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Notas de Joel

  LIVRO DE JOEL

 

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Esboço

Introdução (1.1)


I. A Calamidade Atual de Judá (1.2-20)

A. Uma Praga Devastadora de Gafanhotos (1.2-12)

B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (1.13,14)

C. A Situação Desesperadora de Judá (1.15-20)

II. A Iminência de um Juízo Ainda Maior (2.1-17)

A. Um Exército Ameaçador Preparado para Marchar contra Judá (2.1-11)

B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (2.12-17)

III. O Futuro Dia do Senhor (2.18—3.21)

A. Promessa da Restauração (2.18-27)

B. Promessa do Derramamento do Espírito Santo (2.28-32)

C. Promessa do Juízo e da Salvação (3.1-21)

1. Para as Nações (3.1-15)

2. Para Sião (3.16-21)

 

Autor:
Joel
Tema:
O Grande e Terrível Dia do Senhor
Data:
835-830 a.C. (?)

 

Considerações Preliminares

Joel, cujo nome significa “O Senhor é Deus”, identifica-se como “filho de Petuel” (1.1). Suas numerosas referências a Sião e ao ministério do templo indicam que ele era profeta em Judá e Jerusalém, e sua familiaridade com os
sacerdotes sugere ter sido ele um profeta “sacerdotal” (cf. Jr 28.1.5) que proclamou a verdadeira palavra do Senhor.
Levando-se em conta que Joel não menciona nenhum rei, ou evento histórico, não se pode determinar o período de seu ministério. Acredita-se que tenha sido exercido depois de os exilados terem voltado a Jerusalém e reedificado o
templo (c. de 510 - 400 a.C.). Nesta época, não havia rei em Judá, e os líderes espirituais de maior destaque eram os sacerdotes. Acredita-se ainda que a mensagem de Joel haja sido entregue durante os primeiros dias do jovem rei
Joás (835—830 a.C.), que subiu ao trono de Judá com a idade de sete anos (2 Rs 11.21), e permaneceu sob a orientação do sumo sacerdote Joiada durante toda a sua menoridade. Tal situação explicaria o destaque dos sacerdotes
neste livro profético, e a ausência de qualquer referência à realeza. O tema de Joel e seu estilo literário identificam-se mais com os profetas do século VIII a.C. — Amós, Miquéias e Isaías, do que com os profetas pós-exílicos —
Ageu, Zacarias e Malaquias. Estes e outros fatos favorecem o contexto do século IX a.C. para o livro de Joel.
A ocasião imediata para o livro foi uma invasão de gafanhotos e uma seca severa que, combinadas, devastaram o Reino de Judá. A voracidade com que uma praga de gafanhotos desnuda todo o verde, em muitos quilômetros
quadrados, acha-se mais que patente naquela parte do mundo, tanto nos tempos de Joel quanto hoje.

Propósito

Joel falou e escreveu em virtude de duas recentes calamidades naturais, e da iminência de uma invasão militar estrangeira. Seu propósito era tríplice:(1) juntar o povo diante do Senhor numa grande assembléia solene (1.14; 2.15,16);
(2) exortar o povo a arrepender-se e a voltar-se humildemente ao Senhor Deus com jejuns, choro, pesar e clamor por sua misericórdia (2.12-17); e (3) registrar a palavra profética ao seu povo por ocasião de seu sincero
arrependimento (2.18—3.21).

Visão Panorâmica

O conteúdo do livro divide-se em três seções. (1) A primeira seção (1.2-20) descreve a devastação de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos, que arrancou as folhagens das vinhas, árvores e campos (1.7,10),
reduzindo o povo a indescritível penúria. Em meio à calamidade, o profeta conclama os líderes espirituais de Judá a guiar a nação ao arrependimento (1.13,14). (2) A segunda seção (2.1-17) registra a iminência de um juízo divino
ainda maior, proveniente do Norte (1.1-11), na forma de (a) outra praga de gafanhotos descrita metaforicamente como um exército de destruidores, ou (b) uma invasão militar literal. De novo, o profeta soa a trombeta espiritual em
Sião (2.1,15), conclamando grande assembléia solene para que os sacerdotes e todo o povo busquem sinceramente a misericórdia divina, com arrependimento, jejuns, clamores e genuíno quebrantamento, diante do Senhor (2.12,
17). (3) A seção final (2.18—3.21) começa declarando a misericórdia de Deus em face do arrependimento sincero do povo (os verbos hebraicos de 2.18,19a indicam ação completada, e devem ser traduzidos no tempo passado).
O humilde arrependimento de Judá e a grande misericórdia de Deus dão ocasião às profecias de Joel a respeito do futuro, abrangendo a restauração (21.19b-27), o derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade
(2.28-31) e o juízo e a salvação no final dos tempos (3.1-21).

