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Notas de Provérbios

  LIVRO  DE  PROVÉRBIOS

 

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Esboço PROVÉRBIOS


I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios (1.1-7)

II. Treze Discursos à Juventude sobre a Sabedoria (1.8—9.18)

A. Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conselhos (1.8,9)

B. Recuse Todas as Tentações dos Incrédulos (1.10-19)

C. Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor (1.20-33)

D. Busque a Sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-22)

E. Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)

F. A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.1—13, 20-27)

G. A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)

H. A Tentação e Loucura da Impureza Sexual (5.1-14)

I. Exortação à Fidelidade Conjugal (5.15-23)

J. Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1-19)

K. A Loucura Inominável da Impureza Sexual sob Qualquer Pretexto (6.20—7.27)

L. O Convite da Sabedoria (8.1-36)

M. Contraste entre a Sabedoria e a Insensatez (9.1-18)

III. A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1—22.16)

A. Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o Ímpio (10.1—15.33)

B. Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1—22.16)

IV. Outros Provérbios dos Sábios (22.17—24. 34)

V. Provérbios de Salomão Registrados pelos Homens de Ezequias (25.1—29.27)

A. Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1—26.28)

B. Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos (27.1—29.27)

VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1—31.31)

A. De Agur (30.1-33)

B. De Lemuel (31.1-9)

C. Acerca da Esposa Sábia (31.10-31)

 

Autor:
Salomão e Outros
Tema:
Sabedoria para a Vida Correta
Data:
Cerca de 970-700 a.C.

 

Considerações Preliminares

O AT hebraico era em regra dividido em três partes: a Lei, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). Na terceira parte estavam os livros poéticos e sapienciais, a saber: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes etc. Semelhantemente, o
Israel antigo tinha três categorias de ministros: os sacerdotes, os profetas e os sábios. Estes últimos eram especialmente dotados de sabedoria e conselho divinos a respeito de princípios e práticas da vida. O livro de Provérbios
representa a sabedoria inspirada dos sábios.
A palavra hebraica mashal, traduzida por “provérbio”, tem os sentidos de “oráculo”, “parábola”, ou “máxima sábia”. Por isso, há declarações longas no livro de Provérbios (e.g., 1.20-33; 2.1-22; 5.1-14), mas há também as
concisas, mas ricas de sentido e sabedoria, para se viver de modo prudente e justo. O conteúdo de Provérbios representa uma forma de ensino comum no Oriente Próximo antigo, mas no caso deste livro, sua sabedoria é diferente
porque veio da parte de Deus, com seus padrões justos para o povo do seu concerto. O ensino mediante provérbios era popular naqueles antigos tempos, em virtude da sua grande clareza e facilidade de memorização e transmissão
de geração em geração.
Assim como Davi é o manancial da tradição salmódica em Israel, Salomão é o manancial da tradição sapiencial em Israel (ver 1.1; 10.1; 25.1). Conforme 1 Rs 4.32, Salomão produziu 3.000 provérbios e 1.005 cânticos. Outros
autores mencionados por nome em Provérbios são Agur (30.1-33) e o rei Lemuel (31.1-9), ambos desconhecidos. Autores outros estão subentendidos em 22.17 e em 24.23. A maioria dos provérbios teve origem no século X
a.C.,porém a provável data mais antiga para a conclusão deste livro seria o período de reinado de Ezequias (i.e., c. 700 a.C.). A participação dos homens de Ezequias na compilação dos provérbios de Salomão (25.1—29.27) talvez
remonte a 715—686 a.C., durante o avivamento espiritual liderado por esse rei temente a Deus. É possível que os provérbios de Agur, de Lemuel e os outros “sábios” também tenham sido compilados nesse período.

Propósito

O propósito do livro está bem esclarecido em 1.2-7: dar sabedoria e entendimento quanto a comportamento sábio, justiça, discernimento e imparcialidade (1.2,3), de modo que (1) os simples sejam prudentes (1.4), (2) os jovens
sejam inteligentes e ajuizados (1.4) e (3) os sábios sejam ainda mais sábios (1.5,6). Muito embora Provérbios seja basicamente um manual sapiencial sobre a vida de justiça e prudência, o devido alicerce dessa sabedoria é “o temor
do SENHOR”, como está explicitamente declarado em 1.7.

Visão Panorâmica

O tema central de Provérbios é “sabedoria para um viver justo”, sabedoria esta que começa com a submissão humilde do crente a Deus, e daí flui para todas as áreas da sua vida. A sabedoria em Provérbios (1) instrui a respeito da
família, da juventude, da pureza sexual, da fidelidade conjugal, da honestidade, do trabalho diligente, da generosidade, da fraternidade, da justiça, da retidão e da disciplina; (2) adverte quanto à insensatez do pecado, das contendas,
dos males da língua, da imprudência, da bebedeira, da glutonaria, da concupiscência, da imoralidade, da falsidade, da preguiça e das más companhias; (3) faz um contraste entre a sabedoria e a tolice, entre os justos e os ímpios, entre
a soberba e a humildade, entre a preguiça e a diligência, entre a pobreza e a riqueza, entre o amor e a concupiscência, entre o certo e o errado e entre a vida e a morte.
Embora Provérbios, como os Salmos, não seja fácil de resumir como outros livros da Bíblia, há seções com estrutura definida (ver o esboço). É o caso principalmente dos caps. 1—9, com sua série de 13 discursos apropriados para
os pais em relação aos filhos quando estes atingem a adolescência. Com exceção de três desses discursos (ver 1.30; 8.1; 9.1), os demais iniciam por “meu filho” ou “meus filhos”. Esses treze discursos contêm numerosos preceitos
importantes no âmbito da sabedoria para a juventude. A partir do cap. 10, Provérbios contém diretrizes de peso a respeito dos relacionamentos familiares (e.g., 10.1; 12.4; 17.21, 25; 18.22; 19.14, 26; 20.7; 21.9, 19; 22.6, 28;
23.13,14, 22, 24,25; 25.24; 27.15,16; 29.15-17; 30.11; 31.1-31). Provérbios é um livro sobretudo prático, mas contém conceitos profundos de Deus. Deus é a personificação da sabedoria (e.g., 8.22-31) e o Criador (e.g.,
3.19,20; 8.22-31; 14.31; 22.2); Ele é descrito como onisciente (e.g., 5.21; 15.3, 11; 21.2), justo (e.g., 11.1; 15.25-27, 29; 19.17; 21.2,3) e soberano (e.g., 16.9, 33; 19.21; 21.1). Provérbios termina com uma solene homenagem à
mulher de caráter nobre (31.10-31).

Características Especiais

Oito características principais assinalam o livro de Provérbios. (1) A sabedoria da parte de Deus não está primeiramente vinculada à inteligência ou a grandes conhecimentos, e sim diretamente ao “temor do SENHOR” (1.7). Daí,
sábios são aqueles que andam com Deus e observam a sua Palavra. O temor do Senhor é um tema freqüente através do livro de Provérbios (1.7, 29; 2.5; 3.7; 8.13; 9.10; 10.27; 14.26,27; 15.16, 33; 16.6; 19.23; 22.4; 23.17;
24.21). (2) Boa parte dos sábios conselhos expostos em Provérbios assemelha-se ao aconselhamento que um piedoso pai ministra a seus filhos. (3) É o livro mais prático do AT, pois abrange uma ampla área de princípios básicos de
relacionamentos e comportamentos corretos na vida cotidiana — princípios estes aplicáveis a todas as gerações e culturas. (4) Sua sabedoria prática, seus preceitos santos, e seus princípios básicos para a vida são expressos em
declarações breves e convincentes, de fácil memorização e recordação pela juventude como diretrizes para a vida. (5) A família ocupa um lugar de vital importância em Provérbios, assim como ocupava no concerto entre Deus e
Israel (cf. Ex 20.12, 14, 17; Dt 6.1-9). Pecados que violam o propósito de Deus para a família são expostos abertamente com a devida advertência contra eles. (6) Os destaques literários de Provérbios, a saber: o farto emprego de
linguagem expressiva e figurativa (e.g., símiles e metáforas), paralelismos e contrastes, preceitos concisos e repetições. (7) A esposa e mãe sábia, retratada no fim do livro (cap. 31) é incomparável na literatura antiga, quanto à maneira
elevada e nobre de abordar o assunto da mulher. (8) As exortações sapienciais de Provérbios são os precursores do AT às muitas exortações práticas das epístolas do NT

O livro de Provérbios ante o NT

A personificação da sabedoria no cap. 8 é semelhante à personificação do logos (“O Verbo”) do Evangelho segundo João (cap. 1.1-18). A sabedoria (1) está empenhada na criação (3.19,20; 8.22-31); (2) está relacionada à origem
da vida física e espiritual (3.19; 8.35); (3) tem aplicação prática à vida reta e moral (8.8,9) e (4) está disponível aos que a buscam (2.3-5; 3.13-18; 4.7-9; 8.35,36). A sabedoria de Provérbios tem sua expressão plena em Jesus
Cristo, a pessoa “maior do que Salomão” (Lc 11.31), que “para nós foi feito por Deus sabedoria...” (1 Co 1.30) e “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.3).

