3 joao

NOTAS DE 3 JOÃO

  CARTA  DE  3 JOÃO

CLIQUE NO LINK DOS CAPÍTULOS ABAIXO PARA NAVEGAR PELO LIVRO

 OU USE AS TECLAS CTRL + F, PARA PESQUISAR.PARA MUDAR DE LIVRO USE O MENU ACIMA.

OBS:  OS ITENS SEM REALCE NÃO POSSUEM NOTAS.    ===>>  PARA RETORNAR AO TOPO UTILIZE A SETA ABAIXO E A DIREITA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*

 

Esboço de 3 JOÃO


Saudações (1)


I. O Perfil Meritório de Gaio (2-8)

A. Sua Saúde Espiritual (2)

B. Seu Andar na Verdade (3,4)

C. Sua Hospitalidade com os Irmãos Viajantes (5-8)

II. Conselho a Gaio (9-12)

A. O Mau Exemplo de Diótrefes (9-11)

B. O Bom Exemplo de Demétrio (12)

Conclusão (13,14)

Autor:
João
Tema:
Procedendo com Fidelidade
Data:
85-95 d.C.

 

Considerações Preliminares

João, o apóstolo amado, apresenta-se novamente como “o presbítero” (v. 1; ver introdução de 2 Jo). Esta carta pessoal é endereçada a um fiel cristão chamado Gaio (v. 1), talvez pertencente a uma das igrejas da Ásia Menor. Assim como as
demais epístolas de João, 3 João foi certamente escrita em Éfeso, em fins da década de 80 d.C. ou início da década de 90 d.C.
Em fins do primeiro século, ministros itinerantes da igreja viajavam de cidade em cidade, sendo comumente sustentados pelos crentes que os acolhiam em casa e os ajudavam nas despesas de viagem (vv. 5-8; cf. 2 Jo 10). Gaio era um dos muitos
cristãos dedicados que graciosamente acolhiam e auxiliavam ministros viajantes de confiança (vv. 1-8). Ao mesmo tempo, um homem de projeção chamado Diótrefes resistia com arrogância à autoridade de João e recusava hospitalidade aos
irmãos viajantes, enviados da parte deste.

Propósito do livro

João escreveu para dar testemunho de Gaio pela sua fiel hospitalidade e ajuda prestada aos fiéis obreiros viajantes, para fazer uma advertência indireta ao petulante Diótrefes e para preparar o caminho da sua própria visita pessoal.

Visão Panorâmica

Três homens são mencionados por nome em 3 Jo. (1) Gaio é calorosa e honrosamente mencionado pela sua piedosa vida na verdade (vv. 3,4), e pela sua hospitalidade exemplar para com os irmãos viajantes (vv. 5-8). (2) Diótrefes, um dirigente
ditador, é denunciado pelo seu orgulho (“procura ter entre eles o primado”, v. 9), cujas manifestações são: rejeitar uma carta anterior de João (v. 9), calúnia contra João (v. 9), recusar o acolhimento aos mensageiros de João e ameaçar com
exclusão aqueles que os receberem (v. 10). (3) Demétrio, talvez o portador desta carta, ou pastor de uma comunidade na vizinhança, é louvado como um homem de boa reputação e lealdade à verdade (v. 12).

Características Especiais

Duas características principais sobressaem nesta epístola. (1) Embora seja pequena, dá uma noção de várias facetas importantes da história da igreja primitiva, perto do final do século I. (2) Há semelhanças notáveis entre 3 Jo e 2 Jo. Mesmo
assim, as duas epístolas diferem entre si em um aspecto importante: 3 Jo elogia a hospitalidade e ajuda oferecidas aos bons ministros viajantes, ao passo que 2 Jo acentua que não se conceda hospitalidade e sustento a maus obreiros, para não
sermos culpados de apoiar seus erros ou más obras.

 

 

 

*

 

NOTAS DE 3 JOÃO 1º

 

v. 2 QUE TE VÁ BEM. que o crente tenha saúde e que tenha uma vida abençoada. Ele quer que tudo vá bem conosco, i.e., que nosso trabalho, planos, propósitos, ministério, família, etc. estejam de acordo com a sua vontade e direção. Portanto, as bênçãos de Deus, mediante a redenção em Cristo, visam a suprir nossas necessidades físicas e espirituais. No tocante à prosperidade, tanto física como espiritual, as Escrituras nos ensinam o seguinte:

(1) A expressão "que te vá bem em todas as coisas", (gr. euodoo) literalmente significa "fazer uma boa viagem". À luz desse significado, a oração prioritária de João é no sentido de que os crentes andem no caminho da salvação, que permaneçam na vontade e na verdade de Deus e desfrutem da sua bênção (cf. vv. 3,4).