Características Especiais

Cinco aspectos básicos caracterizam o livro de Joel. (1) É uma das obras literárias mais esmeradas do AT. (2) Contém a profecia mais profunda no AT a respeito do derramamento do Espírito Santo sobre toda a humanidade. (3)
Registra numerosas calamidades nacionais — pragas de gafanhotos, seca, fome, incêndios arrasadores, invasões militares, desastres nos céus — como juízos divinos em decorrência da desintegração espiritual e moral do povo de
Deus. (4) Enfatiza que Deus, às vezes, opera sobrenaturalmente na história através de calamidades naturais e conflitos militares a fim de levar a efeito o arrependimento, o avivamento e a redenção da humanidade. (5) Oferece o
exemplo de um pregador que, em virtude de sua estreita comunhão com Deus e estatura espiritual, conclama o povo de Deus a arrepender-se de modo decisivo, em âmbito nacional, numa hora crítica de sua história, e consegue
resultados positivos.

O Livro de Joel ante o NT

Vários versículos de Joel contribuem poderosamente à mensagem do NT. (1) A profecia a respeito da descida do Espírito Santo (2.28-32) é citada especificamente por Pedro em seu sermão no dia de Pentecoste (At 2.16-21),
depois de o Espírito Santo ter sido enviado do céu sobre os 120 membros fundadores da igreja primitiva, com as manifestações do falar noutras línguas, da profecia e do louvor a Deus (At 2.4,6-8,11,17,18). (2) Além disso, o
convite de Pedro às multidões, naquela festa judaica, a respeito da necessidade de se invocar o nome do Senhor para ser salvo, foi inspirado (parcialmente) em Joel (2.32a; 3.14; ver At 2.2, 37-41). Paulo também cita o mesmo
versículo (ver Rm 10.13). (3) Os sinais apocalípticos nos céus que, segundo Joel, ocorreriam no final dos tempos (2.30,31), não somente foram lembrados por Pedro (At 2.19,20), mas também referidos por Jesus (e.g., Mt 24.29) e
por João em Patmos (Ap 6.12-14). (4) Finalmente, a profecia de Joel a respeito do julgamento divino das nações, no vale de Josafá (3.2, 12-14), é desenvolvida ainda mais no último livro da Bíblia (Ap 14.18-20; 16.12-16;
19.19-21; 20.7-9).
Há dimensões tanto presentes quanto futuras em todas as aplicações de Joel no NT. Os dons do Espírito que começaram a fluir através do povo de Deus, no Pentecoste, ainda se acham à disposição dos crentes (cf. 1 Co
12.1—14.40). Além disso, os versículos que precedem a profecia a respeito do Espírito Santo (i.e., a analogia da colheita com as chuvas temporãs e serôdias, 2.23-27) e os versículos que se seguem (i.e., os sinais que se darão nos
céus no final dos tempos, 2.30-32) indicam que a profecia sobre o derramamento do Espírito Santo (2.28,29) inclui não somente a chuva inicial no Pentecoste, como também um derramamento final e culminante sobre toda a raça
humana no final dos tempos.
 

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NOTAS DE JOEL CAPÍTULO  1º

1.1 PALAVRA DO SENHOR. O profeta indica que a sua mensagem é a própria palavra que recebeu da parte do Senhor. Por isso, tem relevância para todas as gerações de crentes.
1.2 OUVI ISTO, VÓS, ANCIÃOS. O povo de Deus havia sido atingido por terrível catástrofe. Para Joel, tal crise fora enviada por Deus para que os anciãos e o povo se voltassem ao Senhor.
1.4 LAGARTA. A natureza da crise constituía-se de uma praga de gafanhotos que varrera o país. A região rural e toda a vegetação foram destruídas; o povo enfrentava severa fome. O significado exato das quatro palavras aqui empregadas (lagarta, gafanhoto, locusta e pulgão) para descrever os gafanhotos é incerto. Acredita-se que representem as etapas sucessivas do crescimento do inseto.
1.5 DESPERTAI, ÉBRIOS. A embriaguez é o único pecado específico mencionado em Joel. Sua inclusão indica, provavelmente, que a sensibilidade moral dos israelitas para com o pecado e o mal ficou tão embotada que os impedia de reconhecer que, de fato, haviam ofendido a santidade de Deus. A igreja deve tomar cuidado para não assimilar os costumes do mundo, pois isto entristece ao Espírito Santo (ver Ef 4.30 nota; ver o estudo A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE)