 

 

 

 


 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS  1º

1.1 PROVÉRBIOS. Um provérbio é um ditado, comparação, ou pergunta breve e concisa, expressando um princípio ou uma observação em torno do comportamento humano do ponto de vista de Deus. Estes provérbios foram escritos
para ensinar o povo de Deus (especialmente os jovens) como viver uma vida agradável a Ele, como ter uma vida feliz e próspera e como evitar as tragédias resultantes do pecado (vv. 2-6,15-19).
1.1 SALOMÃO. Salomão, o terceiro rei de Israel, escreveu muitos dos provérbios. Bem no começo do seu reinado, orou pedindo sabedoria, e Deus lhe atendeu a petição (1 Rs 3.5-14; 4.29-32). No fim da vida, porém, o próprio Salomão
não perseverou na sabedoria que Deus lhe dera. Por não perseverar no temor ao Senhor, deixou seu coração desviar-se de Deus (1 Rs 11.1-11; ver 11.1 nota). Vê-se, portanto, que o simples fato de alguém conhecer, ou ensinar
princípios morais da Palavra de Deus, não basta para garantir-lhe a vida espiritual; a pessoa deve também ter um contínuo temor a Deus, depender dEle e estar compromissado com Ele (v. 7).
1.2 SABEDORIA. A sabedoria, conforme o emprego desse termo em Provérbios, significa viver e pensar de conformidade com a verdade de Deus, com seus caminhos e seus desígnios. Importa em considerar a totalidade da vida do
ponto de vista de Deus, crendo que tudo quanto Ele diz é certo e verdadeiro, sendo este o único padrão digno para orientar a nossa vida. Obter a sabedoria é muito melhor do que possuir prata e ouro (3.13,14). Obtém a sabedoria
somente quem a busca através de um relacionamento correto com Deus (v. 7), e um estudo diligente da sua Palavra (3.1-3). Cristo é, segundo diz o NT, a suprema sabedoria de Deus (1 Co 1.30; Cl 2.3), e Ele nos ensina que obtemos a
sabedoria quando permanecemos na sua Palavra, permitimos que ela permaneça em nós (Jo 15.7) e entregamos nossos corações e mentes ao Espírito Santo que em nós habita (Jo 14.16-26).
1.7 O TEMOR DO SENHOR O reverente temor do poder, majestade e santidade de Deus produz em nós um santo temor em não transgredir a sua vontade revelada. Uma tal reverência é essencial para se obter um coração sábio. O NT
mostra que o sincero temor do Senhor em nosso coração será acompanhado pelo consolo do Espírito Santo (ver At 9.31 nota; ver o estudo O TEMOR DO SENHOR)
1.10 FILHO MEU, SE OS PECADORES, COM BLANDÍCIAS, TE QUISEREM TENTAR. Desde cedo na vida, a juventude se vê tentada por atrações ao pecado. A pressão dos colegas instigará o jovem a seguir a maioria para desfrutar
de prazeres pecaminosos. Os jovens podem resistir a semelhantes tentações de desviar-se de Deus e do seu caminho, mantendo um estreito relacionamento com Deus como seu Senhor, e dispostos a viverem isolados se necessário
for, pelo seu compromisso com os justos caminhos de Deus (vv. 15,16), sabendo que o caminho da transigência e do prazer pecaminoso leva à angústia, ao sofrimento, à calamidade e à destruição (v. 27; ver Mt 4.1-11 nota).
1.26 VOSSA PERDIÇÃO. O livro de Provérbios frisa que Deus estabeleceu padrões absolutos do certo e do errado; ignorar isto resultará em tragédia em nossa vida. Uma das maiores verdades que se pode aprender durante a juventude
é que realmente ceifaremos aquilo que semearmos (Gl 6.7-9). O preço que acabamos pagando pelo pecado é a angústia, o sofrimento e, até mesmo, a destruição (v. 27).
 


 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS  2º

2.1 ESCONDERES CONTIGO OS MEUS MANDAMENTOS. Somente entesourando a Palavra de Deus em nossa mente é que aprenderemos a viver de modo sábio e justo em nosso relacionamento com Deus (v. 5). Podemos vencer o pecado, tendo os mandamentos de Deus em nosso coração (Sl 119.11) e a Palavra de Cristo habitando dentro de nós (Jo 15.7; Tg 1.21).

2.3 SE CLAMARES POR ENTENDIMENTO. O estudo da Palavra de Deus (ver a nota anterior) deve ser acompanhado de perseverante oração, em que o crente contritamente clame por sabedoria e discernimento. É possível que só pelo estudo alguém se torne um erudito bíblico, mas a oração aliada ao estudo da Palavra de Deus leva o Espírito Santo a lançar mão da revelação divina e nos fazer pessoas espirituais. O crente deve orar a respeito do trecho bíblico que está lendo, desejando ardentemente a iluminação e a compreensão divinas (vv. 5-7).

2.10 PORQUANTO A SABEDORIA ENTRARÁ NO TEU CORAÇÃO. Somente à medida que a sabedoria de Deus entrar em nosso coração, i.e., em nossos motivos, desejos e pensamentos interiores é que produzirá vida e poder (cf.4.23). Para isso, é necessário que o Espírito da verdade opere em nossa alma (Jo 16.13,14), fazendo com que os mandamentos e caminhos de Deus tornem-se um deleite para nós (Sl 119.47,48).

2.20 ANDES PELO CAMINHO DOS BONS E GUARDES AS VEREDAS DOS JUSTOS. As bênçãos decorrentes da sabedoria incluem: (1) aprender a temer ao Senhor e daí ser protegido contra o mal ao longo da caminhada da vida (vv. 5-8); (2) poder discernir entre o bem e o mal e assim evitar as tragédias do pecado (v. 11); (3) disposição para evitar pessoas más e conviver com pessoas boas e justas (vv. 12-15,20); (4) abster-se da imoralidade sexual (vv. 16-19) e (5) receber as bênçãos prometidas por Deus (v. 21).


 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS  3º

3.2 ANOS DE VIDA E PAZ. De modo geral, obedecer a Deus e viver segundo seus princípios santos resultará em melhor saúde (v. 8), longevidade e uma vida mais feliz e mais próspera (cf. v. 16). Esse princípio geral, no entanto, não deve ser considerado como uma garantia absoluta, sem exceções. Às vezes, os justos são afligidos (Jó 1;2) e não gozam de longa vida (At 7.59,60); enquanto que, às vezes, os ímpios gozam de saúde e prosperidade (Sl 73.3,12; Tg 5.5), muito embora não haja dúvida da sua condenação final (Sl 73.17-20; Tg 5.1-4).

3.5 CONFIA NO SENHOR. Confiar no Senhor de todo o coração é o inverso de duvidar dEle e da sua Palavra. Esta confiança é fundamental em nosso relacionamento com Deus e tem base na premissa de que Ele é fidedigno. Como filhos de Deus, podemos ter a certeza de que nosso Pai celestial nos ama e que cuidará fielmente de nós (ver Mt 10.31 nota), conduzir-nos-á no caminho certo e cumprirá as suas promessas. Nos tempos mais difíceis da nossa vida, podemos entregar ao Senhor o nosso caminho (cf. Sl 37.5) e confiar nEle para agir em nosso favor.

3.5 TEU PRÓPRIO ENTENDIMENTO. O entendimento humano é limitado, falho e sujeito a erros (Ef 4.18). É imperioso então que ele deva ser iluminado pela Palavra de Deus e dirigido pelo Espírito Santo (Rm 8.9-16). O crente, em vez de confiar em seu próprio entendimento ou inteligência (v. 7), deve orar para que na sua vida prevaleça a sabedoria e a vontade de Deus em todas as suas decisões e propósitos (ver 2.3 nota).

3.6 RECONHECE-O EM TODOS OS TEUS CAMINHOS. Em todos os nossos planos, decisões e atividades, devemos reconhecer Deus como Senhor, e fazer a sua vontade como nosso supremo alvo. Todos os dias, devemos viver num profundo e confiante relacionamento com Deus, sempre buscando a sua direção "pela oração e súplicas, com ação de graças" (ver Fp 4.6 nota). Quando assim fazemos, Deus promete conduzir nossos caminhos, i.e., nos levar em direção ao seu alvo para a nossa vida, remover todos os obstáculos e nos capacitar a tomar as decisões certas (ver 11.5; Is 45.13).

3.9 HONRA AO SENHOR COM A TUA FAZENDA. Os israelitas traziam ao Senhor Deus a primeira porção das suas colheitas, como reconhecimento de que Ele era o dono da terra (Lv 23.10; 25.23; Nm 18.12,13). Nós, também, devemos dar a Deus as primícias da nossa renda a fim de honrá-lo como Senhor da nossa vida e das nossas posses. Deste modo, Deus abrirá o caminho para derramar sobre nós as suas bênçãos (ver Ml 3.10 nota; 2 Co 9.6 nota). "Aos que me honram honrarei" (1 Sm 2.30) é a promessa de Deus a todos que contribuem para a sua obra, fiel e generosamente, com suas finanças.

