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Esboço JONAS
I. Primeira Chamada de Deus a Jonas (1.1—2.10)
A. Chamada de Jonas: “Vai à Nínive” (1.1-2)
B. Desobediência de Jonas (1.3)
C. Conseqüências da Desobediência de Jonas (1.4-17)
1. Para os Outros (1.4-11)
2. Para Si Mesmo (1.12-17)
D. A Oração de Jonas no Meio da Calamidade (2.1-9)
E. O Livramento de Jonas (2.10)
II. Segunda Chamada de Deus a Jonas (3.1—4.11)
A. A Chamada de Jonas: “Vai à Nínive” (3.1,2)
B. A Missão Obediente de Jonas (3.3,4)
C. Resultados da Obediência de Jonas (3.5-10)
1.Os Ninivitas Arrependem-se (3.5-9)
2.Os Ninivitas Poupados do Juízo Divino (3.10)
D. A Queixa de Jonas (4.1-3)
E. A Repreensão e a Lição de Jonas (4.4-11)
Autor:
Jonas
Tema:
A Magnitude da Misericórdia Salvífica de Deus
Data:
Cerca de 760 a.C.
Considerações Preliminares
Jonas, cujo nome significa “pombo”, é-nos apresentado como o filho de Amitai
(1.1). É mencionado em 2 Rs 14.25 como: (1) um profeta de Israel, o Reino do
Norte, durante o reinado de Jeroboão II (793—753 a. C.); e (2) como
um cidadão de Gate-Efer, que distava uns 4 km ao norte de Nazaré, na Galiléia.
Os fariseus, pois, estavam enganados quando alegaram que nenhum profeta jamais
surgira da Galiléia (Jo 7.52). O ministério de Jonas teve lugar pouco
depois do de Eliseu (cf. 2 Rs 13.14-19), coincidiu parcialmente com o de Amós
(Am 1.1) e foi seguido pelo de Oséias (cf. Os 1.1). Embora o livro não declare o
nome do autor, seguramente foi o próprio Jonas quem o escreveu.
O arrependimento de Nínive, diante da pregação de Jonas, ocorreu no reinado de
um destes dois monarcas assírios: (1) Adade-Nirari III (810—783 a.C.), cujo
governo foi marcado por uma tendência para o monoteísmo, ou (2)
Assurda III (733—755 a.C.), em cuja administração houve duas grandes pragas (765
e 759 a.C.) e um eclipse do sol (763 a.C.). Estas ocorrências podem ter sido
interpretadas como sinais do juízo divino, preparando a capital da
Assíria à mensagem de Jonas. Nínive ficava cerca de 800 km a nordeste da
Galiléia.
Propósito
Depreende-se neste livro um tríplice propósito: (1) demonstrar a Israel e às
nações a magnitude e a ampliação da misericórdia divina, e a atividade de Deus
através da pregação do arrependimento; (2) demonstrar, através da
experiência de Jonas, até que ponto Israel decaíra de sua vocação missionária
original, de ser luz e redenção aos que habitam nas trevas (Gn 12.1-3; Is
42.6,7; 49.6); e (3) lembrar ao Israel apóstata que Deus, em seu amor e
misericórdia, enviara à nação, não um único profeta, mas muitos profetas fiéis,
que entregaram sua mensagem de arrependimento a fim de evitar o castigo que o
pecado fatalmente acarretaria. Diferentemente de Nínive, no entanto,
Israel rejeitara os profetas de Deus e a oportunidade que Ele lhe oferecia para
que se arrependesse de suas iniqüidades, e recebesse os frutos da misericórdia.
Visão Panorâmica
O livro de Jonas conta a história da chamada do profeta para ir a Nínive, e de
sua atitude quanto ao mandado divino. O cap. 1 descreve a desobediência inicial
de Jonas, e o castigo divino subseqüente. Ao invés de rumar para
nordeste, em direção a Nínive, Jonas embarca num navio que velejava para o
oeste, cujo destino era Társis, na atual Espanha, o ponto mais distante possível
da direção apontada por Deus. O profeta, porém, não demorou a sentir o
peso da impugnação divina: uma violenta tempestade no mar Mediterrâneo, que o
levou a revelar-se aos marinheiros. Estes, por sua vez, são obrigados a jogá-lo
ao mar. Providencialmente, Deus prepara “um grande peixe” para
salvar-lhe a vida. O cap. 2 revela a oração que Jonas fez em seu cômodo
excepcional. Ele agradece a Deus por ter-lhe poupado a vida, e promete obedecer
à sua chamada. Então é vomitado pelo peixe em terra seca. O cap. 3
registra a segunda oportunidade que Jonas recebe de ir a Nínive, e ali pregar a
mensagem divina àquela gente ímpia. Num dos despertamentos espirituais mais
notáveis da história, o rei conclama a todos ao jejum e à oração. E, assim,
o juízo divino não recai sobre eles. O cap. 4 contém o ressentimento do profeta
contra Deus, por ter o Senhor poupado a cidade inimiga de Israel. Fazendo uso de
uma planta, de um verme e do vento oriental, Deus ensina ao profeta
contrariado, que Ele se deleita em colocar sua graça à disposição de todos, e
não apenas de Israel e Judá.
