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Notas de Naum

  LIVRO DE NAUM

 

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Esboço

Título (1.1)

I.A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15)

A.Características da Administração da Justiça de Deus (1.2-7)

B.A Ruína Iminente de Nínive (1.8–11.14)

C.Consolo para Judá (1.12,13, 15)

II.Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)

A.Introdução (2.1,2)

B.O Combate Armado (2.3-5)

C.A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12)

D.A Voz do Senhor (2.13)

III.Razões da Queda de Nínive (3.1-19)

A.Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4)

B.A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19)

 

Autor:
  Naum
Tema:
  A Destruição Iminente de Nínive
Data:
  Cerca de 630—620 a.C.

 

Considerações Preliminares
Este breve livro sobre a destruição de Nínive foi escrito por um profeta cujo nome significa “consolo”. Nada se sabe a respeito de Naum, a não ser que era proveniente de Elcós (1.1), cuja localização é incerta. Jerônimo acreditava
que esta cidade ficava perto de Ramá, na Galiléia. Sugere-se ainda a vizinhança de Cafarnaum, e também o sul da Judéia. O mais provável é que Naum fosse profeta de Judá, pois o Reino do Norte (Israel) já fora dissolvido quando
este livro foi escrito.
Naum profetizou antes da queda de Nínive em 612 a.C. Em 3.8-10, refere-se ele à queda de “Nô” ou Nô-Amom” (i.e., a cidade egípcia de Tebas) como evento passado, ocorrido em 663 a.C. A profecia de Naum, portanto, foi
proferida entre 663 e 612 a.C., provavelmente por volta desta última data, durante a reforma promovida pelo rei Josias (c. 630—620 a.C.).
Os assírios eram conhecidos no mundo antigo pela extrema crueldade com que tratavam os povos subjugados. Depois de atacarem uma cidade, passavam a chacinar implacavelmente os habitantes, deportando o restante da
população a outras partes do império. Muitas pessoas morriam como resultado das marchas forçadas ao exílio (cf. 3.3). Os líderes das nações conquistadas eram torturados sem misericórdia, e executados. Um século antes, Jonas
fora enviado a pregar a Nínive, capital da Assíria. Por algum tempo, os assírios arrependeram-se de seus pecados, mas logo voltaram aos seus maus caminhos. Deus usara tais ímpios como instrumento de seu juízo a fim de castigar
Samaria, capital de Israel, e deportar os israelitas ao exílio. Agora, aproximava-se rapidamente o dia do juízo para a própria Assíria.

Propósito
Naum teve duplo propósito. (1) Deus o usou para pronunciar a destruição iminente da ímpia e cruel Nínive. Nenhuma nação tão ímpia, como os assírios, poderia alimentar esperança quanto ao juízo divino. Ela não ficaria impune. (2)
Ao mesmo tempo, Naum entrega uma mensagem de consolo ao povo de Deus. O consolo deriva-se, não do derramamento do sangue dos inimigos, mas em saber que Deus preserva a justiça no mundo, e que um dia estabelecerá o
seu reino de paz.Visão Panorâmica
O livro de Naum consiste numa série de três profecias distintas contra a Assíria, especialmente contra Nínive, sua capital. As três profecias correspondem aos três capítulos do livro. O cap. 1 contém uma descrição clara e marcante
da natureza de Deus — especialmente de sua ira, justiça e poder, que tornam inevitável a condenação dos ímpios em geral, e a destruição de Nínive em particular. O cap. 2 prediz a condenação iminente de Nínive, e descreve, em
linguagem vívida, como se daria o juízo divino. O cap. 3 alista, de modo breve, os pecados de Nínive, declarando que Deus é justo no seu juízo, e termina com um quadro do julgamento já executado.

Características Especiais
Três aspectos básicos caracterizam o livro de Naum. (1) É um dos três livros proféticos do AT, cuja mensagem é dirigida quase que exclusivamente a uma nação estrangeira (os outros dois são Obadias e Jonas). (2) Seu conteúdo
profético e linguagem poética acham-se pontuados de metáforas descritivas, vívidos quadros verbais e linguagem franca como em nenhuma outra parte da Bíblia. (3) Há uma ausência notável de mensagens a Judá concernentes aos
pecados e idolatria da nação, talvez porque o livro tenha sido escrito durante as reformas do rei Josias (2 Rs 22.8—23.5). Pelo contrário, traz palavras de esperança e consolo a Judá (e.g., 1.12,13, 15).

O Livro de Naum ante o NT
O NT não faz nenhum uso direto deste livro. A única exceção talvez seja 1.15, versículo este que o próprio Naum colheu de Is 52.7. Paulo usou a linguagem figurada de “pés formosos” para enfatizar que, assim como o mensageiro
no AT foi acolhido com júbilo pelo povo de Deus ao trazer-lhe as boas novas de paz e de livramento das mãos da Assíria (1.15) e Babilônia (Is 52.7), da mesma forma os pregadores do novo concerto levam as boas novas de
libertação do pecado e do poder de Satanás (Rm 10.15). Naum também reforça a mensagem do NT: Deus não permitirá que os pecadores permaneçam impunes (1.3).


 

 

 

 

 

 

 

 

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NOTAS DE NAUM   1º

1.1 NÍNIVE. Naum, profetizando entre 663 - 612 a.C., prediz a queda de Nínive, capital da Assíria (ver introdução). Mais de cem anos antes, Nínive havia se arrependido diante da pregação de Jonas, mas os seus habitantes acabaram por voltar à idolatria, crueldade e opressão. Os assírios já tinham conquistado o Reino do Norte (Israel), e agora despojavam partes de Judá. Naum consola o povo de Deus, declarando que o Senhor destruiria os filhos da Assíria. A queda de Nínive ocorreu em 612 a.C., quando foi conquistada por uma coalizão dos babilônios, medos e citas.

1.2 O SENHOR É... ZELOSO... TOMA VINGANÇA. "Zeloso" é usado aqui para destacar o zelo do Senhor pela proteção de seu povo (cf. Dt 4.24; 5.9). Ele se vingará daqueles que se opuserem à sua palavra e ao seu reino. Ele lhes dará a justa paga por sua hostilidade e seus pecados (ver Dt 32.35,41).

1.3 O SENHOR É TARDIO EM IRAR-SE. Deus concede aos pecadores tempo para que se arrependam (2 Pe 3.9). Mas há limites à sua bondade e paciência. Os que persistem na iniqüidade, acabarão como objetos da ira divina (cf. Rm 11.22).

1.9 QUE PENSAIS VÓS CONTRA O SENHOR? Os assírios tramavam destruir Jerusalém e Judá, mas Deus não permitiria que tais planos fossem executados.

1.15 BOAS-NOVAS. Este trecho forma um paralelo com Is 52.7 (ver a nota).

(1) As boas-novas a Judá eram de que os assírios seriam completamente destruídos, de maneira que já não poderiam atacar as cidades judaicas.

(2) Semelhantemente, os pregadores do NT levam as boas-novas de libertação do poder de Satanás mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Rm 10.15). No tempo determinado, serão completamente destruídos o pecado, a enfermidade, a tristeza, o mundo e o próprio Satanás (ver Ap 19-21).

 

 

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NOTAS DE NAUM  2º

2.1-13 O DESTRUIDOR. Este capítulo prediz pormenorizadamente o ataque contra Nínive e a destruição da cidade, pela coalizão babilônica em 612 a.C.

2.3 OS ESCUDOS DOS SEUS VALENTES. A aparência dos atacantes seria terrível.

2.5 ESTE SE LEMBRARÁ. "Este" é provavelmente o rei da Assíria, conclamando seus soldados a resistirem aos atacantes.

2.6 AS PORTAS DO RIO. As "portas", ou barreiras, represavam as águas do rio Khoser, que atravessava a cidade. Elas podem ter sido fechadas a fim de represar um grande volume de água que, em seguida, foi lançado pelos atacantes contra os muros de Nínive, a fim de derrubá-los.

2.8 ELAS, PORÉM, FOGEM. Muitas pessoas fugiriam de Nínive, como as águas que transbordam de um tanque.

2.11,12 O COVIL DOS LEÕES. Os assírios haviam despojado sem misericórdia a outras nações tal qual o leão ataca e mata a sua presa. Agiam sem compaixão. Agora, eles mesmos seriam despojados e massacrados (v. 10). Jesus aludiu a este princípio ao declarar: "todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão" (Mt 26.52; cf. Ap 13.10).

2.13 EU ESTOU CONTRA TI. O próprio Deus colocou-se contra Nínive. A brutalidade, crueldade e as atrocidades dos ninivitas eram de tal monta que o Todo-poderoso lhes fez guerra. Já não havia mais oportunidade para o arrependimento! Agora, receberiam o suplício e a desgraça que os seus atos requeriam (cf. Ap 18.6-8).

 

 

 

 

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NOTAS DE NAUM  3º

3.1 CIDADE ENSANGÜENTADA! Nínive é chamada "ensangüentada", pois havia massacrado a vários povos e nações.

3.4 MERETRIZ... FEITIÇARIAS. O pecado não existe de maneira isolada. Os assírios eram, não somente cruéis, mas também extremamente imorais.

(1) Externamente, Nínive parecia atraente, mas internamente achava-se repleta de prostituição ritual e de imoralidades. A cidade também estava entregue à bruxaria, à magia negra e ao espiritismo. Os demônios e espíritos malignos controlavam a vida de seus cidadãos.

(2) Fica claro o relacionamento entre ambos os elementos. Os que se entregam ao pecado e à imoralidade estão franqueando a sua vida ao controle dos espíritos demoníacos.

3.5 ESTOU CONTRA TI. Por causa dos grandes pecados de Nínive, o próprio Deus se encarregaria de desmascarar a depravação dos cidadãos, e os destruiria. Nenhum poder na terra há de proteger a nação contra a qual Deus voltou o seu rosto. Quando o pecado alcança determinado nível na sociedade, Deus envergonha o povo, derrubando todos os meios coibidores. E a sociedade acaba por desmoronar-se.

3.8 ÉS TU MELHOR DO QUE NÔ-AMOM... Se Nínive pensava ser invencível, devia lembrar-se de como Deus derrubara outras grandes cidades, tais como Nô-Amom (Tebas) no Egito, conquistada pelos próprios assírios em 663 a.C.

3.19 NÃO HÁ CURA. Nínive seria destruída e nunca mais reedificada. Depois de sua queda, em 612 a.C., tornou-se ela covil aos animais e às aves (ver Sf 2.13-15).
 

 

 

 

 



 

 

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