3.11,12 NÃO REJEITES A CORREÇÃO DO SENHOR. Às vezes, Deus permite que passemos por provações e dificuldades para nos conformar mais perfeitamente à sua santidade e à sua vontade para a nossa vida (cf. Jó 5.17). O NT emprega estes mesmos versículos para encorajar o crente que está a enfrentar dores e aflições (ver Hb 12.5 nota).

3.16 RIQUEZAS E HONRA. Nem sempre o crente alcança honra e riquezas neste mundo, mesmo vivendo aqui de acordo com a sabedoria de Deus. Mas temos a certeza de que em nossa herança futura, seremos honrados por Deus, e também participantes das riquezas eternas (Lc 16.11; Ef 1.18; 3.8).

3.23 ANDARÁS COM CONFIANÇA NO TEU CAMINHO. A sabedoria divina confere segurança porque ela faz-nos andar seguramente na boa, agradável e perfeita vontade de Deus (cf. 10.9; Rm 12.2). Deus não permitirá que os que nEle confiam sejam apanhados e destruídos nas ciladas armadas pelo inimigo (vv. 25,26).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS  4º

4.1-4 OUVI, FILHOS, A CORREÇÃO DO PAI. Salomão tinha aprendido de seu pai sobre os caminhos de Deus, e agora instrui quanto a isso os seus próprios filhos. Deus quer que os ensinos sobre a verdadeira piedade e o conhecimento dos seus caminhos sejam ministrados primeiramente pelos pais e pelos exemplos ocorridos no lar (Dt 6.7; ver o estudo PAIS E FILHOS)

4.5 ADQUIRE A SABEDORIA, ADQUIRE A INTELIGÊNCIA. A sabedoria de Deus é essencial para uma vida cristã proeminente segundo a vontade de Deus (vv. 20-22; 3.21,22). Devemos, portanto, buscá-la acima de todas as coisas.
Não é fácil, porém, alcançar semelhante sabedoria, pois é dada àqueles que esforçadamente pagam o seu preço. Essa sabedoria nos chega por dois caminhos. (1) O ensino. Mediante o ensino bíblico, a pessoa experimentará uma transformação espiritual que importará em apartar-se do mal e voltar-se para o conhecimento de Deus. A comunhão pessoal com Deus é o primeiro passo para se obter a verdadeira sabedoria. O crente deve temer ao Senhor e odiar o mal (8.13; 9.10). (2) Dedicação. A sabedoria é concedida à pessoa que percebe o seu valor e que por isso a busca com diligência (8.17). O sábio aprende através do ensino (9.9) e da disciplina da parte de Deus (3.11); ele acata os mandamentos de Deus (10.8), ouve o santo conselho dos pais e de outras pessoas (v. 1; 13.10) e considera a sabedoria de Deus mais valiosa do que a prata, o ouro, ou jóias preciosas (3.14,15; 23.23). Jesus Cristo é a suprema manifestação da sabedoria de Deus (1 Co 1.30; Cl 2.2,3). Logo, essa exortação do AT equivale a um chamamento para a pessoa dedicar sua vida a Jesus Cristo. Devemos abandonar o pecado e, renunciando ao nosso eu, voltar-nos para Ele, largando tudo o que for necessário a fim de segui-lo como seus discípulos (Mt 13.44-46; Lc 14.33).

4.13 PORQUE ELA É A TUA VIDA. No livro de Provérbios, a sabedoria dá vida e é vida. Viver da maneira que Deus determinou, resulta em

(1) uma vida de satisfação e alegria (15.23,27),

(2) quase sempre uma longa vida física (v. 10; 3.2; 9.11),

(3) uma vida moral e espiritual sadia (8.35; 9.6; 10.16; 19.23) e (4) a esperança de vida com Deus após a morte (compare 11.7 com 14.32). Cristo, que é a nossa sabedoria (ver a nota anterior), é o cumprimento desse ideal de sabedoria no AT; Ele é agora a nossa vida (Jo 5.40; 11.25; 14.6), e quem tem a Cristo, tem a vida (1 Jo 5.12).

4.23 SOBRE TUDO O QUE SE DEVE GUARDAR, GUARDA O TEU CORAÇÃO. No coração está a fonte dos desejos e das decisões (ver o estudo O CORAÇÃO). Seguir a Deus e conhecer os seus caminhos requer uma firme decisão de permanecermos dedicados a Ele, buscando em primeiro lugar o seu Reino e a sua justiça (Mt 6.33). Se a nossa fome e sede por Deus e pelo seu reino arrefecer, deve os reavaliar nossas prioridades, admitir com honestidade a nossa frieza e orar ferventemente por uma renovação do nosso anseio por Deus e por sua graça. Deixar de "guardar" o nosso coração nos fará sair do caminho seguro e cair numa armadilha destruidora (cf. 7.24-27). Vigiando o nosso coração com toda diligência, teremos caminhos aplainados pela graça e bondade de Deus (vv. 25-27)

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS  5º

5.3 OS LÁBIOS DA MULHER ESTRANHA. O livro de Provérbios adverte repetidas vezes quão destrutiva é a imoralidade sexual. Salomão ressalta que, embora os prazeres enganosos dessa imoralidade sejam atraentes, a entrega aos mesmos leva à ruína (vv. 7-14). Este capítulo e também 2.16-19; 6.20-35; 22.14; 23.27,28; 29.3; 30.20; 31.3 abordam a quebra das normas divinas da pureza e da castidade. A resposta à imoralidade sexual é a entrega pessoal a Deus (v. 1) a abstenção sexual disciplinada pré-marital e a satisfação do desejo sexual natural através de uma vida marital santa e amorosa (vv. 15-23; ver o estudo PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL)

5.14 QUASE QUE EM TODO O MAL ME ACHEI. Deus determinou que quem cede à tentação da imoralidade sexual experimentará profundo desgosto e remorso causados pela ruína da vida familiar e pelo sofrimento pessoal. A prática sexual pré-marital e a infidelidade conjugal geram conseqüências fatais (vv. 5,11). Aquilo que talvez começa doce como mel (v. 3), termina amargo como fel. De Deus não se zomba (v. 21); aquilo que é semeado é ceifado.
5.15 BEBE A ÁGUA DA TUA CISTERNA. O manancial do amor afetivo do homem (vv. 18-20) deve estar na sua própria esposa (cf. Ex 20.17). Note que o prazer sexual no casamento é legítimo e instituído por Deus (cf. Gn 2.20-25). Num
casal, um cônjuge deve considerar o outro como uma dádiva especial da parte de Deus, e amá-lo com prazer, pureza e ações de graças (19.14).
5.21 OS CAMINHOS DO HOMEM ESTÃO PERANTE OS OLHOS DO SENHOR. Uma das razões que Provérbios apresenta para resistirmos à imoralidade sexual é que Deus vê e conhece as práticas ímpias do homem (cf. 15.3; Jó 31.4;
34.21; Jr 16.17), e que julgará a cada um devidamente. Ele será "uma testemunha veloz contra... os adúlteros" (Ml 3.5). Uma vez que os atos do ser humano "estão perante os olhos do Senhor", ninguém que é culpado de adultério
escapará das conseqüências terríveis deste pecado (ver 2 Sm 12.9-13 notas).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 6º

6.1 SE FICASTE POR FIADOR DO TEU COMPANHEIRO. Este versículo é uma advertência para que ninguém seja "fiador" de um amigo (cf. 11.15; 17.18; 22.26). Ser fiador significa aceitar a responsabilidade pela dívida doutra pessoa, se esta deixa de pagá-la. Esse ato torna a situação financeira do co-signatário dependente dos atos do amigo e fica sujeita a fatos que escapam ao seu controle. Pode levar à pobreza (cf. 22.26,27) e à perda de amizades vitalícias. Isso não significa, porém, que devemos recusar-nos a ajudar alguém que esteja realmente sofrendo, sem meios para atender às necessidades básicas da vida (Ex 22.14; Lv 25.35; Mt 5.42). Quanto aos pobres, não devemos emprestar e sim dar-lhes (cf. Mt 14.21; Mc 10.21; ver Pv 19.17 nota).

6.6 Ó PREGUIÇOSO. O preguiçoso é a pessoa que (1) adia o começo daquilo que deve ser feito (vv. 9,10; cf 22.13), (2) não termina o que já foi iniciado (12.27); e (3) é adepto da lei do menor esforço (20.4). A preguiça, ou a indolência, é ainda mais tentadora na esfera espiritual do que na física. Deus nos exorta a procurar fazer cada vez mais firme a nossa vocação e eleição (2 Pe 1.10; cf. 2 Co 8.7; 2 Pe 1.5).

6.20 FILHO... PAI... MÃE. O livro de Provérbios atribui valor máximo à família.

(1) A família consiste em pai e mãe, e um ou mais filhos.

