Deus não envia o Espírito Santo sobre o crente sem antes adotá-lo como filho.

3.5 AQUELE... QUE OPERA MARAVILHAS. A obra divina que se processava nas igrejas dos gálatas incluía milagres. Para Paulo, receber o Espírito Santo não era apenas uma operação invisível interior, mas uma experiência que se manifestava com poder divino entre os crentes. Os dons do Espírito eram uma norma determinante para a presença e a autoridade do Espírito (cf. 1 Co 12-14). A conversão e o batismo no Espírito Santo devem continuamente produzir milagres e demais manifestações do Espírito Santo.

3.6 ISSO LHE FOI IMPUTADO COMO JUSTIÇA. Ver Rm 4.5,22 notas.

3.11 O JUSTO VIVERÁ DA FÉ. Paulo cita Hc 2.4 para ilustrar a justificação pela fé (cf. Rm 1.17). Habacuque enfatiza que quem é justificado pela fé possui a verdadeira justiça interior, pois ele contrasta o justo com o ímpio, cuja alma "não é reta nele" (Hc 2.4). Sendo assim, Paulo cria que a justificação envolvia uma verdadeira justiça interior mediante o Espírito Santo habitando na pessoa (ver o estudo TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO)

3.14 A BÊNÇÃO DE ABRAÃO. O conteúdo da promessa de Deus a Abraão (v. 8) é definido como a promessa do Espírito pela fé (cf. Lc 24.49; At 1.4,5). Receber o Espírito é ter a justiça, a vida e todas as bênçãos espirituais (ver 3.5 nota; 4.6 nota).

3.19 LOGO, PARA QUE É A LEI? A palavra traduzida "lei" (gr. nomos; hb. torah) significa "ensino" ou "instrução". O termo lei pode referir-se aos Dez Mandamentos, ao Pentateuco ou a qualquer mandamento no AT. O uso por Paulo da palavra "lei" pode incluir o sistema sacrificial do concerto mosaico. A respeito dessa lei, Paulo declara várias coisas:

(1) Ela foi dada por Deus "por causa das transgressões", i.é., a fim de demonstrar que o pecado é a violação da vontade de Deus, e despertar os homens a verem sua necessidade de misericórdia, graça e salvação de Deus em Cristo (v. 24; cf. Rm 5.20; 8.2).

(2) Embora o mandamento fosse santo, bom e justo (Rm 7.12), era inadequado, porque não conseguia transmitir vida espiritual nem força moral (3.21; Rm 8.3; Hb 7.18,19).

(3) A lei funcionou como "aio" ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo (vv. 22-26). Nessa função, a lei revelou a vontade de Deus para o comportamento do seu povo (Ex 19.4-6; 20.1-17; 21.1--24.8), proveu sacrifícios de sangue para cobrir os pecados do seu povo (ver Lv 1.5; 16.33) e apontou para a morte expiatória de Cristo (Hb 9.14; 10.12-14).

(4) A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé (v. 24). Mas agora que Cristo já veio, finda está a função da lei como supervisora (v. 25). Por isso, já não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de conformidade com as provisões no novo concerto, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosa e o privilégio subseqüente de pertencer a Cristo (vv. 27-29; ver Mt 5.17, nota sobre o relacionamento entre o cristão e a lei; ver o estudo A LEI DO ANTIGO TESTAMENTO)

3.28 NEM MACHO NEM FÊMEA. Paulo remove todas as distinções étnicas, raciais, nacionais, sociais e sexuais, no que diz respeito ao nosso relacionamento espiritual com Jesus Cristo. Todos os que estão em Cristo são igualmente herdeiros da graça da vida (1 Pe 3.7), do Espírito prometido (v. 14; 4.6), e da restauração à imagem de Deus (Cl 3.10,11). Por outro lado, dentro do contexto da igualdade espiritual, os homens permanecem homens e as mulheres, mulheres (Gn 1.27). Os papéis que Deus lhes atribuiu no casamento e na sociedade permanecem imutáveis (1 Pe 3.1-4; ver Ef 5.22,23 notas; 1 Tm 2.13,15 notas).

