malaquias

Notas de Malaquias

  LIVRO  DE  MALAQUIAS

 

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Esboço de MALAQUIAS


Introdução (1.1)


I. A Mensagem do Senhor e as Perguntas Israel(1.2—3.18)

A. Primeira Mensagem: Deus Amou Israel (1.2-5)
            Pergunta de Israel: “Em que nos amaste?” (1.2)

B. Segunda Mensagem: Israel Tem Desonrado ao Senhor (1.6—2.9)
            Perguntas de Israel: “Em que desprezamos nós o teu nome?” (1.6); “Em que te      havemos profanado?” (1.7)

C. Terceira Mensagem: Deus Não Aceita as Oferendas de Israel (2.10-16)
            Pergunta de Israel: “Por quê?” (2.14)

D. Quarta Mensagem: O Senhor Virá de Repente (2.17—3.6)
            Perguntas de Israel: “Em que o enfadamos?”
            “Onde está o Deus do juízo?” (2.17).

E. Quinta Mensagem: Voltai para o Senhor (3.7-12)
            Perguntas de Israel: “Em que havemos de tornar?” (3.7);
            “em que te roubamos?” (3.8)

F. Sexta Mensagem: Declarações Injustificáveis de Israel contra Deus (3.13-18)
            Perguntas de Israel: “Que temos falado contra ti?” (3.13);
            “Que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos?” (3.14)

II. O Dia do Senhor (4.1-6)

A. Será um Dia de Juízo para o Arrogante e o Malfeitor (4.1)

B. Será um Dia de Triunfo para os Justos (2,3)

C. Será Precedido por uma Restauração Sobrenatural dos Relacionamentos entre Pais     e Filhos e entre o Povo de Deus (4.4-6)

 

Autor:
Malaquias
Tema:
Acusações de Deus Contra o Judaísmo Pós-Exílico
Data:
Cerca de 430—420 a.C.

 

Considerações Preliminares

“Malaquias” significa “mensageiro de Jeová”. A opinião de que “Malaquias”, em 1.1, seja um título descritivo, ao invés de um nome pessoal, é altamente improvável. Embora não tenhamos mais informações no restante do AT a
respeito do profeta, sua personalidade fica bem patente neste livro. Era um judeu devoto da Judá pós-exílica, e contemporâneo de Neemias. Era, provavelmente, um profeta sacerdotal. Suas firmes convicções a favor da fidelidade ao
concerto (2.4,5, 8, 10), e contra a adoração hipócrita e mecânica (1.7—2.9), a idolatria (2.10-12), o divórcio (2.13-16) e o roubo de dízimos e ofertas (3.8-10), revelam um homem de rigorosa integridade e de intensa devoção a
Deus.
O conteúdo do livro indica que (1) o templo já havia sido reedificado (516/515 a.C.), e que os sacrifícios e festas achavam-se plenamente restaurados; (2) um conhecimento geral da Lei havia sido reintroduzido por Esdras (c.
457—455 a.C.; ver Ed 7.10; 14.25,26); e (3) uma apostasia subseqüente ocorrera entre os sacerdotes e o povo (c. 433 a.C.). Além disso, o ambiente espiritual e a negligência contra as quais Malaquias clamava, assemelhavam-se à
situação que Neemias encontrara em Judá depois de ter voltado da Pérsia (c. 433—425 a.C.), para servir como governador em Jerusalém pela segunda vez (cf. Ne 13.4-30); (b) os dízimos e as ofertas eram negligenciados (3.7-12;
Ne 13.10-13); e (c) o concerto do casamento era violado, pois os homens judeus divorciavam-se para se casarem com mulheres pagãs, provavelmente mais jovens e bonitas (2.10-16; Ne 13.23-28). É razoável acreditar que
Malaquias haja proclamado sua mensagem entre 430—420 a.C.