(2) O pai e a mãe, conjuntamente, devem cuidar da instrução espiritual de seus filhos (1.8,9; 4.1-5).

(3) Filhos sábios obedecerão e honrarão a seus pais (1.8; 2.1; 3.1; 10.1).

(4) A fidelidade conjugal e o amor mútuo são de supremo valor aqui (5.15-20).

6.32,33 O QUE ADULTERA... O SEU OPRÓBRIO NUNCA SE APAGARÁ. O crente que cometer adultério, sofrerá aflição e desonra; além disso, seu opróbrio nunca desaparecerá.

(1) O adultério é um pecado grave e hediondo contra Deus (2 Sm 12.9,10) e contra o cônjuge inocente que foi enganado; a vergonha e a infâmia daquele pecado permanecem com a parte culpada pela vida inteira. Embora a culpa do adultério possa ser perdoada mediante o arrependimento, seu opróbrio permanecerá e suas cicatrizes nunca serão totalmente removidas. Não é possível remediar completamente o dano feito (ver 2 Sm 12.10; 13.13,22; 1 Rs 15.5; Ne 13.26; Mt 1.6).

(2) Por causa das conseqüências terríveis e a longo prazo que o adultério acarreta a todos que o praticam, devemos fugir de toda tentação e evitar qualquer relacionamento que possa levar a esse pecado. Devemos orar para que o Senhor nos livre dessa tentação (Mt 6.13) e lembrar-nos com sensatez, ao sermos tentados, das palavras das Escrituras: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia" (1 Co 10.12).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 7º

7.1-27 GUARDA AS MINHAS PALAVRAS. Mais uma vez, Provérbios adverte contra a imoralidade cometida em nome do amor (v. 18), e expõe seus resultados desastrosos (vv. 25-27; ver 5.5; 5.14, nota; 6.32,33, nota). A imoralidade sexual pode ser evitada:

(1) se mantivermos um compromisso firme com tudo o que Deus diz que é justo e bom (vv. 1-5);

(2) não permitindo que nossos pensamentos se fixem em prazeres lascivos (v. 25); e

(3) tomando conhecimento de que esse pecado leva à tristeza, à aflição e à morte (vv. 26,27).
 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 8º

8.13 O TEMOR DO SENHOR É ABORRECER O MAL. O temor a Deus deve levar o crente a afastar-se do mal (16.6) e abominar o pecado, o qual desagrada a Deus e destrói, tanto a nós, como aqueles a quem amamos (ver o estudo O TEMOR DO SENHOR)
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 9º

9.8 REPREENDE O SÁBIO, E AMAR-TE-Á. Se somos pessoas realmente sábias, e desejamos agradar a Deus, acolheremos bem a repreensão e a crítica (27.6; 28.23). A admoestação e a correção da parte de um amigo, de um membro da família, ou do pastor, são alguns dos meios que Deus emprega para moldar nosso caráter segundo a sua santa vontade (ver Jo 16.8; Ef 5.11; 2 Tm 4.2; Tt 2.15; Ap 3.19). A congregação que recebe com humildade e obediência a repreensão de um pastor amoroso, será, de fato, abençoada pelo Espírito Santo.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 10º

10.2-7 A JUSTIÇA LIVRA DA MORTE. Estes versículos mostram as bem-aventuranças da vida de retidão em contraste com a infelicidade da vida de iniqüidade.

10.3 O SENHOR NÃO DEIXA TER FOME A ALMA DO JUSTO. Este provérbio descreve a providência geral de Deus ao suprir as necessidades físicas do seu povo (cf. Mt 6.11,33). Isso não significa que não surjam ocasiões de dificuldades e necessidades para o próprio crente, ou seus familiares. Tempos de guerra, de fome, de condições econômicas ou sociais assoladoras, bem como períodos de perseguição, podem motivar adversidades graves para os justos (ver 3 Jo v. 2 nota); contudo, Deus nunca abandonará seus filhos que nEle confiam plenamente.

10.5 O QUE DORME NA SEGA. Como é vergonhoso ser preguiçoso quando há trabalho por fazer (6.9-11; 19.15). Ainda mais vergonhoso é o crente recusar, egoisticamente, a trabalhar na colheita de almas para Deus! Prestemos atenção às palavras de Jesus e laboremos juntamente com Ele pela salvação do mundo (Mt 9.37,38).

10.11 A BOCA DO JUSTO É MANANCIAL DE VIDA. Os que conhecem e seguem os caminhos de Deus levarão outras pessoas à plenitude da vida que Deus outorga. Comparar Ez 47.1-12 e Jo 4.14; 7.38, onde o Espírito habitando no crente é declarado a fonte da água viva. À medida que a água viva flui através do crente, a vida é comunicada aos outros. O crente deve orar para que o Espírito Santo o capacite a realizar essa grande missão (1 Co 12.4-10; 14.1-40).

10.15 A FAZENDA DO RICO É A CIDADE DA SUA FORTALEZA. Este provérbio adverte quanto à aparente vantagem das riquezas (cf. 14.20; 19.4), e as dificuldades da pobreza (cf. 18.23; 19.4,7). Talvez pareça, ao observador desatento, que os ricos estão livres de perigo (ver 11.4). Aos olhos de Deus, no entanto, "os tesouros da impiedade de nada aproveitam" (v. 2). O NT expõe com mais clareza o estado dos ricos e dos pobres. "Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino?" (Tg 2.5; cf. Lc 2.7-12). O livro de Provérbios, assim como os demais livros do AT, deve ser lido à luz da plena revelação completa de Deus através do seu Filho, segundo o NT (Hb 1.1-3; ver o estudo CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO)

10.22 A BÊNÇÃO DO SENHOR É QUE ENRIQUECE. Muitas riquezas materiais deste mundo procedem da iniqüidade, da ganância, da avareza e, portanto, não provêm de Deus (v. 2). As riquezas verdadeiras consistem na bênção do Senhor. Quer sejamos pobres, ou ricos, a presença e a graça do Senhor são o nosso maior tesouro.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 11º

11.1 BALANÇA ENGANOSA É ABOMINAÇÃO PARA O SENHOR. O emprego de balança inexata para lesar o próximo é condenado por Deus (cf. Lv 19.35). Ele ordena que sejamos honestos com todos, tanto em assuntos financeiros quanto noutras circunstâncias em que a fraude é possível. Devemos sempre ter em mente que "o seu [do Senhor] rosto está voltado para os retos" (Sl 11.7); somente os retos "habitarão na tua presença" (Sl 140.13; cf. 24.3-5).

11.8 O JUSTO É LIBERTADO DA ANGÚSTIA. Como princípio geral, o viver em retidão resulta em menos problemas do que o viver na iniqüidade (cf. vv. 3-9). Isso não significa que os que seguem a Deus nunca terão problemas. Porém, o justo tem a certeza de que, quando em aflição, será socorrido no momento certo de Deus.

11.19 A JUSTIÇA ENCAMINHA PARA A VIDA. Ver 10.11 nota.

11.19 O QUE SEGUE O MAL FAZ ISSO PARA SUA MORTE. Deus estabeleceu penalidades para quem violar suas leis. Os ímpios, um dia, pagarão por seus pecados e por desprezarem a Deus e ao próximo (ver 6.29; Gn 34.25-30; 49.7; Rm 6.23; Tg 1.15).

11.24,25 ESPALHAM, E AINDA SE LHES ACRESCENTA MAIS. Deus promete a quem dá com generosidade, receber de volta mais do que aquilo que deu. Ele abençoa os bondosos e generosos que dão dos seus recursos, ou dão de si mesmos. O NT ensina que somos mordomos dos dons de Deus e que devemos usá-los em prol da sua causa e visando o bem dos necessitados (Mt 25.26,27; ver 2 Co 8.2 nota; 9.8 nota).

11.30 O QUE GANHA ALMAS SÁBIO É. Influenciar as pessoas a favor da justiça é ser sábio. O NT destaca o fato de que o crente deve levar o pecador a Cristo, à salvação e a uma vida de retidão (ver Jo 14.6; 1 Co 9.20-22; 10.33; 1 Pe 3.1,2; Tg 5.19,20).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 12º

12.1 O QUE ABORRECE A REPREENSÃO É UM BRUTO. Há ocasiões em que todos precisamos de repreensão e de correção. O orgulhoso detesta ser advertido, mas o humilde acolherá com naturalidade a crítica, e dela tirará proveito (cf. 1.7; 6.23; 10.17).
12.4 A MULHER VIRTUOSA É A COROA DO SEU MARIDO. Normalmente, o relacionamento humano mais profundo que alguém pode desfrutar é aquele com a esposa ou esposo. Um bom cônjuge ajudará a consumar a felicidade,
alegria e sucesso conjugal, enquanto que um mau cônjuge causará muita tristeza e tribulação. Quando nos decidimos por alguém para ser o nosso cônjuge, devemos verificar o caráter da pessoa, sua dedicação a Cristo e os seus
princípios de uma vida santa, para assim não casarmos com a pessoa errada, e daí lamentarmos pelo resto da nossa vida (ver 1 Co 7.3,14 notas).
12.10 O JUSTO OLHA PELA VIDA DOS SEUS ANIMAIS. O viver em retidão, segundo a vontade de Deus, inclui a bondade para com os animais. Eles são úteis aos seres humanos, concernente ao companheirismo, trabalho,
alimentação, e nunca devemos maltratá-los, nem deles fazer uso de modo cruel (Gn 1.28; 9.3; 24.32; Dt 25.4).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 13º

13.3 O QUE GUARDA A SUA BOCA CONSERVA A SUA ALMA. A conversa descuidada e a língua desenfreada podem estragar nossa motivação pela retidão, levar-nos a pecar (Ec 5.6) e afetar nosso relacionamento com Deus (Ec 5.7).
Um crente com total maturidade deve controlar com cuidado as suas palavras (8.6-8; Tg 3.2). Devemos orar para que Deus nos ajude a controlar nossa língua (ver Sl 141.3; cf. Pv 10.14,19; 18.7; 2 Tm 3.3; Tg 3.2-13).