 

 

 

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NOTAS DE GÁLATAS 4º

4.2 TUTORES... DETERMINADO PELO PAI. A declaração feita por Paulo aqui, embora tenha sido feita primeiramente para ilustrar a situação dos fiéis nos tempos da lei, indica que os pais piedosos normalmente cuidavam da instrução e da educação dos seus filhos (ver Dt 6.7). Esta tarefa era executada em casa, diretamente, ou colocando os filhos sob os cuidados de mestres piedosos escolhidos pelos pais. As Escrituras indicam claramente que os pais devem fazer tudo quanto podem para assegurar aos filhos uma educação santa e cristã, protegendo-os das filosofias ímpias e dos princípios antibíblicos do mundo (ver Lc 1.17 nota; ver o estudo PAIS E FILHOS)

4.6 O ESPÍRITO... QUE CLAMA: ABA, PAI. Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no filho de Deus a convicção da filiação e de amor filial que o leva a conhecer a Deus como Pai.

(1) O termo "Aba" é aramaico e significa "Pai". Era a palavra que Jesus empregava quando se referia ao Pai celestial. A combinação da palavra aramaica Abba com a palavra grega que significa "Pai" (gr. pater), expressa a grande intimidade, a profunda emoção, o anelo, o afeto e a confiança mediante os quais o Espírito Santo nos leva a clamar a Deus (cf. Mc 14.36; Rm 8.15,26,27). Dois sinais determinantes da obra do Espírito dentro de nós são o nosso apelo espontâneo a Deus como "Pai" e a nossa obediência espontânea a Jesus como "Senhor" (ver 1 Co 12.3 nota).

(2) Nesta passagem, Paulo teria em mente, sobretudo, o batismo no Espírito Santo e sua plenitude contínua (cf. At 1.5; 2.4; Ef 5.18), pois define nossa filiação com Deus como a causa do envio do Espírito a nós por já sermos "filhos" pela fé em Cristo. E Deus derrama o Espírito em nossos corações! A "adoção de filhos" (v. 5) precede o envio do Espírito do Filho de Deus (ver 3.5 notas).

4.13 UMA TENTAÇÃO NA MINHA CARNE. Isso pode ter sido uma deficiência na vista (v. 15), malária, o espinho na carne (2 Co 12.7), ou um defeito físico causado por apedrejamento. Seja o que for, deve ter sido problema físico. Note que o crente fiel que está na vontade do Senhor, ativo no serviço cristão, etc., não é imune a doenças, dores físicas ou fraquezas.

4.19 SINTO AS DORES DE PARTO. Sentir "dores de parto" (gr. odino) expressa a angústia, a aflição, a dor e o anseio com que Paulo deseja a salvação dos gálatas que se alienaram de Cristo e que caíram da graça (5.4). Ele os retrata como quem precisa de um segundo nascimento espiritual, e descreve-se a si mesmo como uma solícita mãe que sofre de novo as dores de parto até que Cristo fosse neles formado.

4.22 ABRAÃO TEVE DOIS FILHOS. Paulo emprega uma ilustração para demonstrar a diferença entre o antigo e o novo concerto. Agar representa o antigo concerto, firmado no monte Sinai (v. 25); os seus filhos vivem agora sob esse concerto e nascem segundo a carne (v.23), i.e., não têm o Espírito Santo. Sara, a outra esposa de Abraão, representa o novo concerto; os seus filhos, i.e., os crentes em Cristo, têm o Espírito e são verdadeiros filhos de Deus (ver o estudo O ANTIGO E O NOVO CONCERTO)


 

 

 

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NOTAS DE GÁLATAS 5º

5.4 DA GRAÇA TENDES CAÍDO. Alguns dos gálatas tinham substituído sua fé em Cristo pela fé na obediência à lei (1.6,7; 5.3). Paulo declara que os tais caíram da graça. Cair da graça é estar alienado de Cristo (cf. Jo 15.4-6) e abandonar o princípio da graça de Deus que nos traz vida e salvação. É anular a nossa associação com Cristo e deixar de permanecer nEle (ver Jo 15.6 nota; 2 Pe 2.15,20-22; ver o estudo FÉ E GRAÇA)