1.6 UMA NAÇÃO. Os gafanhotos são comparados ao exército de uma grande e poderosa nação.

1.14 SANTIFICAI UM JEJUM... CLAMAI AO SENHOR. Em conseqüência da devastação da terra, e da aflição entre o povo, Joel conclama-o a intensificar o luto, a clamar dia e noite a Deus com jejum e oração, e a arrepender-se de todo pecado. Hoje, talvez, o povo de Deus não experimente pragas literais de gafanhotos, mas é provável que veja suas congregações devastadas por aflições, pecados e doenças que angustiam famílias inteiras (cf. 1 Co 11.30-32). O conselho bíblico para se resolver tais impasses é que os pastores e leigos reconheçam, igualmente, com a máxima urgência, a necessidade de ajuda, poder e bênção de Deus. Devem voltar-se a Ele com a sinceridade, intensidade, arrependimento e intercessão descritos por Joel (vv. 13,14; 2.12-17).

1.15 O DIA DO SENHOR. Este "dia" é o tema principal do livro de Joel (cf. 2.1,11,31; 3.14). Pode referir-se:

(1) a um julgamento divino sobre o povo de Deus ou sobre outras nações da época; ou

(2) ao Juízo Final de Deus sobre toda a impiedade, que incluirá a tribulação dos sete anos e a volta de Cristo para reinar sobre a terra (ver 1 Ts 5.2 nota). Neste ponto do livro, Joel refere-se primordialmente ao julgamento divino de sua época, embora não deixe de ser uma advertência quanto ao dia vindouro. Joel fala mais a respeito do derradeiro "dia do Senhor" nos próximos dois capítulos.

 

 

 

 

 

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NOTAS DE JOEL CAPÍTULO  2º

2.1,2 TOCAI A BUZINA. Joel intensifica sua advertência ao referir-se às "trevas" e "tristeza", símbolos de juízo e destruição. A resposta apropriada ao dia do juízo divino é temor e tremor.

2.13 RASGAI O VOSSO CORAÇÃO. O profeta reivindica corações contritos e quebrantados (Sl 51.17). Se os israelitas se apartassem de seus pecados, e voltassem para Deus, Ele teria misericórdia do povo. É característica básica do Senhor mostrar-se misericordioso e compassivo para com os seus, se estes se arrependerem sinceramente de seus maus caminhos (ver o estudo OS ATRIBUTOS DE DEUS)

2.17 MINISTROS DO SENHOR. Quando os ministros do Senhor vêem sofrimento e devastação entre o povo, devem eles mesmos dar o exemplo de contrição, e voltarem-se a Deus com o coração partido, choro e oração intensa. Ele espera que seus ministros intercedam com inteireza de coração para que o povo seja poupado da calamidade física e espiritual. O Senhor deseja que eles implorem dia e noite pelo derramamento de sua graça e de seu Espírito sobre todos (vv. 18-29). Só então o povo será restaurado e renovado em seu amor e dedicação a Deus.

2.18 ENTÃO, O SENHOR... SE COMPADECERÁ DO SEU POVO. Quando o povo se humilha diante de Deus, busca a sua face em oração e aparta-se dos caminhos ímpios (ver 2 Cr 7.14 notas), Deus ouve do céu, revoga seu juízo temporal, renova a terra e derrama-lhe a bênção (vv. 18-20). Noutras palavras, atende as orações provenientes de corações arrependidos e humilhados. Além disso, a oração persistente e sincera em prol do avivamento resultará no derramamento do Espírito de Deus sobre seu povo (ver vv. 28-32).

2.26 O MEU POVO NÃO SERÁ MAIS ENVERGONHADO. Esta promessa depende de o povo de Deus permanecer humilde e fiel. Caso os crentes tornem-se arrogantes, e voltem à senda do pecado, as bênçãos divinas serão retidas e seguir-se-á o juízo.