13.5 O JUSTO ABORRECE A PALAVRA DE MENTIRA. O justo prefere sofrer por falar a verdade do que evitar o sofrimento usando de mentira (Dn 3.16-18). Tais pessoas sabem que mentir por hábito é pecar contra o Senhor (12.22), que viver desse modo é excluir-se do reino de Deus (Jo 8.44; ver Ap 22.15 nota).

13.10 DA SOBERBA SÓ PROVÉM A CONTENDA. Há pessoas que muitas vezes discutem e lutam por suas idéias, motivadas por soberba. Fazem isso para obter preeminência (Lc 22.24), rebelar-se contra a autoridade (Nm 12.2) ou contra a verdade bíblica (2 Tm 4.3,4), ou impelidas por um espírito de sectarismo (1 Co 3.3,4). Em caso de contenda, um auto-exame nos mostrará se isto é soberba ou se estamos sinceramente batalhando pela verdade (Gl 2.5; 1 Ts 2.2; Jd 3).

13.23 QUE SE CONSOMEM POR FALTA DE JUÍZO. "Juízo" (hb. mishpat) pode também ser traduzido por "justiça". Alguns são pobres e continuarão a sê-lo por serem vítimas da injustiça social (ver Sl 35.10; Tg 5.1-6).

13.24 O QUE RETÉM A SUA VARA ABORRECE A SEU FILHO. As Escrituras ordenam que os pais disciplinem com "vara" a seus filhos, nos seus anos formativos, i.e., na infância. Castigo físico só deve ser aplicado à criança em caso de desobediência proposital ou como desafio. A disciplina tem como alvo eliminar a insensatez, a rebeldia e o desrespeito para com os pais (22.15). Quando adequada, administrada pelos pais de modo sábio, amoroso e equilibrado, ela leva a criança a aprender que o mau comportamento resulta em conseqüências desagradáveis, inclusive castigo (29.15). Tal disciplina é necessária para evitar que os filhos adotem atitudes que mais tarde os levarão à ruína e à morte (19.18; 23.13,14). A disciplina piedosa na família trará bem-estar e paz ao lar (29.17). Os pais devem aplicar a disciplina com amor, assim como faz nosso Pai celestial (Hb 12.6,7; Ap 3.19).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 14º

14.1 TODA MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA. A mulher sábia e piedosa faz do seu lar um lugar de refúgio, de paz e de alegria, ao passo que a mulher imprudente se descuida da sua casa e família (ver 1 Tm 2.15 nota; Tt 2.4,5 nota).

14.2 DESPREZA-O. Desprezar a Deus é pecar contra Ele e tratá-lo com desdém.

14.12 PARECE DIREITO. A sabedoria humanista é insuficiente para determinar o que é verdadeiro ou falso, bom ou mau. A revelação escrita da parte de Deus é a única fonte infalível para se determinar o caminho certo desta vida. O caminho traçado pelo homem contém as sementes da morte; o caminho de Deus leva à vida eterna.

14.14 O INFIEL DE CORAÇÃO. O "infiel" é a pessoa que deixou de seguir a Deus para seguir seu próprio caminho egoísta (ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL). Tais pessoas colherão o fruto da sua decisão: mágoa e miséria (cf. 1.31; 12.14; Gl 6.7). Quem permanece fiel a Deus (i.e., "o prudente" v. 15) colherá as recompensas da retidão, tanto nesta vida como na futura (ver Ap 2.7 nota)

14.31 O QUE OPRIME AO POBRE. Aquele que maltrata o pobre ou tira proveito dele ofende a Deus e revela desprezo a Ele. Os pobres também foram feitos à imagem de Deus e são objetos da sua misericórdia e solicitude especiais (Dt 15.11). O NT revela que o evangelho precisa ser pregado aos pobres (Mt 11.5; Tg 2.5); note que Jesus Cristo identificou-se com os pobres (Lc 2.7; 2 Co 8.9; Fp 2.7).

14.32 O JUSTO ATÉ NA SUA MORTE TEM ESPERANÇA. O AT não contém ensino plenamente desenvolvido sobre o que acontece depois da morte, contudo Provérbios revela com precisão que os justos têm a esperança da vida depois da morte. Quando os ímpios morrem, não têm esperança, mas somente o pavor da ruína final. Quando os justos morrem, entregam-se a Deus como seu refúgio e esperança além da morte (cf. 12.28; Sl 49.14,15; 73.24).

Revelação maior a respeito do destino eterno dos justos e dos ímpios temos nos ensinos de Cristo e dos apóstolos registrados no NT.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 15º

15.1 A RESPOSTA BRANDA. Quando estamos diante de alguém irado, uma resposta branda facilitará a reconciliação e a paz (cf. 1 Sm 25.21-34), ao passo que palavras duras despertam ainda mais a ira e a hostilidade (ver Cl 4.5,6).

15.6 NA CASA DO JUSTO HÁ UM GRANDE TESOURO. Embora possa faltar riqueza terrena na casa do justo (no sentido individual ou coletivo), essa casa realmente contém tesouros espirituais que enriquecem e fortalecem grandemente a vida dos santos de Deus (cf.vv. 16,17). Por outro lado, a casa dos ímpios está cheia de perturbação e contenda (cf. v. 27; 1.10-19; 10.2).

15.8,9 O SACRIFÍCIO DOS ÍMPIOS. Somente aqueles que são retos e que buscam seguir os caminhos de Deus são aceitáveis diante dEle (ver 28.9 nota).

15.14 A BOCA DOS TOLOS SE APASCENTARÁ DE ESTULTÍCIA. Nesses dias de alta tecnologia na mídia da comunicação e das diversões, devemos guardar cuidadosamente o nosso coração e mente. Somente uma pessoa tola se alimentará daquilo que ofende o Espírito Santo e profana a justiça de Deus (ver Rm 1.32 nota). Os que são sábios encherão os seus pensamentos somente daquilo que é bom, verdadeiro e puro (Fp 4.8).

15.22 ONDE NÃO HÁ CONSELHO. O livro de Provérbios freqüentemente destaca a sensatez da procura dos conselhos dos sábios no tocante aos nossos planos e propósitos (ver também 11.14; 20.18; 24.6).

15.24 PARA O SÁBIO, O CAMINHO DA VIDA É PARA CIMA. Aqui, temos outro vislumbre que o AT enuncia uma esperança futura. Literalmente, este versículo traduz: "O caminho da vida segue para o lugar que está acima, para o sábio, a fim de evitar o inferno (hb. sheol ) que está em baixo". Sheol (às vezes, traduzido por "sepultura") também pode significar o lugar de castigo dos perdidos, depois da morte (cf. no NT,"Hades"; ver Sl 16.10 nota). Sendo assim, os justos, após a morte, irão ao lugar que está acima (ao céu), livres, pois, do Sheol (cf. Sl 23.6; 73.24,25).

15.29 ESCUTARÁ A ORAÇÃO DOS JUSTOS. Ver 1 Jo 3.22, nota sobre a oração e a guarda dos mandamentos de Deus.

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 16º

16.1 DO SENHOR, A RESPOSTA DA BOCA. Nós, como seres humanos, podemos fazer planos, mas a capacidade de executar de fato esses planos provém de Deus (cf. 9.33; 21.31).

16.2 LIMPOS AOS SEUS OLHOS. Os crentes quase sempre não vêem seus próprios defeitos e a sua pobreza espiritual. Se formos honestos ao nos aproximarmos de Deus em oração, Ele revelará a verdadeira condição do nosso coração, de modo que sejamos realmente limpos e obedeçamos melhor ao Espírito Santo (Lc 16.15; 1 Co 4.4,5; Hb 4.12).

16.3 CONFIA AO SENHOR AS TUAS OBRAS. O crente não deve empreender nada de modo presunçoso, mas em todas as coisas buscar a vontade do Senhor (Tg 4.14-16). Se nossas obras e motivação forem justas, poderemos confiá-las ao Senhor e ter a certeza de que Ele as consolidará e nos abençoará (ver 3.6; Sl 37.5; 90.16,17; 1 Pe 5.7).