Características Especiais
Quatro aspectos básicos caracterizam o livro de Jonas. (1) É um dos dois únicos
livros proféticos do AT escritos por um profeta nascido e criado no Reino do
Norte (Oséias é o outro). (2) É uma obra-prima de narrativa concisa, em
prosa; somente a oração em ação de graças está em forma poética (2.2-9). (3)
Está repleto da atividade sobrenatural de Deus. Além da cronometrada e
providencial tempestade e do grande peixe, há a aboboreira, o verme, o vento
oriental e a maior maravilha de todas: o arrependimento de toda a cidade de
Nínive. (4) Contém, de forma mais clara que em qualquer outro livro do AT, a
mensagem de que a graça salvífica de Deus é tanto para os gentios como
para os judeus.
O Livro de Jonas ante o NT
Jesus assemelhou-se a Jonas: “Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não
se lhe dará outro sinal, senão o do profeta Jonas, pois, como Jonas esteve três
dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do
Homem três dias e três noites no seio da terra. Os ninivitas ressurgirão no
juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de
Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas” (Mt 12.39-41).
Fidedignidade Histórica
Os teólogos liberais e os incrédulos consideram este livro uma ficção
proveniente do período que vai do século V ao III a.C., escrita para combater o
estreito nacionalismo do judaísmo pós-exílico. Segundo tal opinião, o livro de
Jonas não representa eventos históricos reais. O AT, no entanto, menciona Jonas
noutro trecho como um profeta acreditado no século VII a.C. (2 Rs 14.25). No NT,
o próprio Jesus refere-se a Jonas: (1) como o sinal profético
mais importante do AT quanto aos seus três dias no túmulo, e posterior
ressurreição (Mt 12.39,40; Lc 11.29); (2) como o profeta que, historicamente,
pregou o arrependimento aos ninivitas (Mt 12.41; Lc 11.30-32); e (3) como
quem é parte tão real da história do AT quanto Salomão, e a visita que este
recebeu da rainha de Sabá (Mt 12.42; Lc 11.31). Jesus considerava este livro
fidedignamente histórico. Considerar o livro de Jonas sob outro prisma, é ter
a Bíblia como falível, e, conseqüentemente, o Salvador também será tido como
falível.
NOTAS DE JONAS 1º
1.1 JONAS. Jonas foi um profeta do Reino do
Norte, durante o reinado de Jeroboão II (2 Rs 14.23-25; ver
introdução).
1.2 VAI À... NÍNIVE. Jonas foi chamado por Deus para advertir a Nínive
concernente ao juízo divino que estava prestes a se abater sobre ela em
conseqüência de seus muitos pecados. Nínive era a capital da Assíria, uma nação
perversa, cruel e imoral (ver Na 1.11; 2.12,13; 3.1,4,16,19). Israel odiava os
assírios, e os considerava uma grande ameaça à sua sobrevivência.
1.3 JONAS SE LEVANTOU PARA FUGIR. Jonas fugiu da chamada divina, recusando-se a entregar a mensagem de Deus a Nínive, porque receava que os seus habitantes se arrependessem, e Deus os livrasse do juízo (ver 4.1,2).
(1) O profeta não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel, e sobretudo que não tivesse compaixão da Assíria. Jonas se esquecera de que o propósito supremo de Deus para com Israel era que este fosse uma bênção para os gentios, e os levasse ao conhecimento de Deus (Gn 12.1-3; cf. Is 49.3).
(2) Cristo vocacionou a igreja para cumprir uma tarefa missionária maior do que a de Jonas - ir por todo o mundo, pregando o evangelho (cf. Mt 28.18-20; At 1.8). Tal como Jonas, muitas igrejas pouco se interessam pela obra missionária; preocupam-se exclusivamente com a edificação de seu próprio reino no país onde atuam.
1.3 TÁRSIS. Társis ficava ao sudeste da atual Espanha, a uma distância de aproximadamente 4.000 km de Israel. Era, portanto, um dos lugares mais remotos em relação à terra santa, em direção oposta a Nínive.