(2) A vontade de Deus é que ganhemos o necessário para termos abrigo, alimento e roupa para toda nossa família, e que tenhamos o suficiente para ajudar os outros, e para promover a causa de Cristo (2 co 9.8; FP 4.15-19). Sabemos que Deus pode nos dar o suficiente para as nossas necessidades (2 co 9.8-12), e que Ele promete nos suprir conforme as suas gloriosas riquezas (FP 4.19; ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA).

(3) Embora oremos para Deus suprir todas as nossas necessidades materiais, devemos reconhecer que haverá ocasiões em que Deus permite que seus filhos passem por necessidades.

(a) Passamos tempos de aflições ou de necessidades para sermos despertados a confiar mais nEle e desenvolver nossa fé, nossa perseverança espiritual e nosso ministério (Rm 8.35-39; 2 co 4.7-12; 6.4-10; 12.7-10; 1 Pe 1.6,7).

(b) Podemos experimentar problemas difíceis, quando por causa do nosso testemunho e do trabalho de Cristo, o mundo nos oprime e persegue (LC 6.20-23; Hb 10.32-34; 1 Pe 2.19-21; Ap 29,10; ver o estudo O SOFRIMENTO DOS JUSTOS).

(c) Podemos experimentar pobreza, devido às circunstâncias nacionais ou naturais, tais como guerra, fome, seca, ou más condições econômicas ou sociais (At 11.28-30; 2 Co 8.2, 12-14).

(4) A presença, ajuda e bênção de Deus na nossa vida física estão relacionadas à prosperidade da nossa vida espiritual. Devemos buscar a vontade de Deus (Mt 6.10; 26.39; Hb 10.7-9), obedecer ao Espírito Santo (Rm 8.14), permanecer separados do mundo (Rm 12.1 ,2; 2 co 6.16-18), amar a Palavra de Deus (Tg 1.21; I Pe 2.2), buscar a sua ajuda em oração (Mt 6.11 ; Hb 4.16), trabalhar com afinco (1 Pe 5.7) e viver segundo o princípio de buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33; ver Mt 6.11 nota; Lc 11.3 nota; Cl 4.12 nota; ver o estudo A CURA DIVINA).

(5) Mesmo estando bem a nossa alma, não estamos automaticamente isentos de dificuldades noutras áreas da vida. Devemos encarar as adversidades, aflições e necessidades com oração e confiança em Deus.

v. 5 PROCEDES FIELMENTE. João elogia Gaio por um aspecto específico do seu andar na verdade (vv. 3,4), que é a sua fidelidade na ajuda aos missionários viajantes (vv. 5-8). Ele lhes fornecia roupa, alimento, dinheiro e qualquer outra ajuda que necessitassem (cf. Tt 3.13). Sua dedicação à causa missionária de Cristo era tão destacada que os missionários tinham especificamente mencionado o fato a João (v. 6). A atuação de Gaio para com esses pregadores do evangelho provinha do seu amor a eles, ao evangelho e aos que estavam sem Cristo.

v. 7 PORQUE PELO SEU NOME SAÍRAM. Os versículos 5-8 se referem aos mensageiros itinerantes do evangelho de Cristo. É um dever e privilégio do povo de Deus contribuir para suprir as necessidades da obra missionária.

(1) Acolher, enviar e sustentar missionários deve ser feito de uma maneira digna de Deus (v. 6; I co 9.14; FP 4.10-18). Não devem ser tratados como mendigos, mas como ao Senhor (Mt 10.40) e como seus servos a levarem o evangelho ao mundo inteiro (v. 7; ver Mt 28.19 nota).

(2) O envio de missionários na igreja primitiva consistia em tomar as providências para a sua viagem e em fornecer-lhes alimento e dinheiro suficiente para pagar suas despesas e viver de modo adequado (ver Gl 6.6-10 nota; Fp 4.16 nota; Tt 3.13). Ao sustentarem os missionários, aqueles fiéis tornavam-se "cooperadores" na propagação da verdade (v. 8).

v. 7 NADA TOMANDO DOS GENTIOS. os missionários que deixam seu lar e vão a outras terras, a fim de proclamar o nome do Senhor Jesus Cristo devem recusar ajuda dos descrentes, aos quais estão procurando ganhar para Cristo. Aceitar ajuda de descrentes pode servir de empecilho ao evangelho e motivar acusações ao missionário de estar pregando para obter vantagens financeiras (cf. I co 9.12). Por isso, o missionário deve receber sustento de crentes individuais e da igreja (LC 10.7; 1 co 9.14; 1 Tm 5.18). Ao contribuir para o trabalho missionário da nossa igreja, devemos lembrar-nos das palavras de Cristo: "Quem recebe um profeta na qualidade de profeta receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo" (ver Mt 10.41 nota).


 

FINAL DESTE LIVRO PARA RETORNAR CLIQUE NA SETA



 




 

 

 

 

 

 

 



 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário