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Notas de Ester

  LIVRO  DE  ESTER

 

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Esboço ESTER


I. A Providência de Deus no Provimento de uma Rainha (1.1—2.18)

A. A Deposição de Vasti Como Rainha (1.1-22)

1. O Banquete de Assuero (1.1-9)

2. A Recusa de Vasti (1.10-12)

3. A Destituição de Vasti Como Rainha (1.13-22)

B. Ester é Escolhida Como Rainha da Pérsia (2.1-18)

1. A Busca da Parte de Assuero (2.1-4)

2. Ester é Preferida (2.5-11)

3. A Escolha de Ester Como a Nova Rainha (2.12-18)

II. A Providência de Deus no Meio de uma Trama (2.19—4.17)

A. Mardoqueu Salva a Vida do Rei (2.19-23)

B. A Soberba de Hamã e Sua Trama Traiçoeira (3.1-15)

C. Mardoqueu Convence Ester a Interceder Junto ao Rei (4.1-17)

III. A Providência de Deus no Livramento do Seu Povo (5.1—9.32)

A. O Primeiro Banquete de Ester: Um Pedido Inicial (5.1-8)

B. A Evolução da Trama de Hamã (5.9-14)

C. A Providência da Insônia do Rei (6.1-14)

D. O Segundo Banquete de Ester: Denunciada a Trama de Hamã (7.1-10)

E.  O Decreto do Rei e a Vitória dos Judeus (8.1—9.16)

F.  A Instituição da Festa de Purim (9.17-32)

IV. A Providência de Deus na Elevação de Mardoqueu (10.1-3)

 

Autor:
Desconhecido
Tema:
O Cuidado Providencial de Deus
Data:
460 — 400 a.C.

 

Considerações Preliminares

Depois da derrota do império babilônico e sua conquista pelos persas em 539 a.C., a sede do governo dos exilados judeus passou à Pérsia. A capital, Susã, é o palco da história de Ester, durante o reinado do rei Assuero (seu nome
hebraico) — também chamado Xerxes I (seu nome grego) ou Khshayarshan (seu nome persa) — que reinou em 486 — 465 a.C. O livro de Ester abarca os anos 483 — 473 a.C. do reinado de Assuero (1.3; 3.7), sabendo-se que
a maioria dos eventos ocorreu em 473 a.C. Ester tornou-se rainha da Pérsia em 478 a.C. (2.16).
Cronologicamente, o episódio de Ester na Pérsia ocorre entre os caps. 6 e 7 do livro de Esdras, i.e., entre o primeiro retorno dos exilados judeus de Babilônia e da Pérsia, para Jerusalém em 538 a.C., chefiados por Zorobabel
(Esdras 1– 6), e o segundo retorno chefiado por Esdras em 457 a.C. (Ed 7—10) (ver a introdução a Esdras). Embora o livro de Ester venha depois de Neemias em nosso AT, seus eventos realmente ocorreram trinta anos antes da
volta de Neemias a Jerusalém (444 a.C.) para reconstruir seus muros (ver a introdução a Neemias). Enquanto os livros pós-exílicos de Esdras e Neemias tratam de fatos do remanescente judaico que retornara a Jerusalém, Ester
registra um acontecimento de vital importância ocorrido entre os judeus que se encontravam na Pérsia.
A importância da rainha Ester vê-se, não somente no fato de ela salvar o seu povo da destruição, mas também por conseguir para esse povo, segurança e respeito num país estrangeiro (cf. 8.17; 10.3). Esse ato providencial tornou
possível o cargo de Neemias na corte do rei, por décadas seguidas, e sua escolha para reconstruir os muros de Jerusalém. Se Ester e os judeus (inclusive Neemias) tivessem perecido na Pérsia, o remanescente em crise em Jerusalém
talvez nunca tivesse reconstruído a sua cidade. O resultado da história judaica pós-exílica certamente teria sido outro muito diferente.
Embora não se conheça o autor do livro de Ester, as evidências internas do livro revelam que ele conhecia pessoalmente os costumes persas, o palácio de Susã e pormenores da pessoa do rei Assuero. Isso indica que o autor
provavelmente morava na Pérsia durante o período descrito no livro. Além disso, o apreço do autor pelos judeus, bem como seu conhecimento dos costumes judaicos sugerem que ele era judeu.

