2 pedro

NOTAS DE 2 PEDRO

  CARTA  DE  2 PEDRO

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Esboço de 2 PEDRO


 

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Saudações (1.1,2)


I. O Valor do Verdadeiro Conhecimento (1.2b-21)

A. O Poder Transformador do Verdadeiro Conhecimento de Deus (1.2b-4)

B. O Crescimento Progressivo do Cristão (1.5-11)

C. O Apóstolo Testemunha da Palavra da Verdade (1.12-21)

1. O Motivo do Apóstolo (1.12-15)

2. O Método do Apóstolo (1.16-21)
     a. Testemunha Ocular da Palavra Profética (1.16-19)
     b. A Inspiração das Escrituras Proféticas (1.20,21)

II. A Condenação dos Falsos Mestres (2.1-22)

A. A Obra Maléfica dos Falsos Mestre (2.1-3)

B. O Juízo de Deus sobre os Falsos Mestres (2.4-10a)

C. Alguns Sinais dos Falsos Mestres (2.10b-19)

D. Os Perigos do Desvio da Verdade (2.20-22)

III. A Certeza da Vinda do Senhor (3.1-18a)II. A Condenação dos Falsos Mestres (2.1-22)

A. A Negação da sua Vinda (3.1-7)

B. A Certeza da sua Vinda (3.8-10)

C. Vivendo no Aguardo da sua Vinda (3.11-18a)

Bênção Apostólica (3.18b)

Autor:
Pedro
Tema:
A Verdade de Deus e o Falso Ensino dos Homens
Data:
Cerca de 66-68 d.C.

 

Considerações Preliminares

Na saudação, Simão Pedro identifica-se como o autor da carta. Mais adiante ele declara aos seus leitores que esta é a sua segunda epístola (3.1), indicando assim que está escrevendo aos mesmos crentes da Ásia Menor, a quem
dirigira a primeira epístola (1 Pe 1.1). Visto que Pedro, assim como Paulo, foi executado por decreto do perverso Nero (que, por sua vez, morreu em junho de 68 d.C.), é mais provável que Pedro escreveu esta epístola entre 66 e
68 d.C., pouco antes do seu martírio em Roma (1.13-15).
Alguns estudiosos do passado e do presente, ignorando certas notáveis semelhanças entre 1 e 2 Pedro e destacando, ao invés disso, as diferenças entre elas, supõem que não é de Pedro a autoria da carta. Essas diferenças de
conteúdo, vocabulário, ênfases e estilo literário podem ser uma decorrência das diferentes circunstâncias de Pedro e de seus leitores, nas duas cartas. (1) As circunstâncias originais dos endereçados haviam mudado. Antes, ardia o
fogo da perseguição movida pela sociedade em derredor; agora, eram ataques vindos de dentro, através dos falsos mestres que ameaçavam os fundamentos da igreja: a verdade e a santidade. (2) As circunstâncias de Pedro também
eram outras. Enquanto na primeira carta ele contou com a cooperação eficiente de Silvano na escrita (1 Pe 5.12), parece que agora este último não estava disponível ao ser escrita esta segunda epístola. Talvez, Pedro tenha
empregado seu próprio grego galileu singelo, ou serviu-se de um escriba menos hábil do que Silvano.

Propósito

Pedro escreveu (1) para exortar os crentes a buscarem com diligência a santidade de vida e o verdadeiro conhecimento de Cristo e (2) para desmascarar e repudiar a atividade traiçoeira dos falsos profetas e mestres que agiam nas
igrejas da Ásia Menor, pervertendo a verdade bíblica. Pedro resume o propósito do livro, em 3.17,18, onde exorta os crentes verdadeiros (1) a estarem alerta para não serem enganados por homens perversos (3.17) e (2) a crescer
“na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (3.18).