1.4 UM GRANDE VENTO. Deus envia uma grande tempestade sobre o mar Mediterrâneo a fim de persuadir a Jonas a obedecer à chamada divina. Devido à desobediência de Jonas, as vidas dos marinheiros estavam em perigo. Se os crentes não estiverem plenamente consagrados a Deus e à sua vontade, suas famílias e as demais pessoas que os cercam muito poderão sofrer.
1.5 JONAS... DORMIA UM PROFUNDO SONO. Enquanto a vida dos marinheiros corria grande perigo, o servo de Deus dormia. Hoje, muitos são os crentes que se acham adormecidos e despreocupados, enquanto ao seu redor almas preciosas perecem nas tempestades da vida.
1.7 LANCEMOS SORTES. É provável que os marinheiros tenham colocado pedrinhas, ou pequenos pedaços de madeira marcados, num vasilhame, para tirarem um deles. Deus controla a escolha, de modo que a sorte recaiu sobre Jonas, identificado como o culpado.
1.12 LANÇAI-ME AO MAR. A disposição de Jonas em morrer para salvar os marinheiros indica quão culpado ele se sentia por ter desobedecido a Deus, e por colocar a vida da tripulação em perigo.
1.17 UM GRANDE PEIXE, PARA QUE TRAGASSE A JONAS. Deus providenciou um grande peixe para salvar a vida de Jonas; de modo milagroso, conservou-o vivo por três dias no ventre do peixe.
(1) Os incrédulos e os falsos mestres rejeitam o milagre, colocando-o na categoria de obra de ficção. Jesus, no entanto, considerou-o um fato histórico, chegando a citar o incidente para ilustrar sua própria morte, sepultamento e ressurreição (ver Mt 12.39-41).
(2) Noutras palavras, Jesus pôs a experiência de Jonas na mesma categoria de sua morte e ressurreição. Ele aceitou-a como milagre de Deus, operado de conformidade com o seu propósito na história da redenção. Para todos os crentes genuínos, portanto, fica confirmada a autenticidade do milagre (ver também a introdução do livro).
NOTAS DE JONAS 2º
2.1-10 E OROU JONAS. Esta é a oração de Jonas, pedindo o livramento da morte, e a subseqüente ação de graças.
(1) Do ventre do grande peixe, Jonas clama ao Senhor, embora se considerasse quase morto (v. 6), sua oração é ouvida pelo Senhor que, em sua misericórdia, poupa-lhe a vida.
(2) Os crentes nunca devem perder a esperança, mesmo em situações que pareçam insuportáveis. Assim como Jonas, os crentes devem clamar a Deus, pedindo misericórdia e ajuda. Depositemos, pois, nossas vidas em suas mãos!
2.3 TU ME LANÇASTE. Jonas sabia que fora desobediente, e reconhece ter sido Deus quem o lançara ao mar. Sua maior tristeza e temor era ser banido eternamente da presença de Deus (v. 4).
2.7 EU ME LEMBREI DO SENHOR. "Lembrar-se" do Senhor significa que Deus se torna uma presença real na vida do crente. É só clamar a Ele com fé, em qualquer circunstância, para ser ouvido (cf. Dt 8.18).
2.7 ENTROU A TI A MINHA ORAÇÃO. Quando os crentes oram, devem crer que as suas orações chegam até a presença de Deus.
2.9 SACRIFÍCIO... AGRADECIMENTO. Enquanto Jonas decidia oferecer sacrifício em ação de graças (v. 9), Deus interveio em favor do profeta (v. 10).
2.10 ELE VOMITOU A JONAS NA TERRA. Até aqui, temos na narrativa a ocorrência de sete milagres: Deus
(1) provocou a grande tempestade (1.4);
(2) fez a sorte recair sobre Jonas (1.7);
(3) acalmou o mar (1.15);
(4) preparou o grande peixe para engolir o profeta (1.17);
(5) manteve-o com vida no ventre do peixe durante três dias (v. 6; 1.17);
(6) fez com que o peixe conduzisse Jonas até a praia; e
(7) fez com que o peixe o vomitasse em terra seca.
NOTAS DE JONAS 3º
3.2 A PREGAÇÃO QUE EU TE DISSE.
(1) Jonas foi chamado pela segunda vez a pregar o juízo e condenação contra Nínive (ver v. 4). Sua responsabilidade era entregar a mensagem, quer os ninivitas a acolhessem, quer não.