Propósito

O livro tem um propósito duplo. (1) Foi escrito para demonstrar a proteção e livramento de extermínio iminente do povo judeu, mediante a intervenção de Deus através da rainha Ester. Embora o nome de Deus não seja mencionado
especificamente, a evidência é patente da sua providência no decurso de todo o livro. (2) Foi escrito, também, para prover um registro e contexto histórico da festa judaica de Purim (3.6,7; 9.26-28) e, assim, manter viva para
gerações futuras, a lembrança desse grande livramento do povo judeu na Pérsia (cf. a festa da Páscoa e o grande livramento dos israelitas da escravidão no Egito).

Visão Panorâmica

O livro de Ester enseja um estudo do caráter de cinco personagens principais do referido livro. (1) o rei persa, Assuero; (2) seu primeiro ministro, Hamã; (3) Vasti, a rainha que antecedeu Ester; (4) Ester, a formosa moça judia que
tornou-se rainha; e (5) Mardoqueu, o íntegro primo de Ester que a adotou como filha e cuidou dela na mocidade. Ester, naturalmente, é a heroína da história; Hamã é o vilão; e Mardoqueu é o herói que, como alvo principal do
desprezo de Hamã, é vindicado e exaltado no fim. A figura principal nos eventos do livro é Mardoqueu, pois ele influenciou a rainha Ester e lhe deu conselhos retos.
A providência de Deus está presente em todas as partes do livro. É vista, primeiramente, na escolha de uma virgem judia chamada Hadassa (hebraico) ou Ester (persa e grego), para ser rainha da Pérsia, numa hora crítica da história
dos judeus (1—2; 4.4). A providência de Deus é novamente evidente quando Mardoqueu, primo de Ester, que a criara como filha (2.7), foi informado de uma trama para assassinar o rei, denunciou-a, salvou a vida do rei, e seu ato
foi registrado nas crônicas do rei (2.19-34). Isso, o rei descobriu providencialmente no momento certo, durante uma noite de insônia (6.1-14).
O ódio que Hamã alimentava por Mardoqueu estendeu-se a todos os judeus. Urdiu um horrendo complô e, usando de fraudulência, persuadiu Assuero a promulgar um decreto para exterminar todos os judeus no dia 13 do mês adar
(3.13). Mardoqueu persuadiu Ester a interceder junto ao rei a favor dos judeus. Depois de um jejum levado a efeito por todos os judeus de Susã, de três dias de duração, Ester arriscou a sua vida ao aproximar-se do trono real sem
ter sido convocada (cap. 4); obteve o favor do rei (5.1-4) e denunciou o funesto complô de Hamã. A seguir, o rei mandou enforcar Hamã na forca que este preparara para Mardoqueu (7.1-10). Um segundo decreto do rei
possibilitou aos judeus triunfarem sobre os seus inimigos (8.1—9.16). Essa ocasião motivou uma grande celebração e deu origem à festa anual de Purim (9.17-32). O livro termina com um relato da fama de Mardoqueu (10.1-3).