Visão Panorâmica

Esta breve epístola solenemente instrui os crentes a tomarem posse da vida e da piedade, mediante o verdadeiro conhecimento de Cristo. O primeiro capítulo acentua a importância do crescimento cristão. Tendo começado pela fé, o
crente deve buscar diligentemente a excelência moral, o conhecimento, a temperança, a perseverança, a piedade, o amor fraternal e a caridade (amor altruísta), que levam à fé madura e ao verdadeiro conhecimento do Senhor Jesus
(1.3-11).
O capítulo seguinte adverte solenemente contra os falsos profetas e mestres que surgem dentro das igrejas. Pedro os denuncia como anarquistas e perniciosos (2.1,3;3.17), que se comprazem nas concupiscências da carne
(2.2,7,10,13,14,18,19); são cobiçosos (2.3,14,15), arrogantes (2.18) e obstinados (2.10) e que desprezam a autoridade (2.10-12). Pedro procura resguardar os verdadeiros crentes contra as suas heresias destrutivas (2.1) pondo a
descoberto seus motivos e conduta malignos.
No capítulo 3, Pedro refuta o ceticismo desses mestres, no tocante à vinda do Senhor (3.3,4). Assim como a geração dos dias de Noé, enganada, zombava da idéia do juízo da parte de Deus, através de um grande dilúvio, esses
outros zombadores estão igualmente cegos quanto às promessas da volta de Cristo. Mas, com a mesma certeza manifesta no julgamento pelo dilúvio (3.5,6), Cristo voltará e desintegrará a presente terra, no fogo (3.7-12), e criará
uma nova ordem sob a justiça (3.13). Tendo em vista esse fato, os crentes devem viver vidas santas e piedosas na presente era (3.11,14).

Características Especiais

Esta carta tem quatro características principais. (1) Ela contém uma das declarações de maior peso em toda a Bíblia no tocante à inspiração, à fidedignidade e à autoridade das Sagradas Escrituras (1.19-21). (2) 2 Pe 2 e a epístola
de Judas têm semelhanças notáveis na incriminação dos falsos mestres. Talvez Judas, enfrentando em data posterior o mesmo problema dos falsos mestres, empregou trechos dos ensinos inspirados de Pedro, para transmitir a mesma
lição (ver Introdução a Judas). (3) O capítulo 3 é um dos grandes capítulos do NT sobre a segunda vinda de Cristo. (4) Pedro cita indiretamente os escritos de Paulo como Escrituras, ao mencioná-los juntamente com “as outras
Escrituras” (3.15,16).

 




 

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NOTAS DE 2 PEDRO 1º

1.3 TUDO O QUE DIZ RESPEITO À VIDA E PIEDADE. O amor de nosso Pai celestial, a salvação mediante Jesus Cristo, sua intercessão por nós no céu, a habitação interior do Espírito Santo e o seu batismo, a comunhão dos santos e a inspirada Palavra de Deus são suficientes para satisfazer a necessidade do crente em "tudo o que diz respeito à vida e piedade" (Mt 11.28-30; Hb 4.16; 7.25; 9.14).

(1) Não é necessário acrescentar qualquer sabedoria, técnica ou teoria humana, para completar a suficiência da Palavra de Deus, que revela a nossa salvação perfeita em Cristo. As palavras de Jesus, a fé apostólica do NT e a graça de Deus foram suficientes para satisfazer as necessidades dos perdidos, nos antigos tempos da igreja, e são igualmente suficientes hoje. Absolutamente nada, poderá oferecer mais altura, profundidade, força e ajuda do que aquilo que o próprio Jesus proclamou e providenciou, e que os apóstolos testemunharam na revelação bíblica. Somente Jesus Cristo é "o caminho, e a verdade, e a vida" (Jo 14.6).

(2) Se o evangelho que temos hoje parece deficiente é porque não é o mesmo evangelho que Cristo e os apóstolos pregaram.

1.4 PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA. Nossa participação na natureza divina é mais uma descrição do novo nascimento, mediante o qual recebemos vida divina (ver o estudo A REGENERAÇÃO). Participamos da natureza de Deus, para nos conformarmos com Ele e com a sua santidade (cf. 1 Co 6.19; Ef 4.24)

1.5 ACRESCENTAI À VOSSA FÉ. Pedro alista as virtudes que o cristão deve desenvolver, a fim de ser espiritualmente vitorioso e frutífero diante de Deus (v. 8). A expressão "pondo nisto mesmo toda a diligência" demonstra que os crentes devem estar ativamente empenhados no seu crescimento espiritual (cf. Fp 2.12,13). Quem se torna cristão deve imediatamente envidar todos os esforços possíveis para acrescentar à sua fé as sete qualidades citadas nos versículos 5-9. Note que essas características espirituais não se desenvolvem automaticamente sem nosso esforço diligente de cultivá-las (ver o estudo AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO)

1.10 FAZER... MAIS FIRME A VOSSA VOCAÇÃO E ELEIÇÃO. Nossa fé e salvação não são coisas automáticas em nós mesmos. Continuaremos fiéis até o fim, somente se com diligência nos esforçarmos mediante a graça de Deus, para acrescentar à nossa fé as qualidades espirituais alistadas nos versículos 5-9 (ver o estudo ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO)

1.11 AMPLAMENTE CONCEDIDA A ENTRADA NO REINO ETERNO. Alguns crentes, por causa da sua negligência, com muita dificuldade entrarão no reino (1 Co 3.15); ao passo que outros, que são constantes na santificação receberão muitas boas-vindas e honrarias (Mt 25.21; At 7.55,56; 2 Tm 4.7,8,18).