16.4 ATÉ AO ÍMPIO, PARA O DIA DO MAL. Todas as coisas terão seu devido fim, e aqueles que praticam o mal sofrerão o devido castigo da parte de Deus (cf. v. 5). Este texto ressalta que Deus lidará com os ímpios de modo justo; Deus não cria a iniqüidade, nem a motiva (ver Tg 1.13,17).

16.5 TODO ALTIVO DE CORAÇÃO. Ver Tg 4.6,16 notas.

16.7 SEUS INIMIGOS... TENHAM PAZ. Estas palavras correspondem à promessa de Deus feita a Israel de que os israelitas seriam preservados de ataques hostis quando andassem na sua vontade (Ex 34.24; 2 Cr 17.10). Os crentes do NT, no entanto, serão hostilizados por seus inimigos - Satanás e o mundo - em muitas situações, por estarem cumprindo a vontade de Deus (cf.Mt 5.10; Lc 21.17,18; Jo 15.20; At 14.19).

16.33 A SORTE SE LANÇA NO REGAÇO. Como os versículos 1,9, este versículo refere-se à divina providência e orientação na vida dos justos. Isso não significa que Deus controla e determina diretamente cada detalhe da vida. Pelo contrário, o texto acima simplesmente declara o princípio espiritual de que o justo que entrega seu caminho ao Senhor (vv. 3,9) e o reconhece, será por Ele dirigido (ver 3.5,6 notas).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 17º

17.5 O QUE ESCARNECE DO POBRE. Ver 14.31 nota.

17.8 O PRESENTE. Um presente (i.e., aqui, um suborno) às vezes traz temporariamente o sucesso e a riqueza. O suborno, no entanto, é pecado, sendo pois condenado nas Escrituras porque obstrui a execução da justiça (v. 23; 15.27; 1 Sm 12.3; Is 1.23; 1 Tm 6.10).

17.13 NÃO SE APARTARÁ O MAL DA SUA CASA. Esta verdade é ilustrada na vida de Davi. Ele tornou "mal por bem" a Urias, que lhe era íntegro e fiel. A partir desse momento, o mal nunca se apartou da casa de Davi (2 Sm 12.10-12).

17.18 FICANDO POR FIADOR. Ver 6.1 nota.

17.27 RETÉM AS SUAS PALAVRAS O QUE POSSUI O CONHECIMENTO. Os que são sábios refreiam a língua e são cautelosos quanto àquilo que dizem. Não exageram a verdade, nem lesam o próximo enquanto falam; pelo contrário, tomam cuidado em falar com exatidão e na edificação do próximo (cf. Sl 39.1,2).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 18º

18.10,11 O NOME DO SENHOR. O nome do Senhor representa a sua pessoa, a sua autoridade e o seu caráter (cf. Ex 3.14,15; At 4.12). Os justos procuram no Senhor o refúgio e a ajuda em tempos de aflição. Por outro lado, os ricos, equivocados, acreditam que o dinheiro é sua fonte de segurança nos reveses da vida (ver o estudo RIQUEZA E POBREZA)

18.12 ELEVA-SE O CORAÇÃO DO HOMEM. O orgulho é um espírito de vaidade, em que um de seus componentes é a dependência de si mesmo; a autoconfiança. A jactância e a arrogância são pecados associados ao orgulho e levam à destruição (cf. 15.33; 16.18). O orgulho é enganador (Jr 49.16) e impede uma atitude humilde para com Deus e o próximo. Deus se opõe aos soberbos, mas dá graça e honra aos humildes (Tg 4.6)
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 19º

19.4 AS RIQUEZAS GRANJEIAM MUITOS AMIGOS. Isso é o que ocorre sempre, mas que não deveria ocorrer. Os amigos superficiais são atraídos aos ricos, assim como as moscas são atraídas ao mel, enquanto o pobre tem poucos amigos porque não pode proporcionar a ninguém vantagens financeiras ou pessoais -(cf. v. 6). O NT adverte contra tal atitude entre os crentes (Tg 2.1-9).

19.14 DO SENHOR VEM A MULHER PRUDENTE. Quando se procura um cônjuge, a prudência é mais importante do que a aparência. A sabedoria, direção e bênção do Senhor são essenciais se quisermos ter um casamento feliz. O crente, ao casar-se, deve procurar alguém que seja realmente dedicado ao Senhor Jesus, à sua Palavra e aos padrões do seu reino. Casar com uma pessoa de vida santa é uma bênção especial de Deus (cf. 18.22; Gn 24.14). Contrair núpcias sem a direção de Deus é procurar sofrimento, desgosto e infelicidade.
19.17 AO SENHOR EMPRESTA O QUE SE COMPADECE DO POBRE. Dar graciosamente daquilo que possuímos para socorrer o pobre é uma maneira de servirmos ao Senhor. Ele recompensará aqueles que assim fizerem (ver 6.1 nota).

19.18 CASTIGA TEU FILHO ENQUANTO HÁ ESPERANÇA. Os filhos devem ser disciplinados enquanto são crianças, enquanto há oportunidade de moldar suas vidas para o bem e ensinar-lhes os caminhos de Deus. Se os pais são negligentes nisso, tornam-se em parte culpados da ruína subseqüente que atinge a vida de seus filhos (ver 13.24 nota).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 20º

20.1 O VINHO É ESCARNECEDOR, E A BEBIDA FORTE, ALVOROÇADORA. Este versículo descreve a natureza e o mal em potencial da bebida fermentada. Note a prescrição da bebida embriagante juntamente com os seus efeitos.

(1) O vinho, como "escar-ne-cedor", freqüentemente leva ao escárnio e zombaria daquilo que é bom (cf. 9.7,8; 13.1; 14.6; 15.12). As bebidas alcoólicas, por serem "alvoroçadoras", freqüentemente causam distúrbios, inimizades e conflitos nas famílias e na sociedade.

(2) O vinho e as bebidas embriagantes são chamados escarnecedores e alvoroçadores independentemente da quantidade ingerida.

(3) "Aquele que neles errar", por julgar que as bebidas embriagantes são admissíveis, boas, saudáveis ou inócuas, se ingeridas com moderação, desconsidera a advertência clara das Escrituras (23.29-35).

(4) Esta condenação da bebida alcoólica não significa que a Bíblia condena o uso de todos os tipos de "vinho". Yayin, a palavra hebraica comum para "vinho" no AT, freqüentemente se refere ao suco de uva não fermentado. A Bíblia não condena o uso de vinho não fermentado (ver 23.29-35 notas; ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO)

20.9 QUEM PODERÁ DIZER: PURIFIQUEI... LIMPO ESTOU. Ninguém, a não ser os redimidos, têm seu coração puro e livre da culpa do pecado (cf. Rm 3.9-12). Aqueles que aceitaram o Salvador, pedindo perdão e purificação dos seus pecados, estão limpos de mãos e puros de coração (Sl 24.4). Somente mediante a graça redentora de Deus é que alguém poderá viver uma vida "sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens" (ver At 24.16 nota).

20.22 VINGAR-ME-EI DO MAL. Quando formos maltratados, não devemos nós mesmos tomar vingança (cf. Dt 32.35; Rm 12.19; Hb 10.30). Pelo contrário, devemos levar nosso sofrimento ao Senhor e entregar-nos ao seu incessante cuidado (cf. 1 Pe 2.23; 4.19). Ele, no seu devido tempo, vingará as injustiças sofridas pelos justos, que clamam a Ele de dia e de noite (Lc 18.7,8).

20.24 O HOMEM, POIS, COMO ENTENDERÁ O SEU CAMINHO? Deus, às vezes, dirige o caminho do justo de um modo que este acha difícil compreender o que está acontecendo. Talvez não consigamos ver o lado bom de certas circunstâncias, mas a Bíblia nos assegura que Deus realmente está operando por trás dos bastidores para o nosso bem (ver Rm 8.28 nota; cf. Sl 37.23).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 21º

21.1 O CORAÇÃO DO REI NA MÃO DO SENHOR. Este versículo não significa que tudo quanto um governante intenta ou faz provém diretamente do Senhor. Deus, certamente, não é o autor dos males cometidos pelos governantes (Tg 1.13-15). O significado é que Deus é a autoridade suprema sobre os governantes deste mundo e, às vezes, decide influenciar as decisões deles para realizar o seu propósito redentor através da história (cf. Ex 10.1,2; Ed 7.21; Is 10.5-7; 45.1-6). O NT ensina que as orações do povo de Deus movem o Senhor a dirigir as decisões dos governantes de um modo mais afinado com a sua vontade (1 Tm 2.1-3)

21.13 AO CLAMOR DO POBRE. Se quisermos que Deus ouça as nossas orações quando estamos necessitados, devemos também atentar para as necessidades do próximo e supri-las com amor (cf. Mt 25.31-46; Lc 16.19-31; Tg 2.13).

21.20 O HOMEM INSENSATO O DEVORA. Os que são sábios e prudentes virão a ter as coisas necessárias para a vida, ao passo que os insensatos gastam tudo quanto ganham para adquirir coisas não essenciais visando seus prazeres (v. 17). Hoje em dia, muitos fazem uso insensato de crédito fácil, que, freqüentemente, torna-se a desgraça deles. Deus se agrada daqueles que sabiamente usam de parcimônia nos seus gastos, e assim não contraem dívidas na tentativa de viverem acima de suas posses.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 22º

22.4 RIQUEZAS, E HONRA, E VIDA. Aqueles que permanecerem fiéis a Deus receberão essas bênçãos no tempo determinado por Ele. Todo o povo de Deus estará entre aqueles que "herdarão a terra" (Mt 5.5). Já, aqui, os pobres de Deus são considerados ricos nos bens e honras espirituais (Ap 2.9).

22.6 INSTRUI O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR. Os pais devem comprometer-se a ensinar e disciplinar seus filhos de modo agradável a Deus (cf. v. 15; 13.24; 19.18; 23.13,14; 29.17).

(1) A palavra hebraica para "instruir" significa "dedicar". Assim sendo, o ensino bíblico no lar tem como propósito a dedicação dos nossos filhos a Deus, o que é possível, separando-os das influências malignas deste mundo e instruindo-os nas coisas de Deus. A mesma palavra original também pode significar "gostar de". Os pais devem, pois, motivar seus filhos a buscarem a Deus, e assim desfrutarem de experiências espirituais que nunca se esquecerão.

(2) "Não se desviará dele". O princípio geral é que uma criança devidamente ensinada pelos pais, nos caminhos do Senhor, não se afastará desses caminhos. Contudo, não se trata aqui de uma garantia absoluta de que todos os filhos de pais salvos permaneçam fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em meio a uma geração ímpia como a atual, em que até dentro das igrejas deparamos com infiéis, os filhos de crentes podem ser influenciados a ponto de pecarem e de cederem diante das tentações (ver Ez 14.14-20, onde Deus fala de uma apostasia tão grande que até mesmo homens justos como Noé, Daniel e Jó não preservariam seus próprios filhos e filhas).


22.7 O QUE TOMA EMPRESTADO É SERVO DO QUE EMPRESTA. Quem gasta mais do que recebe, torna-se escravo de seus credores (ver 21.20 nota).

22.9 O QUE É DE BONS OLHOS SERÁ ABENÇOADO. Isto é, Deus abençoa os que são generosos (ver 11.24,25 nota).

22.14 AQUELE CONTRA QUEM O SENHOR SE IRAR. Aqueles que se desviam de Deus seguem seus próprios caminhos e aborrecem a repreensão, tornam-se objetos da ira e da maldição de Deus. Deus os entrega às práticas imorais e prazeres pervertidos (ver Rm 1.18-21 notas).

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 23º

23.4 NÃO TE CANSES PARA ENRIQUECERES. No NT, temos a repetição deste mandamento (Mt 6.19; 1 Tm 6.9-11; Hb 13.5; ver o estudo RIQUEZA E POBREZA)

23.29-35 VINHO... BEBIDA MISTURADA. Nestes versículos, temos o primeiro mandamento claro e preciso, na revelação progressiva de Deus, que proíbe o seu povo de beber vinho fermentado (ver a nota seguinte). Deus nos instrui aqui concernente a bebidas alcoólicas e da sua influência degradante (para um amplo estudo deste assunto, ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO)

23.31 NÃO OLHES PARA O VINHO, QUANDO SE MOSTRA VERMELHO. Este versículo adverte sobre o perigo do vinho (hb. yayin) uma vez fermentado. Portanto, o yayin a que se refere esta passagem deve ser distinguido do yayin não fermentado (ver Is 16.10 e o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO). Fermentação é o processo pelo qual o açúcar do suco de uva converte-se em  álcool e em dióxido de carbono.

(1) O verbo "olhar" (hb. ra?ah) é uma palavra comum que significa "ver, olhar, examinar" (cf. Gn 27.1); ra?ah é também empregado no sentido de "escolher", o que sugere que não devemos olhar com desejo para o vinho fermentado. Deus instrui seu povo a nem sequer pensar em beber vinho fermentado; nada se diz nesta passagem sobre beber vinho com moderação. (2) O adjetivo "vermelho" (hb. ?adem) significa "vermelho, avermelhado, rosado". Segundo o Lexicon de Gesenius, isso refere-se à "efervescência" do vinho no copo, i.e., seu borbulhar cintilante. (3) A frase seguinte: "quando resplandece no copo", diz literalmente "quando [o vinho] dá olho no copo".Trata-se das bolhas de dióxido de carbono produzidas pela fermentação, ou à aparência borbulhante do vinho fermentado

23.32 NO SEU FIM, MORDERÁ COMO A COBRA. Deus proíbe seu povo de contemplar o vinho quando vermelho, pois o vinho fermentado destrói a pessoa, qual serpente e, como víbora, ele a envenena. Os efeitos do álcool são demoníacos e destruidores; incluem olhos avermelhados, visão turva, mente confusa e palavras perversas e enganosas (vv. 29,33). Tomar bebidas leva o indivíduo à embriaguez (v. 34), aos ais, à tristeza, à violência, às brigas, aos danos físicos (vv. 29,35) e ao vício crônico (v. 35; ver a nota seguinte; ver Rm 14.21 nota).

23.35 AINDA TORNAREI A BUSCÁ-LA OUTRA VEZ. Este trecho descreve os efeitos da dependência do vinho fermentado. Freqüentemente, aquele que bebe, quer beber sempre mais, até perder seu autocontrole. É por isso que a Palavra de Deus diz: "Não olhes para o vinho". O crente não deve beber nenhuma bebida embriagante. Esta ordem é atual e válida para o povo de Deus hoje.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS  24º

24.10 NO DIA DA ANGÚSTIA. Angústias e aflições virão a todos nós em algum tempo nesta vida (Jó 7.7; Tg 1.4). Quando assim acontecer, nós, como crentes, devemos nos fortalecer no Senhor, confiar nEle como nosso refúgio (Dt 33.27) e orar, crendo na veracidade da sua promessa de que nunca nos abandonará (Hb 13.5). Àqueles que firmemente confiam em Deus, Ele lhes dá força e graça suficientes para vencerem em tempos de aflição (Is 40.29; 2 Co 12.9; Cl 1.11).

24.16 O JUSTO... SE LEVANTARÁ. Quando a adversidade, as provações e os reveses abatem-se na vida do justo, Deus o soergue pela sua graça e faz serenar as aflições (ver nota anterior). Deus não garante que teremos aqui uma vida livre de problemas, mas promete, sim, que nos sustentará, não importa o que acontecer. "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" (2Co 4.8,9; ver 4.7 nota).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 25º

25.1 EZEQUIAS. Ezequias reinou sobre Israel 200 anos depois de Salomão (c. 715-686 a.C.); ver 2 Rs 18-20; 2 Cr 29-32; Is 36-39, para informações sobre o seu reinado.

25.2 ENCOBRIR O NEGÓCIO. Deus achou por bem não revelar claramente todas as coisas a princípio (Rm 11.33). Muita coisa jaz oculta da parte dEle numa leitura superficial das Escrituras, de modo que somente aqueles que o buscam com diligência desfrutarão desse manancial. Os dirigentes do povo de Deus devem esquadrinhar com zelo as profundezas da revelação de Deus na sua Palavra (ver 1 Co 2.6-16).

25.21,22 SE O QUE TE ABORRECE TIVER FOME. Fazer o bem a nossos inimigos pode levá-los a sentir vergonha e, por fim, poderão chegar-se a Deus e à salvação (ver Rm 12.20).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 26º

26.11 O CÃO QUE TORNA AO SEU VÔMITO. Pedro aplicou este provérbio àqueles que antes -seguiam a Cristo, conheciam o caminho da retidão e depois se desviaram de Deus e dos seus santos mandamentos para voltarem à vida de pecado (2 Pe 2.20-22).

26.12 SÁBIO A SEUS PRÓPRIOS OLHOS. O orgulho e a vaidade levam as pessoas a se julgarem sábias e, portanto, a arrogantemente confiarem nas suas próprias idéias. A sabedoria e a verdade, no entanto, não se adquire através do raciocínio humano, mas em aceitar tudo quanto Deus tem dito e revelado nas Escrituras. Ao reconhecermos honestamente nossa propensão para o engano em nosso coração, não podemos afirmar de improviso que nossos padrões do certo e do errado são os padrões de Deus (ver Jr 17.9 nota). Pelo contrário, Deus nos conclama a submeter, com humildade, nossos pensamentos à autoridade da sua revelação e ao ministério do Espírito Santo (Jo 16.8-14), e a pedir que Ele nos convença e corrija naquilo em que estivermos enganados (cf. Ap 3.17).
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 27º

27.1 NÃO PRESUMAS DO DIA DE AMANHÃ. É possível que Tiago tivesse este versículo em mente quando escreveu: "não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece" (Tg 4.14). Por ser a vida breve e incerta, os planos humanos devem sempre depender da vontade do Senhor (Tg 4.15) e não de suposições humanas. Cristo aplicou esta verdade da incerteza quanto ao futuro à necessidade de sempre estarmos preparados para a hora da sua volta (ver Mc 13.35 nota; Lc 12.35-40 nota; 21.34 nota).