Características Especiais

Cinco características assinalam o livro de Ester. (1) É um dos dois livros na Bíblia que levam o nome de uma mulher, sendo Rute o outro. (2) O livro começa e termina com uma festa, e menciona um total de dez festas ou banquetes
no decurso das quais se desenrola boa parte do drama do livro. (3) O livro de Ester é o último dos cinco rolos da terceira parte da Bíblia hebraica, chamados Hagiographa (“Escritos Sagrados”). Cada um desses rolos é lido
publicamente em uma das grandes festas judaicas. Este aqui é lido na festa de Purim, em 14-15 de adar, que comemora o grande livramento do povo judeu na Pérsia, durante o reinado de Ester. (4) Embora o livro mencione um
jejum de três dias de duração, não há qualquer referência explícita a Deus, à adoração, ou à oração (aspecto este que tem levado alguns críticos a, insensatamente questionarem o valor espiritual do livro). (5) Embora o nome de Deus
não apareça através do livro de Ester, sua providência é patente em toda parte do mesmo (e.g., 2.7,17,22; 4.14; 4.16—5.2; 6.1,3-10; 9.1). Nenhum outro livro da Bíblia ilustra tão poderosamente a providência de Deus ao
preservar o povo judeu a despeito do ódio demoníaco dos seus inimigos.

O Livro de Ester e o NT

Não há referência ou alusão a este livro no NT. Todavia, o ódio de Hamã aos judeus e seu complô visando o extermínio de todos os judeus do império persa (cap. 3; 7.4) é uma prefiguração no AT, do Anticristo do NT, que
procurará destruir todos os judeus e também os cristãos no final da história (ver o livro de Apocalipse).

 

 

 

 


 

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NOTAS DE  ESTER 1º

1.1 NOS DIAS DE ASSUERO. O Assuero deste livro é comumente conhecido pelo seu nome grego, Xerxes. Foi monarca da Pérsia de 486 a 465 a.C. Datas importantes relacionadas com o livro de Ester: (1) o cativeiro dos judeus, por Nabucodonosor, em 586 a.C. (2 Rs 25); (2) a volta dos judeus, do cativeiro, em 538 a.C., permitida por Ciro (Ed 1); (3) o reinado de Ester como rainha da Pérsia, a partir de 479 a.C. (2.16,17); (4) a viagem de Esdras, com autorização da corte, de Babilônia para Jerusalém, em 458 a.C. (Ed 7). Assim sendo, os eventos do livro de Ester ocorreram uns vinte e um anos antes de Esdras conduzir um segundo grupo de exilados a Jerusalém.

1.13 ENTENDIAM DOS TEMPOS. Às vezes, os sábios segundo o mundo, conhecem mais os tempos do que os líderes supostamente sábios, entre os crentes. Para um estudo sobre o conhecimento dos tempos, ver 1 Cr 12.32 nota.
 

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NOTAS DE  ESTER 2º

2.4 E A MOÇA... REINE EM LUGAR DE VASTI. O livro de Ester, embora não mencione explicitamente o nome de Deus, demonstra a sua incessante providência em favor do povo judeu. Ele dirige, prevalece e usa o agir de homens e mulheres, para cumprir seus propósitos e preservar seu povo escolhido (ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA). O livro demonstra a previsão e providência de Deus, das seguintes maneiras: (1) Por Vasti recusar vir à festa do rei (1.12), Ester, uma moça judia, foi escolhida para ser rainha (vv. 5-18); (2) Mardoqueu, também judeu, e parente próximo de Ester, descobriu uma conspiração para matar o rei (vv. 21-23); (3) o rei concedeu a Ester favor especial (5.2,8); (4) o rei descobriu que Mardoqueu lhe salvara a vida (6.1,2; cf. 2.21-23); (5) o rei decidiu honrar a Mardoqueu no momento exato em que Hamã entrou (6.4-11); (6) o rei ajudou Ester e o povo judeu, o qual estava a ponto de ser destruído (caps. 7;8); (7) Mardoqueu tornou-se muito influente junto ao rei (9.4; 10.2,3)

2.6 QUE FORA TRANSPORTADO... COM OS CATIVOS. Foi Quis (v. 5), o bisavô de Mardoqueu, e não o próprio Mardoqueu, que foi transportado de Jerusalém, como cativo, juntamente com o rei Jeconias em 597 a.C. (Jeconias é também chamado Joaquim, 2 Rs 24.6).

2.17 E A FEZ RAINHA. O rei persa nomeando Ester como rainha, ilustra como Deus pode mudar o coração dos ímpios para que eles cumpram seus propósitos (cf. Pv 21.1; ver Ed 1.1 nota). Ester tinha agora condições de ajudar seu próprio povo, o que se tornou necessário cinco anos mais tarde. Deus usou as decisões espontâneas das pessoas envolvidas, para proteger o seu povo (4.14).

2.20 COMO MARDOQUEU LHE ORDENARA. Embora Ester tivesse sido escolhida e coroada rainha do grande império persa (2.17), não se orgulhou, nem se envaideceu por causa da sua posição social e do poder que acabara de receber. Não desprezava os conselhos do seu primo, de condição humilde, nem menosprezou sua tradição espiritual. Pelo contrário, manifestava um espírito de mansidão, humildade e submissão após tornar-se rainha, como sempre fizera antes.

 

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NOTAS DE  ESTER 3º

3.2 MARDOQUEU NÃO SE INCLINAVA. Mardoqueu, por sua lealdade a Deus, recusou-se a inclinar-se diante de Hamã (v. 4). Tudo indica que a homenagem prestada a Hamã pelos servos do rei e por outros, ou era imerecida, ou conflitava com atos religiosos que os judeus reservavam exclusivamente à adoração a Deus. Daí, Mardoqueu não concordar em curvar-se ou prostrar-se diante de Hamã.  Os três companheiros de Daniel evidenciaram a mesma convicção (Dn 3.1-12).

3.4 ERA JUDEU. Os que conheciam Mardoqueu queriam saber por que ele não se prostrava perante Hamã. Sua resposta era uma só: ele era judeu. (1) Deus enviou os judeus ao cativeiro para purificá-los da idolatria. Já vimos nos livros de Esdras e de Neemias, que os judeus que voltaram a Jerusalém tinham aprendido a lição e queriam um culto livre da idolatria; o livro de Ester mostra que os judeus que não retornaram, também aprenderam a lição. Nessa época, ser judeu significava muito. Eles se recusavam curvar-se diante de qualquer ídolo ou ser humano. (2) Para nós, ser cristão, deve significar muito. Como Mardoqueu, devemos tomar posição firme e
pública ao lado de Cristo e dos santos padrões da sua Palavra, no meio das pressões da atual sociedade mundana.

3.6 HAMÃ, POIS, PROCUROU DESTRUIR TODOS OS JUDEUS. Hamã, primeiro ministro da Pérsia, é o primeiro elemento político na Bíblia que maquinou uma conspiração sinistra para o extermínio de todos os judeus da sua esfera política. Tal conspiração genocida  contra a raça judaica tem seu paralelo na conspiração de Antíoco Epifânio, no século II a.C. (ver Dn 11.28 nota), na conspiração de Hitler, na Europa do século XX e no Anticristo, no fim da presente era, o qual procurará destruir todos os judeus e cristãos de então (Ap 13.15-18).

3.7 SE LANÇOU PUR. "Pur" é um termo ligado a dados. Hamã usou dados para determinar o "dia da sorte" em que destruiria os judeus. Decorreu quase um ano entre o dia em que Hamã lançou a sorte e a execução do plano. Foi o tempo suficiente, na providência divina, para Mardoqueu e Ester neutralizarem a conspiração maligna de Hamã.

3.8 CUJAS LEIS SÃO DIFERENTES DAS LEIS DE TODOS OS POVOS. Um dos propósitos de Deus, ao outorgar a lei a Israel, era torná-lo um povo diferente de todos os outros povos. Hamã observava algo diferente nos judeus, e os odiava por isso. No novo  concerto, é a vontade de Deus que seu povo seja separado e diferente do mundo, um povo santo, adquirido para Ele mesmo (1 Pe 2.9).
Hoje, como então, o mundo odeia o povo de Deus, pois os crentes são diferentes, santos e justos (cf. Jo 15.18-25).
 