1.19 MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Pedro contrasta as idéias humanistas com a Palavra de Deus (v. 16). Ele atesta a origem divina das Escrituras e afirma que toda a profecia teve sua origem em Deus, e não no ser humano (cf. v. 16). Assim, temos a certeza de que a mensagem de Deus é infalível (não é passível de conter erros ou enganos) e inerrante (livre de erros, falsificação ou logro). A infalibilidade e a inerrância da Bíblia são inseparáveis, porque a inerrância é o resultado da infalibilidade da própria Palavra de Deus. As Escrituras, na sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (2 Sm 23.2; Jr 1.7-9; 1 Co 14.37; ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS)

1.20 NENHUMA PROFECIA DA ESCRITURA. O significado é que nenhuma profecia das Escrituras veio das idéias, ou raciocínio do seu escritor, mas, sim, do Espírito Santo.

1.21 OS HOMENS... DE DEUS FALARAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO. Pedro afirma a divina origem e autoridade das profecias da Escritura (ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO). Todos os crentes devem, de modo semelhante, manter um conceito firme e final da inspiração e autoridade das Sagradas Escrituras. Há várias razões para isso:

(1) É a única maneira de ser fiel ao que Jesus Cristo, os apóstolos e a própria Bíblia ensinam a respeito das Escrituras (ver Sl 119; Jo 5.47 nota; ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS).

(2) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, a igreja fica sem alicerce autêntico e seguro para sua fé, sem certeza da salvação, sem valor moral absoluto, sem mensagem garantida para pregar, sem nenhuma certeza do batismo no Espírito Santo e da operação de milagres e nenhuma esperança da volta iminente de Jesus Cristo.

(3) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, os cristãos fiéis à Bíblia não têm nenhuma verdade absoluta e objetiva, baseada na autoridade do próprio Deus, com a qual possam julgar e rejeitar os valores movediços deste mundo, as filosofias humanas e as práticas ímpias da cultura mundana (Sl 119.160).

(4) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, o cristão não tem condições de suportar as terríveis dificuldades dos últimos dias (ver 1 Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1 nota; 2 Tm 3.1 nota).

(5) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, ficam enfraquecidas a plena autoridade e as doutrinas da Bíblia; em conseqüência disso, ela será substituída pela experiência religiosa subjetiva humana, ou pelo raciocínio independente e crítico, também humano (2.1-3)
 

 

 

 

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NOTAS DE 2 PEDRO 2º

2.1 ENTRE VÓS HAVERÁ TAMBÉM FALSOS MESTRES O Espírito Santo adverte repetidas vezes nas Escrituras que surgirão muitos falsos mestres dentro das igrejas. As advertências a respeito de mestres e líderes introduzindo heresias no meio do povo de Deus foram feitas antes por Jesus (ver Mt 24.11 nota; 24.24,25), e o Espírito Santo continuou advertindo através de Paulo (ver 2 Ts 2.7 nota; 1 Tm 4.1 nota; 2 Tm 3.1-5), de Pedro (vv. 1-22), de João (1 Jo 2.18; 4.1; 2 Jo 7,11 notas), de Judas (Jd 3,4,12,18 notas) e das cartas de Cristo às sete igrejas (ver Ap 2.2,6 notas; ver o estudo FALSOS MESTRES)

2.1 NEGARÃO O SENHOR QUE OS RESGATOU. De conformidade com Pedro, os falsos mestres dentro da igreja que estavam "negando (gr. arneomai = repudiar ou renunciar) o Senhor que os resgatou" tinham abandonado o caminho certo e se desviado (v. 15), tornando-se "fontes sem água" (v. 17). Antes, eles tinham se livrado da maldade do mundo, mediante Jesus Cristo, mas agora voltaram a emaranhar-se no pecado (v. 20).