Propósito

Quando Malaquias escreveu, os judeus repatriados passavam novamente por adversidade e declínio espiritual. Eles se haviam tornado cínicos, e questionavam a justiça de Deus, duvidando do proveito em se obedecer aos seus
mandamentos. À medida que a sua fé minguava, iam se tornando mecânicos e insensíveis na sua observância ao culto divino, e indiferentes às exigências da Lei. Eles faziam-se culpados de muitos tipos de transgressões contra o
concerto. Malaquias confronta os sacerdotes e o povo com o apelo profético (1) para se arrependerem de seus pecados e da hipocrisia religiosa para que não fossem surpreendidos pelo castigo divino; (2) para removerem a
desobediência que bloqueava o fluxo do favor e bênção de Deus; e (3) para voltarem ao Senhor e ao seu concerto com corações sinceros e obedientes

Visão Panorâmica

O livro, que consiste num sêxtuplo “peso da palavra do SENHOR contra Israel, pelo ministério de Malaquias” (1.1), está entremeado por uma série de dez perguntas retóricas e irônicas feitas por Israel com as respectivas respostas
de Deus por intermédio do profeta. Embora o emprego de perguntas e respostas não seja exclusivo de Malaquias, seu uso é distintivo por ser crucial à estrutura literária do livro (ver o esboço).
O “peso” (ou “mensagem repressiva”) do Senhor proclamado por Malaquias é assim constituído: (1) Deus reafirma seu fiel amor a Israel segundo o concerto (1.2-5). (2) Deus repreende os profetas por serem vigilantes infiéis do
relacionamento entre o Senhor e Israel segundo o concerto (1.6—2.9). (3) Deus repreende Israel por ter rompido o concerto dos pais (2.10-16). (4) Deus relembra a Israel a certeza do castigo divino por causa dos pecados contra
o concerto (2.17—3.6). (5) Deus conclama toda a comunidade judaica pós-exílica a arrepender-se, e a voltar-se ao Senhor, para que tornasse a receber as suas bênçãos (3.7-12). (6) A mensagem final refere-se ao “memorial
escrito” diante de Deus a respeito daqueles que o temem e lhe estimam o nome (3.13-18). Malaquias encerra seu livro com uma advertência e promessas proféticas a respeito do futuro “dia do Senhor” (4.1-6).

Características Especiais

Cinco aspectos básicos caracterizam o livro de Malaquias. (1) De modo simples, direto e vigoroso, retrata vividamente o debate entre Deus e seu povo. O debate é levado a efeito na primeira pessoa do singular. (2) Dá destaque ao
método de perguntas e respostas na apresentação da palavra profética com nada menos que vinte e três perguntas trocadas entre Deus e o povo. Sugere-se que o método adotado por Malaquias pode ter-se originado quando o
profeta apresentou, pela primeira vez, sua mensagem nas ruas de Jerusalém ou nos átrios do templo. (3) Malaquias, o último dos profetas do AT, é seguido por 400 anos de silêncio profético. A longa ausência profética terminaria no
surgimento de João Batista. Foi este o previsto por Malaquias como o antecessor do Messias (3.1). (4) A expressão “o SENHOR dos Exércitos” ocorre vinte vezes neste breve livro. (5) Destaca-se que a profecia final (que encerra
a mensagem profética do AT) prediz que Deus enviaria alguém como Elias para restaurar os pais piedosos em Sião, contrariamente às tendências sociais predominantes que levaram a desintegração da família (4.5,6).

O Livro de Malaquias ante o NT

Três trechos específicos de Malaquias são citados no NT. (1) As frases “amei a Jacó” e “aborreci a Esaú” (1.2,3) são registradas por Paulo em suas considerações sobre a eleição (Rm 9.13; ver o estudo ELEIÇÃO E
PREDESTINAÇÃO
, ). (2) A profecia de Malaquias a respeito do “meu anjo, que preparará o caminho diante de mim” (3.1; cf. Is 40.3) é citada por Jesus como referência a João Batista e seu ministério (Mt 11.7-15). (3)
Semelhantemente, Jesus entendia que a profecia de Malaquias a respeito do envio do “profeta Elias”, antes do “dia grande e terrível do SENHOR” (4.5), aplicava-se a João Batista (Mt 11.14; 17.10-13; Mc 9.11-13).
Além destas três claras referências a Malaquias no NT, a condenação que o profeta faz do divórcio injusto (2.14-16) antevê o ensino do NT sobre o tema (Mt 5.31,32; 19.3-10; Mc 10.2-12; Rm 7.1-3; 1 Co 7.10-16,39). A
profecia de Malaquias a respeito do aparecimento do Messias (3.1-6; 4.1-3) abrange tanto a primeira quanto a segunda vinda de Cristo.