27.21 O HOMEM É PROVADO PELOS LOUVORES. Os elogios que recebemos do nosso próximo servem para testar nossa maneira de ser ou com orgulho, ou com humildade. Uma atitude de orgulho diante do elogio, revela que estamos enganando a nós mesmos, porque não reconhecemos que aquilo que somos e aquilo que fazemos, devemos primeiramente a Deus e ao próximo (ver Fp 2.3 notas). Nossos atos nunca devem ser efetuados visando ao elogio ou à glorificação pessoal, mas devem ser fruto da nossa dedicação a Deus, à sua Palavra e ao seu reino. Quando passamos na prova do louvor pessoal, isso confirma que estamos vivendo primeiramente para agradar a Deus e não a seres humanos, e que nosso coração é puro e que nosso espírito é uno com Deus

 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 28º

28.5 OS QUE BUSCAM O SENHOR. Ver 2 Cr 14.4 nota; 26.5 nota.

28.9 ATÉ A SUA ORAÇÃO SERÁ ABOMINÁVEL. Aqueles que oram a Deus sem terem qualquer propósito sincero de lhe obedecer segundo a sua Palavra, Deus não responderá suas orações. Quem compromete sua dedicação ao Senhor, freqüentando locais de prazeres pecaminosos também não terá resposta de suas orações (cf. 15.29; Sl 66.18; Is 59.2; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Orar sem amor à Palavra de Deus é hipocrisia e insulto diante do Senhor (ver 1 Jo 3.22)

28.13 O QUE ENCOBRE AS SUAS TRANSGRESSÕES. Quem procura negar seu pecado ou mantê-lo encoberto ao invés de reconhecer, confessar e abandonar esse pecado, não progredirá espiritualmente. O perdão e a misericórdia de Deus, no entanto, estão à disposição de todos os que se chegam a Deus contritamente arrependidos (ver Mt 3.2 nota).

28.20 O HOMEM FIEL... BÊNÇÃOS. Ver Lc 24.50 nota.

28.27 DÁ AO POBRE. Deus terá cuidado daqueles que dão aos pobres e necessitados (cf. 11.24,25; 14.21; 21.26; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS). Bênçãos divinas abundantes vêm sobre aqueles que contribuem para suprir as necessidades materiais e espirituais dos outros (ver 2 Co 8.2 nota; 9.6-8 notas)
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 29º

29.1 SERÁ QUEBRANTADO... SEM QUE HAJA CURA. Aqueles que seguidamente rejeitam a direta repreensão e convicção do Espírito Santo (Jo 16.8-11) e desprezam a sua disciplina e correção (Hb 12.5-11,25) correm o risco de endurecerem o coração a ponto de serem julgados por Ele. Ninguém poderá continuar no pecado, rejeitando a graça, a misericórdia e o amor de Deus, sem sofrer por causa disso (cf. 1 Sm 2.25; ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL)

29.7 INFORMA-SE... DA CAUSA DOS POBRES. A Israel foi revelada a preocupação pelos pobres e necessitados como norma da justiça de Deus, segundo o antigo concerto (ver 28.27 nota). Os verdadeiros discípulos de Cristo também compartilharão da sua solicitude no tratamento dos pobres com eqüidade e compaixão (ver Lc 6.20,21; At 4.34,35; 6.1-6; 20.38; 1 Co 16.2; ver Tg 1.27 nota).

29.15 A VARA E A REPREENSÃO. Filhos que não são ensinados, disciplinados e refreados pelos pais, mais tarde os envergonharão e causarão sofrimentos a si mesmos. Às vezes, basta à criança simples palavras de repreensão; noutras ocasiões,as palavras devem ser acompanhadas da vara da correção (cf. v. 17; ver 13.24 nota). Em caso de castigo físico é importante que este seja precedido de uma explicação, de modo que a criança entenda claramente o porquê do castigo e o que se requer dela.

29.18 NÃO HAVENDO PROFECIA. "Profecia" neste versículo traduz a palavra hebraica hazon (literalmente: "visão", e também "revelação"). A vontade revelada de Deus e suas justas exigências, conforme expressas nas Escrituras, devem ser constantemente explanadas perante a congregação; senão, muitos começarão a se conformar com o mundo (cf. Rm 12.1,2) e a transgredir a lei de Deus.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 30º

30.5 TODA PALAVRA DE DEUS É PURA. Ver o estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS
30.6 NADA ACRESCENTES ÀS SUAS PALAVRAS. Nenhuma mistura de idéias e especulações deve ser acrescentada à Palavra de Deus, tais como filosofia, psicologia, feitiçaria ou espiritismo. A verdade revelada por Deus é plenamente suficiente para satisfazer todas as necessidades espirituais da humanidade. Aqueles que afirmam que é preciso acrescentar algo à verdade bíblica para complementar a nossa vida em Cristo são mentirosos (cf. Ap 22.18; ver 2 Pe 1.3 nota).

30.8 NEM A POBREZA NEM A RIQUEZA. Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de Deus e auxiliar os necessitados (ver 2 Co 9.8-12).
30.17 ZOMBAM DO PAI OU DESPREZAM A OBEDIÊNCIA DA MÃE. Deus requer dos jovens que respeitem e obedeçam a seus pais. Honrar pai e mãe resultará em bênçãos de Deus (Ex 20.12; Dt 5.16; Ef 6.1-3); desobedecê-los e desprezar-lhes os ensinamentos trará maldição.
 

 

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NOTAS DE PROVÉRBIOS 31º

31.4,5 NÃO É PRÓPRIO DOS REIS BEBER VINHO. O padrão de comportamento requerido por Deus para os reis e governantes do seu povo, especialmente no tocante a beber vinho fermentado e bebidas inebriantes, era elevado.

(1) O hebraico diz literalmente aqui: "Que não haja ingestão". Nada há nesta passagem que permita alguém beber com moderação (ver 20.1 nota; 23.29-35 notas; ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO).

(2) A razão por que os reis e os governantes não devem beber bebidas inebriantes é que, afetados pela bebida, eles podiam esquecer-se da lei. A bebida os faria moralmente fracos e os levaria a desobedecer à lei de Deus e a perverter a justiça. Este texto levou os rabinos judaicos a decretar que o juiz que bebesse um renuth (i.e., um copo de vinho) "não podia tomar assento no juízo, nem numa escola, nem podia ensinar em tais circunstâncias" (Koplowitz, Midrash, yayin, p. 30).

(3) O mesmo princípio regia os sacerdotes, que no AT ministravam perante o Senhor a favor do povo (Lv 10.8-11; ver 10.9 nota).

(4) Todos os salvos do NT são feitos reis e sacerdotes de Deus, pertencentes ao reino espiritual de Deus (1 Pe 2.9). Logo, o padrão de Deus para os reis e sacerdotes quanto a não ingerirem bebidas embriagantes é igualmente aplicável a nós (ver Nm 6.1-3; Ef 5.18 nota; 1 Tm 3.3 nota)

31.6,7 DAI BEBIDA FORTE AOS QUE PERECEM. É inadmissível que o escritor inspirado tivesse a intenção de aprovar ou prescrever o embriagamento como meio de alguém esquecer-se dos seus problemas ante a aproximação da morte. A receita de Deus para a aflição é o ser humano buscá-lo em oração, e não recorrer à bebida embriagante (Sl 12; 25; 30; 34). (1) Este versículo pode ser interpretado como uma expressão irônica significando que a bebida forte tem a ver com aqueles que já arruinaram a sua vida e que não têm esperança, e não com os reis e governantes sábios que devem ser totalmente abstinentes (vv. 4,5).

(2) Os versículos 8,9 descrevem o modo apropriado de se lidar com os prejudicados cujos direitos foram violados (cf. v. 5): o justo deve defender os direitos dos injustiçados. Recomendar a embriaguez para ajudar alguém a esquecer de seus problemas não os solucionaria; antes, criaria mais problemas. A tentativa de aliviar problemas através da embriaguez pode ser método do mundo, mas não de Deus.

31.10-31 MULHER VIRTUOSA. Estes versículos descrevem a esposa e mãe ideal. Toda sua vida converge para um reverente temor de Deus (v. 30), compaixão pelos necessitados (vv. 19,20) e dedicação e amor à sua família (v. 27).
Certamente nem toda esposa e mãe tem todas as qualidades declaradas aqui. Mas toda esposa deve procurar servir a Deus, à sua família e ao próximo conforme os talentos e os recursos materiais que Deus lhe deu (ver Ef 5.22 nota; 1Tm 2.15 nota).
 


 

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