2.28,29 DERRAMAREI O MEU ESPÍRITO. Joel prediz um dia em que Deus derramará o seu Espírito sobre todo aquele que "invocar o nome do Senhor" (v. 32). Este derramamento resultará num fluir sobrenatural do Espírito Santo entre o povo de Deus. Pedro citou este trecho no dia de Pentecoste, e explicou que o derramamento do Espírito Santo, naquele dia, era o começo do cumprimento da profecia de Joel (At 2.14-21). Esta profecia é uma promessa perpétua para todos quantos aceitem a Cristo como Senhor, pois todos os crentes podem e devem receber a plenitude do Espírito Santo (cf. At 2.38,39; 10.44-48; 11.15-18; ver o estudo O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO). Para mais informações sobre o Espírito Santo, ver os estudos O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO, e A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO)

2.28 VOSSOS FILHOS E VOSSAS FILHAS PROFETIZARÃO. Joel prevê que um dos principais resultados do derramamento do Espírito Santo será a distribuição dos dons espirituais, entre estes o de profetizar. A manifestação do Espírito, através dos dons, torna conhecida a presença de Deus entre o seu povo. O apóstolo Paulo declarou que se a igreja profetiza, o incrédulo será compelido a declarar "que Deus está verdadeiramente entre vós" (1 Co 14.24,25).

2.30,31 PRODÍGIOS NO CÉU. Virá o dia em que a plena realização do derramamento do Espírito, e da oferta de salvação a toda a humanidade, será seguida pelos sinais cósmicos dos últimos tempos e pelo dia do Senhor (cf. Mt 24.29-31). Naqueles tempos, os inimigos de Deus experimentarão a sua ira (cf. Ap 6.12-17). As atuais condições do mundo, examinadas à luz das profecias bíblicas, indicam que tais eventos estão prestes a acontecer (ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO).
 

 

 

 

 

 

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NOTAS DE JOEL CAPÍTULO  3º

3.1-21 NAQUELES DIAS. Este capítulo trata da futura restauração de Israel e do juízo de Deus sobre todas as nações do mundo; Esse juízo incluirá a grande batalha do Armagedom que precederá o reinado de Cristo sobre toda a terra (ver Ap 16.16 nota).

3.2 VALE DE JOSAFÁ. O Vale de Josafá, que em hebraico significa "onde o Senhor julga", é também chamado de "o vale da decisão" (v. 14). É muito provável que seja o mesmo vale de Megido, que fica na região central da Palestina.
Mais importante que sua localização, é a mensagem de que, nele, Deus há de destruir, um dia, todo o mal, vindicar e resgatar o seu povo fiel.

3.3 LANÇARAM A SORTE SOBRE O MEU POVO. Deus condenará as nações pela sua crueldade, e por tratarem os seres humanos como se fossem possessões a serem negociadas por dinheiro e mero prazer. Os crentes devem tomar cuidado com o tratamento que dispensam ao próximo, pois Deus os chamará a prestar contas no dia do juízo caso não procedam com amor e misericórdia (ver Cl 3.25 nota).

3.4-8 TIRO E SIDOM. O Senhor dirige-se às cidades e a uma região que havia sido particularmente cruel com Israel. Esta profecia de juízo foi cumprida, pelo menos em parte, no século IV, ao serem ambas as cidades subjugadas por Alexandre Magno e, posteriormente, por Antíoco III (Ver também Is 23; Ez 26-28; Am 1.9,10).

3.9-16 SANTIFICAI UMA GUERRA. As nações são convocadas a preparar-se para a guerra, pois o Senhor virá contra elas com grande destruição. Os que se opõem a Deus e à sua Palavra terão de prestar contas de seus pecados (ver Ap 14.19 nota; 16.16 nota; cf. Ap 19.11-21). Os crentes devem lembrar-se que a impiedade, a iniqüidade e o mal prevalecerão apenas por um determinado tempo; ao final, o povo de Deus herdará a terra (cf. Sl 37.11; Mt 5.5).

3.13 JÁ ESTÁ MADURA A SEARA. A seara do juízo divino contra as nações está prestes a ocorrer, "porquanto a sua malícia é grande". Quando o pecado chega ao ápice, o juízo é inevitável (cf. Gn 15.16).

3.17-21 O SENHOR HABITARÁ EM SIÃO. O livro de Joel termina com a promessa de que Jerusalém seria libertada de seus inimigos, e a bênção divina haveria de ser derramada sobre o povo de Israel. A bênção consiste, primeiramente, em que Deus habitará entre o seu povo e lhe demonstrará amor e cuidado. Com a destruição dos ímpios, em todas as nações, o reino de Deus prevalecerá. A conclusão do livro de Joel demonstra a seguinte verdade aos israelitas: os que permanecerem em seus maus caminhos enfrentarão a ira divina; os que se arrependerem e buscarem ao Senhor, por outro lado, experimentarão as suas bênçãos, e terão uma eternidade gloriosa.

 

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