 

 

 


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NOTAS DE MALAQUIAS  1º

1.1 MALAQUIAS. Malaquias profetizou cerca de cem anos após os primeiros exilados terem voltado de Babilônia. Embora os repatriados tivessem, de início, reagido com zelo à sua restauração, com o decorrer dos anos a sua dedicação a Deus foi diminuindo. Por volta de 430 a.C., Malaquias censura-os por sua falta de confiança em Deus, adoração insincera e desobediência à lei divina.

1.2 EU VOS AMEI. Os israelitas achavam-se duvidosos quanto ao amor divino, por causa das aflições que sofriam. Chegaram, inclusive, a acusar a Deus de ser infiel às promessas do concerto. O Senhor mostra-lhes, então, o cuidado especial que lhes vinha dispensando no decurso dos anos. Na realidade, era Israel que havia deixado de amar e honrar a Deus por haver desobedecido à Lei (vv. 6-8).

1.3 ABORRECI A ESAÚ. A palavra "aborreci" significa apenas que Deus escolhera a Jacó em lugar de seu irmão Esaú para herdar as promessas do concerto, e ser progenitor do povo escolhido, através do qual viria o Messias. A rejeição de Esaú e de seus descendentes nada tem a ver com o seu destino eterno. O desejo de Deus era que eles viessem a servi-lo e a receber-lhe a bênção (ver Gn 25.23 nota; Rm 9.13 nota).

1.6-8 Ó SACERDOTES, QUE DESPREZAIS O MEU NOME. Malaquias apresenta uma acusação contra os sacerdotes da terra. (1) Eles desprezavam o Senhor, oferecendo-lhe animais aleijados ou doentes, o que contraria a Lei de Deus (Lv 22.22). (2) Como crentes em Cristo, devemos ofertar a Deus o melhor que possuímos: nossa vida inteira como sacrifício vivo (Rm 12.1). O tempo que dedicamos à oração e ao estudo da Bíblia deve ser o horário nobre do dia, e jamais quando estivermos cansados para fazer outra coisa. (3) "A mesa do SENHOR" era usada para sacrificar os animais trazidos em oferenda pelos filhos de Israel.

1.11 SERÁ GRANDE ENTRE AS NAÇÕES O MEU NOME. Malaquias prediz o tempo quando as nações adorarão a Deus com sinceridade e em verdade (cf. Is 45.22-25;49.5-7; 59.19). O Deus da Bíblia será conhecido no mundo todo.
Esta profecia está sendo parcialmente cumprida, com os missionários enviados até aos confins da terra para anunciar o evangelho de Cristo. Uma maneira de demonstrarmos a genuinidade de nossa fé é ajudar no sustento e manutenção das missões mundiais.

 

 

 

 

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NOTAS DE MALAQUIAS  2º

2.1-4 Ó SACERDOTES. Os sacerdotes haviam corrompido o ministério para o qual Deus os chamara. Eles não o temiam, nem lhe reverenciavam o nome. Não proclamavam a sua palavra, nem viviam uma vida virtuosa e reta. Por isso, Deus lhes enviaria um castigo terrível: amaldiçoaria-os bem como ao seu ministério.