5.6 A FÉ QUE OPERA POR AMOR. A Bíblia afirma que a pessoa é salva pela fé (2.15,16; Rm 3.22; Ef 2.8,9). (1) Neste trecho, Paulo define a natureza exata dessa fé. A fé salvífica é uma fé viva num Salvador vivo; fé esta tão vital que não pode deixar de expressar-se em atos motivados pelo amor. (2) A fé que deixa de amar e obedecer a Cristo verdadeiramente (cf. 1 Jo 2.3; 5.3), de demonstrar interesse genuíno pela obra do reino de Deus (cf. Mt 12.28) e de claramente resistir ao pecado e ao mundo (vv. 16,17) não é fé salvífica (cf. Tg 2.14-16; ver o estudo FÉ E GRAÇA)

5.7 IMPEDIDOS DE OBEDECER À VERDADE. O falso ensino, ou nega as verdades fundamentais da fé cristã (ver 1.9 nota), ou declara que é necessário algo mais além do NT para o crente ser um cristão completo (cf. 1.6; 2.16; 5.2,6).

(1) Todo o ensino cristão deve ser averiguado pelo teste da verdade apostólica, i.e.: O ensino em evidência conforma-se com a mensagem original de Cristo e dos apóstolos conforme o NT? (cf. 1.11,12; 2.1,2,7-9; ver Ef 2.20 nota). Devemos fazer as duas seguintes perguntas: Algum ensino omite parte da mensagem apostólica? Ou acrescenta-lhe algo extra-bíblico, embora reconhecendo a mensagem apostólica?

(2) Nunca devemos averiguar tais ensinos exclusivamente pelos nossos sentimentos, experiência, resultados, milagres ou por aquilo que outras pessoas estão dizendo. O NT é o padrão supremo da verdade. (3) Devemos acautelar-nos de qualquer ensino afirmando que as Escrituras já não são suficientes e que a igreja precisa de erudição, ciência, filosofia e psicologia modernas, ou de novas revelações a fim de alcançar sua maturidade em Cristo.

5.13 CHAMADOS À LIBERDADE. Ver 2 Co 3.17, nota, sobre a liberdade cristã.
5.17 O ESPÍRITO... CONTRA A CARNE. O conflito espiritual interiormente no crente envolve a totalidade da sua pessoa. Este conflito resulta ou numa completa submissão às más inclinações da "carne", o que significa voltar ao domínio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do Espírito Santo, continuando o crente sob o senhorio de Cristo (v. 16; Rm 8.4-14). O campo de batalha está no próprio cristão, e o conflito continuará por toda a vida terrena, visto que o crente por fim reinará com Cristo (Rm 7.7-25; 2 Tm 2.12; Ap 12.11; ver Ef 6.11 nota).

5.19 AS OBRAS DA CARNE. Para comentários sobre cada obra da carne, ver o estudo AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO

5.21 NÃO HERDARÃO O REINO DE DEUS Embora Paulo afirme que é impossível herdar o reino de Deus mediante a prática das obras da lei (2.16; 5.4), ensina também que a pessoa pode excluir-se do reino de Deus envolvendo-se com práticas pecaminosas (ver 1 Co 6.9 nota; cf. Mt 25.41-46; Ef 5.7-11)

5.22,23 O FRUTO DO ESPÍRITO. Para comentários sobre os vários aspectos do fruto do Espírito, ver o estudo AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO
 

 

 

 

 

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NOTAS DE GÁLATAS 6º

6.1 ENCAMINHA O TAL. A palavra aqui traduzida "encaminhai" (gr. katartizo) é usada no NT com referência ao conserto de rede de pesca (Mt 4.21), ou ao aperfeiçoamento do caráter humano (2 Co 13.11). Assim, encaminhar, ou restaurar a pessoa, significa levá-la de volta ao verdadeiro arrependimento do pecado e à plena dedicação a Cristo e aos seus caminhos. Isto pode envolver ação disciplinar (ver Mt 13.30 nota) aplicada "com espírito de mansidão".