(2) Os pregadores do evangelho são chamados de modo semelhante a pregar "todo o conselho de Deus" (At 20.27; 2 Tm 4.2). Devem pregar tanto a misericórdia quanto a ira de Deus, tanto o perdão quanto a condenação; devem, ainda, tomar cuidado para não enfraquecer o evangelho, evitando temas éticos e as doutrinas consideradas difíceis. Antes, devemos pregar de tal maneira que os ímpios deixem os seus maus caminhos e se voltem para Deus(ver At 14.15).
3.3 UMA GRANDE CIDADE. A cidade de Nínive tinha mais de 120 mil habitantes (ver 4.11).
3.5 OS HOMENS DE NÍNIVE CRERAM EM DEUS.
(1) Os ninivitas aceitaram a mensagem de Jonas, crendo já estarem condenados, a menos que se arrependessem. Como expressão de seu genuíno arrependimento e humildade, jejuaram (cf. 1 Sm 7.6; 2 Sm 1.12) e vestiram-se de panos de saco (um tecido grosseiro, geralmente feito de pêlo de cabra; cf. 2 Sm 3.31; 2 Rs 19.1,2).
(2) Jesus declarou que Nínive se levantará no Dia do Juízo para condenar Israel por causa de sua incredulidade e dureza de coração (Mt 12.41).
3.10 DEUS SE ARREPENDEU DO MAL. Por ter o povo se arrependido, Deus suprimiu o juízo.
(1) O desejo primordial de Deus é usar de misericórdia, e não executar o castigo que a sua justiça requer. O Senhor é um Deus que se move de compaixão pelos pecadores que, sinceramente, se arrependem.
(2) Este livro
ilustra a verdade bíblica de que Deus não quer que ninguém pereça, mas que todos
cheguem ao arrependimento, recebam o perdão e a vida eterna (ver 2
Pe 3.9).
NOTAS DE JONAS 4º
4.1 DESGOSTOU-SE JONAS EXTREMAMENTE. Jonas irritou-se porque Deus resolvera perdoar os ninivitas. Ele não queria que o Senhor poupasse este arquiinimigo de Israel.
(1) O problema fundamental de Jonas era que ele não priorizava a vontade de Deus. -Preocupava-se mais com a segurança física dos israelitas.
(2) Os crentes podem estar preocupados com o "sucesso" da igreja sem que estejam, todavia, no centro da vontade de Deus, conforme os propósitos e padrões revelados na Bíblia.
4.2 DEUS PIEDOSO. Deus é "piedoso" (gracioso; anela ajudar-nos); "misericordioso" (sente compaixão); "longânimo" (não deseja castigar os ímpios); "grande em benignidade" (é compassivo e clemente); e "te arrependes do mal" (i.e., deleita-se em abolir seus juízos quando nos arrependemos de nossos pecados). Estas características de Deus são reveladas por toda a Bíblia (ver Sl 103.8; 111.4; 112.4; 145.8; ver o estudo OS ATRIBUTOS DE DEUS)
4.3 MELHOR ME É MORRER. Jonas ficou tão frustrado e emocionalmente perturbado,
que preferiu morrer. De alguma forma, achava que Deus se voltara contra ele e
Israel, ao poupar os ninivitas.
4.6 E FEZ O SENHOR DEUS NASCER UMA ABOBOREIRA. Ao invés de rejeitar a Jonas por causa de sua atitude, Deus compassivamente procura convencê-lo, mediante o uso de uma planta de rápido crescimento. Com isto, o Senhor mostra-lhe que se importava tanto com Israel quanto com as outras nações.
4.9 É ACASO RAZOÁVEL QUE ASSIM TE ENFADES... A ação de Deus, mediante a aboboreira e o vento quente oriental (vv. 6-9), visava evidenciar o interesse egoísta que Jonas demonstrava pelo seu próprio bem-estar físico, em contraste com sua falta de solicitude pelos ninivitas. Jonas preocupava-se mais com seu próprio conforto do que com a vontade de Deus concernente a Nínive.
4.11 NÃO HEI DE EU TER COMPAIXÃO... DE NÍNIVE? Deus expressa seu amor a Nínive.
(1) É o amor do Criador pelas suas criaturas, embora estas vivam no pecado e rebelião contra as suas leis. É um amor que vai muito além de qualquer amor humano (cf. Rm 5.8).
(2) O amor de Deus pela humanidade estende-se além do seu próprio povo, e alcança os perdidos em todos os lugares. Esta verdade foi plenamente explicitada:
(a) quando Deus enviou seu Filho Jesus para morrer em prol de toda a humanidade (Jo 3.16); e
(b) quando Jesus enviou os seus discípulos por todo o mundo a pregar o
evangelho, e fazer discípulos em todas as nações (Mt 28.18-20).
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