2.2 SERÁ BLASFEMADO O CAMINHO DA VERDADE. Muitos crentes professos seguirão esses falsos pregadores, com suas "dissoluções" (i.e., imoralidades sexuais). Por causa da vida pecaminosa desses líderes e seus seguidores, Deus e seu evangelho serão infamados (ver 2 Tm 4.3,4 nota).

2.3 POR AVAREZA... PALAVRAS FINGIDAS. Os falsos mestres comercializarão o evangelho, sendo peritos na avareza e em conseguir dinheiro dos crentes, a fim de promover ainda mais seus ministérios e seus modos luxuosos de vida.

(1) Os crentes devem estar a par de que um dos métodos principais dos falsos ministros é usar "palavras fingidas", ou seja, contar histórias impressionantes, mas inverídicas, ou publicar estatísticas exageradas a fim de motivar o povo de Deus a contribuir com dinheiro. Glorificam a si mesmos e promovem seu próprio ministério com esses relatos inventados (cf. 2 Co 2.17). Deste modo, o crente sincero, mas desinformado, torna-se um objeto de exploração.

(2) Pelo fato de esses obreiros profanarem a verdade de Deus e fraudarem o seu povo com sua cobiça e engano estão destinados à perdição e à destruição.

2.4 ANJOS... HAVENDO-OS LANÇADO NO INFERNO. Provavelmente, trata-se dos anjos que se rebelaram juntamente com Satanás, contra Deus (Ez 28.15 nota), e tornaram-se os espíritos maus referidos no NT. As Escrituras não explicam por que uns espíritos malignos estão em cadeias, enquanto outros estão livres para agir com Satanás na terra (cf. Jd 6; ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS)

2.8 AFLIGIA... A SUA ALMA JUSTA. Uma característica principal do homem de Deus é que ele ama a justiça e detesta a iniqüidade (ver Hb 1.9 nota). Sua alma se angustia e se aflige (vv. 7,8) pelo pecado, imoralidade e impiedade reinantes no mundo (ver Ez 9.4 nota; Jo 2.13-17; At 17.16).

2.9 LIVRAR... OS PIEDOSOS. O modo de Ló reagir ante a iniqüidade e imoralidade ao seu redor (v. 8) tornou-se uma prova que determinou, tanto o seu próprio livramento, quanto seu destino na eternidade.

(1) Deus livrou Ló porque este rejeitava o mal e sentia repugnância na sua alma, diante "da vida dissoluta dos homens abomináveis" (v. 7; ver a nota anterior).

(2) Quando Cristo voltar para levar seu povo (ver Jo 14.3 nota) e manifestar a sua ira sobre os ímpios (3.10-12), Ele levará para si mesmo a sua igreja visível que, por causa da sua fé nEle e do seu amor por Ele, é, aqui, como Ló, afligida pela conduta carnal, pela vida imoral e pelos demais pecados clamorosos da sociedade ao seu redor (ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA).

(3) Deus sabe como libertar seus servos fiéis do meio ambiente imoral e corrupto, em cada geração (cf. Mt 6.13; 2 Tm 4.18; Ap 3.10)

2.10 DESPREZAM AS DOMINAÇÕES... AS AUTORIDADES. Pedro fala das pessoas ímpias e imorais que, como os homossexuais de Sodoma (v. 8; cf. Gn 19.4-11), desprezam todos os tipos de autoridades que refreiam o mal, inclusive Cristo e sua Palavra.

2.15 CAMINHO DE BALAÃO. Trata-se do amor às honrarias pessoais e aos ganhos materiais, às expensas do povo de Deus (cf. Nm 31.16; Ap 2.14; ver Nm 25.2 nota). Pedro enfatiza que a imoralidade sexual, o amor às honrarias e a cobiça por dinheiro, caracterizam esses falsos mestres e pregadores.

2.16 FALANDO COM VOZ HUMANA. Pedro claramente crê nos milagres relatados no AT. Hoje, críticos auto-eleitos dentro da igreja zombam com arrogância dos milagres registrados na Palavra de Deus e consideram sem cultura e ingênuo quem neles acredita. O verdadeiro filho de Deus, no entanto, crê em Deus e aceita todos os milagres da Bíblia. Crê, também, que Deus realiza milagres hoje em resposta às orações e à fé dos seus (ver Jo 6.2 nota).