(1) Paulo não está falando de pecados graves que envergonham publicamente a congregação (cf. 1 Co 5.5). Tais pecados poderão exigir uma exclusão temporária da comunhão até que haja restauração (1 Co 5.11).

(2) A restauração que Paulo menciona aqui não se refere à restauração às posições de liderança ou aos cargos de ensino dentro da igreja. As qualificações e os padrões para os que querem servir no ministério pastoral ultrapassam a situação espiritual normal do candidato. Requerem um estado anterior de fiel perseverança nos príncípios divinos de retidão como exemplo para todos os fiéis (1 Tm 4.12; ver o estudo QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR)

6.2 LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS. Levar as cargas uns dos outros inclui ajudar os necessitados em tempos de enfermidade, tribulação e aperto financeiros. É possível que Paulo tivesse em mente o sustento de missionários e mestres (ver v. 6 nota; cf. Rm 15.1; 1 Co 9.14). Carregar o fardo doutra pessoa é um trabalho de ordem divina (Sl 55.22; 1 Pe 5.7).

6.6-10 REPARTA COM AQUELE. É dever de todos que recebem o ensino da Palavra de Deus ajudar a sustentar materialmente àqueles que lhes ensinam a Palavra (1 Co 9.14; 1 Tm 5.18). Dentre os que são dignos desse sustento estão os fiéis pastores, obreiros, mestres, evangelistas e missionários (1 Co 9.14; 3 Jo 6-8). Deixar de prover seu sustento, quando há recursos disponíveis, é semear egoísmo na carne e ceifar a corrupção (vv. 7-9). Dar àqueles que ministram a Palavra faz parte do cumprimento desta ordem: "fazei bem aos domésticos da fé" (v. 10); "porque a seu tempo ceifaremos" (v. 9), tanto o galardão (Mt 10.41,42) como a vida eterna (v. 8).
6.7 DEUS NÃO SE DEIXA ESCARNECER. Aqueles que afirmam ser nascidos de novo e seguidores de Cristo e que têm o Espírito Santo (6.3), mas ao mesmo tempo deliberadamente semeiam na carne, i.e., satisfazendo seus desejos pecaminosos (5.19-21), são culpados de zombar de Deus e de desprezá-Lo. Que ninguém se engane: tais pessoas não ceifarão "a vida eterna", mas a "corrupção" (v. 8) e a morte eterna (Rm 6.20-23).

6.14 O MUNDO ESTÁ CRUCIFICADO PARA MIM. A cruz de Cristo, que representa a morte horrível que o Salvador sofreu em prol da nossa salvação eterna, passa agora a ser a barreira mediante a qual o mundo está isolado de nós, e nós, do mundo. O "mundo" significa tudo quanto se opõe a Deus, ao seu reino e à sua justiça (cf. 4.3; 1 Co 2.12; 3.19; 1 Jo 2.15-17).

(1) Os que fazem da cruz de Cristo a sua vida, a sua glória e o seu triunfo, já não estimam nem amam o mundo com todos os padrões, valores, opiniões, honrarias e modos de vida por ele aceitos.

(2) Sermos crucificados com Cristo (2.20) inclui sermos crucificados para o mundo. Não há maneira de compartilharmos da salvação e da glória da sua cruz, senão virar as costas a todos os prazeres mundanos, pois estes desviam nosso coração de Cristo e da sua presença conosco.

6.16 ISRAEL DE DEUS. Este termo se refere a todo o povo de Deus debaixo do novo concerto, i.e., todos os salvos, tanto judeus como gentios. Isto quer dizer que todos que pela "cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" estão crucificados para o mundo (v. 14) e se tornam "nova criatura" (v. 15), constituem-se no verdadeiro "Israel de Deus" (cf. Rm 2.28,29; 9.7,8; Ef 2.14-22; Fp 3.3; 1 Pe 2.9).
 

 

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