2.4-6 PARA QUE O MEU CONCERTO SEJA COM LEVI. Os sacerdotes tinham de ser escolhidos da tribo de Levi. Deus usa a Levi e aos seus fiéis descendentes como exemplos do que devem ser os ministros do altar. Hoje, os obreiros precisam demonstrar as mesmas qualidades mencionadas nestes versículos: amor e respeito a Deus, honestidade e retidão no viver, pregar a verdade e, mediante o exemplo e ensino, conduzir muitos à justiça (ver o estudo QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR)

2.9 FIZESTES ACEPÇÃO DE PESSOAS NA LEI. Os sacerdotes estavam demonstrando parcialidade quanto aos ricos e influentes, permitindo-lhes continuar nos seus caminhos iníquos e pecaminosos. Não os confrontava com a palavra de Deus. Os pastores devem pregar todo o conselho divino (ver At 20.27), proclamando à congregação as exigências do Deus justo e santo. Pregar as bênçãos de Deus e omitir suas justas reivindicações é abominação diante dEle.

2.11-16 ABOMINAÇÃO SE COMETEU. Malaquias repreende os israelitas por causa de sua dupla transgressão da Lei de Deus: divorciavam-se de suas esposas, e casavam-se com mulheres pagãs (ver as duas notas seguintes).

2.11 E SE CASOU COM A FILHA DE DEUS ESTRANHO. Os homens casavam-se com mulheres pagãs, prática esta proibida pela Lei de Moisés (ver Ex 34.15,16; Dt 7.3,4; 1 Rs 11.1-6). O NT declara que o crente não pode casar-se com incrédulo, por ser isto jugo desigual (ver 1 Co 7.39). O cristão que se casa com alguém que não se dedica ao Senhor, corre o risco de se apartar de Cristo, o mesmo acontecendo com os filhos do casal.

2.14 A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, Deus lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).

2.16 ABORRECE O REPÚDIO. Deus odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de Deus, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9, nota sobre o ensino do NT a respeito do divórcio).

 

 

 

 

 

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NOTAS DE MALAQUIAS  3º

3.1 ENVIO O MEU ANJO. Respondendo ao ceticismo do povo, Malaquias enfatiza a certeza na vinda do Messias. Antes, porém, que o Messias chegasse, Ele enviaria um mensageiro para preparar-lhe o caminho. Esta profecia foi cumprida quando João Batista apresentou-se como precursor de Jesus Cristo (ver Mt 11.10; Mc 1.2; Lc 1.76; 7.27).

3.1-5 O ANJO DO CONCERTO. Este "anjo" é Jesus, o Messias. Neste trecho, a primeira e a segunda vindas de Cristo são unidas numa só profecia.

3.2 O DIA DA SUA VINDA. O cumprimento final desta profecia dar-se-á na segunda vinda de Cristo. Ele, então, purificará (v. 3) e julgará a Israel (v. 5), e expurgará todos os ímpios do país. Somente os justos hão de permanecer até o fim (cf. Is 1.25; Ez 22.17-22).

3.8 ROUBARÁ O HOMEM A DEUS? Os israelitas roubavam a Deus ao deixarem de lhe trazer os dízimos (a décima parte do que ganhavam). O dízimo era exigido pela Lei de Moisés (Lv 27.30). (1) Por isto, Deus ameaça com maldições os que, egoisticamente, recusam-se a contribuir (vv. 8,9), e promete abençoar os que sustentam a sua obra (vv. 10-12; ver a nota seguinte). (2) Os crentes do NT têm a obrigação de contribuir com os seus dízimos para manter a obra do Senhor tanto local quanto no campo missionário (ver 2 Co 8.2 nota).

3.10 DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO. Se o povo se arrependesse e se voltasse ao Senhor, e como sinal de seu arrependimento, passasse a sustentar a obra de Deus e os seus ministros com os dízimos e ofertas, o Senhor o abençoaria de forma abundante. Deus espera que demonstremos amor e devoção a Ele e à sua obra por meio dos dízimos e ofertas para que o seu reino seja promovido (ver o estudo DÍZIMOS E OFERTAS). As bênçãos que acompanham a fidelidade na contribuição financeira virão tanto nesta vida como na do porvir.

3.14 INÚTIL É SERVIR A DEUS. Os judeus acreditavam que a adoração externa seria suficiente para se merecer a bênção de Deus, mas estavam enganados. Por isso, alegavam que não valia a pena servi-lo. Eles não conseguiam perceber que o seu coração não era reto diante do Senhor (ver o estudo A ADORAÇÃO A DEUS)

3.16 AQUELES QUE TEMEM AO SENHOR. Contrastando com a maioria, ainda havia uns poucos que honravam a Deus. (1) O Senhor, então, promete que conservará no céu um registro permanente dos que o honram e o temem através de uma vida fiel diante dEle. Esta passagem assegura-nos que Deus observa e anota nossa fidelidade e o amor que lhe dedicamos. Quando comparecermos diante de sua presença, Ele há de se lembrar de nossa leal dedicação, e nos tratará como seus filhos.

 

 

 

 

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NOTAS DE MALAQUIAS  4º

4.1 AQUELE DIA VEM. Este "dia" concerne tanto à primeira quanto à segunda vinda de Cristo. O profeta fala como se ambas fossem um único evento. Semelhante superposição é vista freqüentemente nas profecias do AT (ver Zc 9.9,10 notas). Os que se entregam ao orgulho e à iniqüidade, serão excluídos do reino de Deus (cf. 3.2,3; Is 66.15; Sf 1.18; 3.8; 1 Co 6.9-11).

4.2 MAS PARA VÓS, QUE TEMEIS O MEU NOME. O dia do Senhor implicará também na salvação e livramento de todos quantos o amam e o servem. No reino de Deus, a sua glória e justiça brilharão como o sol, trazendo aos fiéis a bondade, a bênção, a salvação e a cura de maneira mais que abundante. Tudo será endireitado! O povo de Deus saltará de alegria tal como os bezerros ao se verem livres no campo.

4.4 LEMBRAI-VOS DA LEI DE MOISÉS. Malaquias alerta que, para se sobreviver ao dia do Senhor, é necessário obedecer a Lei de Moisés. A fé em Deus implica na obediência sincera ao Senhor. Os crentes, hoje, não estão desobrigados da observância dos requisitos morais da Lei do AT, juntamente com os mandamentos de Cristo (ver Mt 5.17 nota; ver o estudo A LEI DO ANTIGO TESTAMENTO)

4.5 EIS QUE EU VOS ENVIO O PROFETA ELIAS. Malaquias profetiza que Elias viria ministrar antes que chegasse o dia do Senhor. O NT revela que esta profecia refere-se a João Batista (Mt 11.7-14) que, "no espírito e virtude de Elias" (ver Lc 1.17 nota), preparou o caminho ao Messias. Alguns ainda crêem que Elias virá outra vez. Desta feita, aparecerá no período da tribulação para atuar como uma das duas testemunhas mencionadas no Apocalipse (ver Ap 11.3 nota).

4.6 CONVERTERÁ O CORAÇÃO DOS PAIS AOS FILHOS. O ministério do profeta vindouro teria por objetivo reconciliar as famílias com Deus e consigo próprias, i.e., entre seus respectivos membros. João Batista direcionava sua pregação neste sentido (Lc 1.17).

(1) Não poderá haver bênçãos, nem vida abundante no Espírito, se o povo de Deus não fizer da autoridade familiar, do amor e da fidelidade, as prioridades absolutas da igreja. A pureza e a retidão do lar precisam ser mantidas. Doutra forma, nossas congregações fracassarão.

(2) A responsabilidade pela realização de tais tarefas cabe ao pai de família. Os pais devem amar os filhos, orando por eles (ver Jo 17.1 nota), dedicando-lhes tempo, advertindo-os contra os caminhos ímpios, e ensinando-lhes diligentemente a Palavra de Deus e os padrões de retidão (ver o estudo PAIS E FILHOS).

(3) Os pastores também devem fazer do alvo de João Batista sua própria meta na condução da igreja a fim de prepará-la à vinda do Senhor (ver Lc 1.17 nota)

 

 

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