2.19 PROMETENDO-LHES LIBERDADE. O espírito de anarquia, prometendo liberação das restrições justas, predominará com altivez na sociedade e na igreja, nos últimos dias, antes da vinda de Cristo (ver 1 Tm 4.1 nota; 2 Tm 3.1 nota). Os padrões morais imutáveis de Deus serão considerados antiquados e tidos como simples restrições legalistas à liberdade pessoal, à autodeterminação e à felicidade dos seres humanos. À medida que os homens e mulheres se auto-elegem como autoridades máximas neste campo, tornam-se escravos da corrupção moral (v. 19b; ver Rm 1.24,27 notas).

2.20 ESCAPADO... FOREM OUTRA VEZ ENVOLVIDOS. Os versículos 20-22 claramente mostram que alguns dos falsos mestres foram anteriormente redimidos do poder do pecado, e depois perderam a salvação (cf. vv. 1,15).

 

 

 

 

 

 

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NOTAS DE 2 PEDRO 3º

3.4 ONDE ESTÁ A PROMESSA DA SUA VINDA? Nos últimos dias, i.e., no período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, falsos mestres negarão que Cristo voltará para destruir os ímpios e o mundo (cf. Ap 19.11-21).

3.7 GUARDAM PARA O FOGO. Deus resolveu destruir os céus e a terra por fogo, porque o pecado os contaminou (vv. 7,10,12). Esse dia virá com tanta certeza, como veio o dilúvio no tempo de Noé. A intervenção de Deus para purificar a terra por fogo significa que Ele não permitirá que o pecado fique impune para sempre.

3.8 UM DIA... COMO MIL ANOS. Deus olha o tempo sob a perspectiva da eternidade (cf. Sl 90.4). Mil anos para Deus é diferente de mil anos para os seres humanos. Deus pode realizar num só dia o que julgamos que levaria mil anos; assim como Ele pode levar mil anos para realizar algo que gostaríamos de ver feito num só dia.

3.9 NÃO QUERENDO QUE ALGUNS SE PERCAM. A demora na volta de Cristo tem a ver com a pregação do evangelho do reino ao mundo inteiro (Mt 24.14). Deus quer que todos ouçam o evangelho, pois não deseja que ninguém pereça eternamente (1 Tm 2.4; ver Ez 33.11 nota; Jo 3.10 nota). Isso não significa que todos serão salvos, porque se alguém rejeitar a graça e a salvação divinas, tal pessoa permanecerá perdida.

3.10 O DIA DO SENHOR. Esta expressão refere-se aos eventos que começam com a volta de Cristo para arrebatar a sua igreja ao seu encontro nos ares (ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA) e culmina com a destruição dos céus e terra atuais e com a criação dos novos céus e da nova terra (Ap 21,22 nota; ver Jl 1.14 nota; Sf 1.7 nota; 1 Ts 5.2 nota). O início do dia do Senhor ocorrerá num tempo ainda ignorado e será assinalado por rapidez inesperada (Ver Mt 24.42-44 notas)

3.11 SANTIDADE E PIEDADE. Sabendo que Deus dentro em breve destruirá o mundo e julgará os ímpios, não devemos nos apegar ao sistema deste mundo, nem às suas coisas. Nossos valores, alvos e propósitos na vida devem centrar-se em Deus e na esperança de novos céus e terra (v. 13; ver os estudos A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE, e A SANTIFICAÇÃO)

3.12 APRESSANDO-VOS PARA A VINDA DO DIA DE DEUS. A igreja pode contribuir para encurtar o tempo que precede a volta de Cristo, mediante

(1) maior dedicação ao evangelismo e à obra missionária mundial (v. 9; Mt 24.14), e

(2) ao desejo intenso da sua vinda, expresso na oração: "Certamente, cedo vem" (Ap 22.20 nota; cf. Mt 6.10).

3.13 AGUARDAMOS NOVOS CÉUS. Ver Hb 11.10 nota.

3.16 SUAS EPÍSTOLAS... OUTRAS ESCRITURAS. Pedro se refere às epístolas de Paulo, como do mesmo nível que as demais Escrituras, i.e., o Antigo Testamento. Quando falamos hoje em "Escrituras", referimo-nos ao conteúdo do Antigo e do Novo Testamento, à mensagem original de Deus para a humanidade e ao testemunho do seu empenho em salvar o pecador por Jesus Cristo (ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS SAGRADAS ESCRITURAS).

 

 

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