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NOTAS DE  ESTER 4º

4.14 SE DE TODO TE CALARES. Mardoqueu cria que o propósito de Deus era usar Ester para livrar Israel, e que ela chegara a ser rainha para cumprir esse propósito. Mesmo assim, Mardoqueu sabia que Ester poderia falhar nesse propósito se ela não cumprisse o seu papel no plano divino do livramento. Se ela deixasse de socorrer os judeus, também pereceria (v. 14). Os propósitos soberanos de Deus geralmente incluem a responsabilidade humana (cf. Mt 26.24; ver Ex 33.3 nota; Fp 2.12 nota).

4.14 PARA TAL TEMPO COMO ESTE CHEGASTE A ESTE REINO? Este trecho revela o significado deste livro: Deus participa dos acontecimentos do mundo para salvar o seu povo do mal e cumprir seus propósitos redentores em seu favor. Todos os crentes devem lembrar-se que Deus está no controle do que acontece ao nosso redor, para nos livrar desse presente mundo maligno e nos levar para estarmos com Ele para sempre (Rm 8.29-39; Gl 1.4; Jd v. 24).

4.16 E, PERECENDO, PEREÇO. Ester estava disposta a dar a sua vida num esforço para salvar o seu povo. Ela faria o que lhe competisse, e deixaria o resultado com Deus. Deus não abençoará aqueles que se calam para manter seu lugar ou posição, mas, aqueles que, por amor a Deus e à sua Palavra, falam a verdade, mesmo com risco de sofrerem grandes danos (Jo 16.1-4). Mardoqueu e Ester estavam dispostos a morrer, se necessário fosse, na luta contra as forças do mal. Tornaram-se exemplos de obediência às suas convicções religiosas (ver Lc 1.17, nota sobre o caráter e as firmes convicções de João Batista).

 

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NOTAS DE  ESTER 5º

5.13 TUDO ISSO NÃO ME SATISFAZ. Embora Hamã possuísse riqueza, glória, poder e posição social, era um homem insatisfeito e descontente. Mardoqueu, por outro lado, tinha força de caráter, convicções religiosas e confiança no seu Deus. Hamã sabia, dentro de si, que Mardoqueu era o melhor deles dois, e por isso o odiava. Aos olhos de Deus, a grandeza nunca consiste na riqueza, no poder ou na condição social, mas na fidelidade, na dedicação a Ele e na luta em prol dos seus justos propósitos na terra (ver Lc 22.24-30 nota).
 

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NOTAS DE  ESTER 8º

8.3 [ESTER]... LHE SUPLICOU QUE REVOGASSE A MALDADE. Hamã foi enforcado como resultado da justa intervenção de Deus (7.10), porém o decreto do rei, no sentido de destruir os judeus, continuava em vigor. Nem sequer o próprio rei poderia anular o decreto oficial (v. 8). Mas, em resposta ao pedido de Ester, foi escrito um segundo decreto concedendo aos judeus o direito de resistência armada e de defesa, no dia decretado para a sua destruição (vv. 9-17). Em geral, Deus não opera o livramento do seu povo, sem a fiel participação deste; porém, Ele está sempre com o seu povo para lhe prover livramento. Aqui, o livramento de Israel resultou da ação de Deus, com a cooperação de crentes fiéis (ver Fp 2.12,13).

8.17 O TEMOR DOS JUDEUS TINHA CAÍDO -SOBRE ELES. Deus não somente capacitou os judeus a se defenderem (ver a nota anterior), como também fez os habitantes das terras temerem os judeus (cf. 9.2; Ne 6.16). Noutras palavras, o povo de Deus tornou-se mais respeitado devido à conspiração maligna de Hamã.
 

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NOTAS DE  ESTER 9º

9.5 FERIRAM, POIS, OS JUDEUS A TODOS OS SEUS INIMIGOS. A destruição dos inimigos dos judeus no dia treze de adar foi uma autodefesa determinada. O povo judeu foi envolvido numa situação em que teve de lutar para salvar suas vidas. Resistiram aos seus destruidores, mas demonstraram moderação, não tocando nos seus bens ("despojos", vv. 10,15,16).
 


 

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