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Notas de Obadias

  LIVRO  DE  OBADIAS

 

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01                  
                   

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Esboço OBADIAS

I. O Juízo de Edom (1-14)

A. A Destruição Que Virá sobre Edom (1-4)

B. A Devastação Será Completa (5-9)

C. Motivo: A Alegria de Edom pelas Aflições de Judá (10-14)

II. O Dia do Senhor (15-21)

A. Julgamento de Edom e Outras Nações (15,16)

B. O Lugar de Israel no “Dia do Senhor” (17-21)

1. Salvação para Israel (17,18a)

2. Destruição para Edom (18b)

3. As Fronteiras de Israel Alargadas Como Parte do Reino de Deus (19-21)

 

Autor:
Obadias
Tema:
O Juízo de Edom
Data:
Cerca de 840 a.C.

 

Considerações Preliminares

O autor deste breve livro é um profeta chamado Obadias. No livro, não é mencionada a sua genealogia, nem outro pormenor a seu respeito. Obadias é um nome bastante comum, e significa “servo do Senhor”. Doze ou treze pessoas
com tal nome são mencionadas na Bíblia (e.g., 1 Rs 18.3-16; 2 Cr 17.7; 34.12,13).
Dependemos da data desta profecia para sabermos se o Obadias que escreveu este livro é citado noutra parte do AT. Como nenhum rei é mencionado, não sabemos com certeza a data em que foi escrito. A única alusão histórica diz
respeito a uma ocasião em que os edomitas regozijaram-se com a invasão de Jerusalém, e até mesmo tomaram parte na divisão dos despojos (vv. 11-14). Não fica claro, porém, qual invasão Obadias tinha em mente. Houve cinco
invasões de monta contra a cidade santa durante os tempos do AT: (1) a de Sisaque, rei do Egito, em 926 a.C., durante o reinado de Roboão (1 Rs 14.25,26); (2) a dos filisteus e árabes no reinado de Jorão, entre 848 e 841 a.C.
(ver 2 Cr 21.16,17); (3) a do rei Jeoás de Israel no reinado de Amazias, em 790 a.C. (2 Rs 14.13,14); (4) a de Senaqueribe, rei da Assíria, no reinado de Ezequias, em 701 a.C. (2 Rs 18.13); e (5) a dos babilônios entre 605 e 586
a.C. (2 Rs 24;25). Acredita-se que Obadias tenha profetizado em conexão com a segunda ou quinta invasão. A destruição de Jerusalém por Nabucodonosor parece a menos provável, porque não há nenhum indício, no livro, da
destruição completa de Jerusalém ou da deportação de seus habitantes. Os profetas que se referem à destruição de Jerusalém identificam sempre o inimigo como sendo Nabucodonosor, e não simplesmente “forasteiros” e
“estranhos” (v. 11). Sendo assim, a ocasião da profecia de Obadias é mais provavelmente a segunda das cinco invasões, quando filisteus e árabes reuniram-se para pilhar a cidade. Por essa época, os edomitas, que se achavam sob o
controle de Jerusalém, já haviam consolidado sua liberdade (2 Cr 21.8-10). Seu júbilo, motivado pela queda de Jerusalém, fica bem patente e compreensível. Levando-se em conta que o período do reinado de Jorão vai de 848 a
841 a.C., e que a pilhagem de Jerusalém já era realidade, considera-se 840 a.C. uma data provável à composição da profecia.
Parte do contexto da profecia relembra Gn 25.19-34; 27.1—28.9, i.e., a longa rivalidade entre Esaú (pai dos edomitas) e Jacó (pai dos israelitas). Embora leiamos em Gênesis a respeito da reconciliação entre ambos os irmãos (Gn
33), o ódio entre seus descendentes irrompia freqüentemente em guerras no decurso da história bíblica (cf. Nm 20.14-21; 1 Sm 14.47; 2 Sm 8.14; 1 Rs 11.14-22). Em consonância com suas hostilidades, os edomitas regozijaram-se
com as adversidades de Jerusalém.

Propósito

Este livro foi escrito: (1) para revelar a intensa ira de Deus contra os edomitas por terem se regozijado com o sofrimento de Judá; e (2) para entregar a palavra do juízo divino contra Edom. Obadias profetiza o resultado final da
atuação de Deus: para os edomitas — destruição; para Israel, o povo de Deus — livramento no futuro dia do Senhor.

Visão Panorâmica

O livro de Obadias possui duas seções principais. Na primeira (vv. 1-14), Deus expressa, através do profeta, sua ardente ira contra Edom, e exige deste uma prestação de contas por sua soberba originada de sua segurança
geográfica, e por ter-se regozijado com a derrota de Judá. O juízo divino vem sobre eles; não há nenhuma esperança da comutação da pena; nenhum convite lhes é feito para se arrependerem e voltarem ao Senhor. Serão
exterminados para sempre! (v. 10). A segunda seção (vv. 15-21) refere-se ao dia do Senhor, quando Edom será destruído juntamente com todos os inimigos de Deus, ao passo que o povo escolhido será salvo, e seu reino triunfará.

Características Especiais

Quatro aspectos básicos caracterizam a profecia de Obadias. (1) É o livro mais breve do AT. (2) É um dos três profetas vocacionados por Deus a dirigirem sua mensagem quase que, exclusivamente, a uma nação gentia (os outros
dois são Jonas e Naum). (3) Há muita semelhança entre Obadias e Jeremias 49.7-22. (4) O livro não é citado nem aludido no NT.

O Livro de Obadias ante o NT

Embora o NT não se refira diretamente a Obadias, a inimizade tradicional entre Esaú e Jacó, que subjaz a este livro, também é mencionada no NT. Paulo refere-se à inimizade entre Esaú e Jacó em Rm 9.10-13, mas passa a lembrar
da mensagem de esperança que Deus nos dá: todos os que se arrependerem de seus pecados, tanto judeus quanto gentios, e invocarem o nome do Senhor, serão salvos (Rm 10.9-13; 15.7-12).
 

 

 

 

 

 

 

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NOTAS DE OBADIAS 1º

1. A RESPEITO DE EDOM. Os edomitas, vizinhos de Judá ao sul da fronteira, eram descendentes de Esaú (v. 6), irmão de Jacó. Assim sendo, tinham parentesco com Israel (v. 10). Apesar disso, Edom se tornara ferrenho inimigo do
povo de Deus, e freqüentemente ajudava os exércitos que atacavam Israel. Devido a prolongada hostilidade de Edom, aliada ao ódio contra os israelitas, a ira divina viria sobre eles.
 

 

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